Como observei abundantemente nos últimos dias, ATÉ HOJE a retórica da
esquerda repete o vocabulário de cacoetes verbais da campanha
"antifascista" criada nos anos 30 do século passado por Willi Münzenberg
para camuflar a colaboração secreta da URSS com o governo de Hitler,
que culminaria na invasão conjunta da Polônia. Basta isso para avaliar a
extensão e profundidade da influência da KGB na história cultural do
mundo. Até num país periférico e falido a voz de Stalin ainda ecoa por
meio de milhões de bocas, decorrido o prazo de quase um século. Basta
também para medir a vulnerabilidade patética do Ocidente a essa
influência, tanto mais penetrante quanto menos reconhecida publicamente.
O de C
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