Os padecimentos reais e imaginários de uns dois mil esquerdistas no
período militar foram mais amplamente documentados na literatura, no
cinema, no teatro, na música e na TV do que os sofrimentos e
perplexidades de duzentos milhões de brasileiros ao longo das últimas
quatro décadas.
É uma pena que, tão logo rompido o muro da hegemonia intelectual
esquerdista, tantas das novas vozes se desgastem na luta política
imediata em vez de estudar, compreender e documentar a vida brasileira
em profundidade. Quatro décadas de história da psique nacional irão para
o esgoto do esquecimento sem deixar vestígios.
O de C
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