domingo, 3 de abril de 2016

Todo mundo sabe que, nos cursos universitários de filosofia e ciências humanas, no Brasil, não se lê jamais um livro inteiro, apenas apostilas ou pedaços de apostilas; que neles a mera obediência servil aos caprichos ideológicos do professor é infinitamente mais valorizada do que o conhecimento, o talento, a criatividade ou o simples domínio do idioma em que se escreve; que neles não há um só professor capaz de sustentar, sem vexame, dez minutos de debate filosófico ou político com um bosta como eu, que nem terminou a quarta série. Por que, então, continuar fingindo que essas instituições são sérias, em vez de admitir logo que são quadrilhas de falsários, tão confiáveis quanto a idoneidade administrativa do PT, as contas da presidência da República ou o catolicismo da CNBB?

Relendo o parágrafo anterior, notei um detalhe: Vocês já viram um guru com pretensões de infalibilidade, que se coloca a si próprio no topo da hierarquia intelectual e cultiva nos seus alunos a obediência servil e a adoração idolátrica, referir-se a si mesmo como "um bosta que nem terminou a quarta série"? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

Deus escreve direito por linhas tortas e revela aos zés-manés o que esconde dos doutores. Se eu tivesse ao menos terminado a porra da quarta série, o vexame dos ilustres professores universitários que se melam de alto a baixo ao discutir comigo seria um pouco menor...

Deus inventou o Olavo para que a desmoralização da classe universitária brasileira fosse completa, indisfarçável e indesculpável.

O de C


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