Com exceção de pequenos grupos católicos e de uma parcela da antiga
UDN, o Brasil nunca teve uma direita ideológica. O espaço que a ela
caberia foi ocupado, em parte, por políticos fisiológicos, em parte por
semifascistas assanhados. É por isso que, tão logo derrubado o muro de
chumbo que durante quarenta anos reduziu a direita ao mais completo
silêncio, apareceram, junto com estudantes bem intencionados mas
inexperientes, tantos picaretas, carreiristas e aproveitadores. Aos
poucos a diferença se tornará visível, mas, como ensina a Bíblia, isso
só acontece quando o joio está crescidinho.
O de C
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