1) O Reinaldo Azevedo teve a suprema cara-de-pau de me classificar
entre os adeptos da "intervenção militar". Este vídeo mostra que já
estava desmentido com dois anos de antecedência e prova, dessa maneira,
que ele não cumpre o dever elementar de informar-se antes de sair
atribuindo opiniões àqueles que deseja achincalhar:
https://www.youtube.com/watch?v=-R6cI9rdtKE
2) Também não é nem um pouco decente ele dizer que nunca freqüentou os meus cursos e, no mesmo instante, sair fazendo
diagnósticos pejorativos de psicanalista de botequim sobre a relação
que mantenho com os meus alunos, da qual ele acabou de confessar que
jamais foi testemunha.
3) Ele imagina que, repetindo "O cel. Ustra
foi torturador, sim", consegue dar a impressão de que fala baseado em
sentença judicial de domínio público. Isso só prova que ele nunca leu a
sentença, na qual aquele oficial, na realidade, não foi acusado de
torturar ou mandar torturar quem quer que fosse, mas sim apenas de
OMISSÃO ante abusos cometidos na repartição sob o seu comando. A
sentença, aliás, é de cunho CÍVEL, o que, talvez para grande espanto
desse palpiteiro, exclui, por definição, a possibilidade de valer como
atestado de uma culpa penal. Pior ainda, a sentença AINDA ESTÁ EM
APELAÇÃO e suas conclusões não podem, portanto, servir como prova de
coisa nenhuma. Só resta então, como último recurso, balançar as banhas
diante de uma câmera de TV, exclamar: "Foi torturador, sim! Foi
torturador, sim! Foi torturador, sim!", fazer de conta que acredita no
que está dizendo e cruzar os dedos para que a acusação de "torturador"
resvale sobre quem diga umas palavrinhas em favor do cel. Ustra, sobre
quem, como eu, defenda o direito de o deputado Bolsonaro dizer essas
palavrinhas e, por fim, sobre quem defenda o meu direito de defender
esse direito. Fora do tucanopetismo são todos torturadores.
4) Para
dar mais credibilidade a esse golpe de teatro, a prima-dona do tucanismo
jornalístico tem de lançar mais alguns perdigotos cerebrais na direção
das suas vítimas, acusando-as de querer promover um massacre de gays...
5) Se no curso dessa performance o ator ainda repete "Não tenho medo,
não tenho medo, não tenho medo", coisa que ninguém havia lhe perguntado,
ele só revela com isso a necessidade compulsiva de fingir valentia para
ocultar, como pode, o tremor indisfarçável que percorre a sua
gelatinosa espinha.
6) Por favor, não me venham com apelos à
"união". Não pode haver união entre quem desejaria extinguir o movimento
comunista brasileiro (com fachada petista ou tucana, dá na mesma) e
quem se esforça para salvá-lo mediante o sacrifício barato da sua mais
inepta e caricatural representante.
O de C
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