domingo, 13 de março de 2016

Os padecimentos reais e imaginários de uns dois mil esquerdistas no período militar foram mais amplamente documentados na literatura, no cinema, no teatro, na música e na TV do que os sofrimentos e perplexidades de duzentos milhões de brasileiros ao longo das últimas quatro décadas.

É uma pena que, tão logo rompido o muro da hegemonia intelectual esquerdista, tantas das novas vozes se desgastem na luta política imediata em vez de estudar, compreender e documentar a vida brasileira em profundidade. Quatro décadas de história da psique nacional irão para o esgoto do esquecimento sem deixar vestígios.

O de C

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