quarta-feira, 30 de março de 2016

Não deveria ser preciso explicar isto, mas, numa época em que o movimento comunista em massa adotou a fórmula estratégica de Antonio Gramsci, só uma parcela ínfima dos seus agentes se apresenta ostensivamente como comunista. Todos os outros se escondem por trás de uma variedade alucinante de fachadas e falsas identidades. Nenhum partido comunista pode se tornar "um poder onipresente e invisível" -- expressão do próprio Gramsci -- se cada um que trabalha para ele vem com uma foice e um martelo estampados na testa.

A CNBB, enquanto entidade, é parte integrante do movimento comunista, e nada mais. Se alguns de seus membros nem sabem disso, também não sabem que sua ignorância é elemento essencial do cálculo gramsciano.

O de C

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