Quando eu era pequeno, ver a minha mãe sofrer, sem poder ajudá-la, me
levava ao desespero e quase à loucura. Meus desenhos da época -- eu
desenhava dia e noite -- tinham um tema recorrente: um homem maduro e
forte, com uma barba muito preta, socorria um bebê, um cachorro, uma
velhinha em apuros. Eu queria ser esse homem, é claro. Mas, na ocasião,
tudo o que eu podia fazer pela minha mãe -- ou por quem quer que fosse
-- eram micagens para fazê-la rir por uns momentos. Até hoje tento
aliviar os sofrimentos das pessoas por meio de piadas. Às vezes consigo.
O de C
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