O Lula não se levanta mais. Se não for preso agora, será daqui a pouco. Comecem a se preocupar com os tucanos.
Aconteça o que acontecer, a única força política organizada que está
disputando o poder são os tucanos -- os mesmos que entregaram o governo
ao PT de mão beijada. Eles são o próximo problema, pelo menos até 2018.
Getulio Vargas era um tipo epileptóide, trágico, com enormes reservas
de violência guardadas sob a aparência plácida. O Lula é apenas um
histérico, um ator. Ele não é uma cópia nem um sucessor do Getúlio. É a
caricatura dele.
Eu não condenaria o Lula à prisão, mas a levar 60 chineladas na
bunda, em público, com transmissão ao vivo por rede nacional de
televisão. Finda a execução da pena, os juízes diriam ao réu:
-- O senhor está livre. Pode ir para casa e pedir para Dona Marisa aplicar uma salmoura no seu bumbum.
Não tenham ódio do Lula. O ódio dignifica o seu objeto, investindo-o
de um poder intimidatório que ele nunca teve. Como se pode ter ódio de
um tipinho tão ridículo, de um autêntico bostinha desprovido de qualquer
força própria?
O "carisma" do Lula é tão real quanto a santidade do Betinho. Invenção de marqueteiro e nada mais.
A única força do Lula é a coitadice que sempre lhe deu o privilégio de ser poupado e paternalizado pelos seus adversários.
Só se odeia aquele a quem se teme -- e, cá entre nós, o cidadão
precisa estar muito louco para chegar a temer um fantoche deplorável.
Getúlio Vargas saiu da vida para entrar na história. Lula sairá da
história para entrar no esquecimento. Um dia o Brasil sentirá vergonha
de tê-lo levado a sério.
Esse hominho jamais passou de um personagem da Escolinha do Golias.
O último personagem temível que existiu na esquerda brasileira foi o Carlos Marighela. Depois, só sagüis e bufões.
A única força da esquerda nacional reside no coração mole e no cérebro preguiçoso dos seus adversários.
A estratégia da "revolução cultural" consiste em amolecer corações e pintos.
Quando você consente em respeitar e temer indivíduos que nada têm de
respeitável ou temível, você se torna cúmplice do seu próprio ludíbrio.
Nisso reside toda a mágica da "revolução cultural".
Um dia você descobre que Antonio Gramsci era apenas um anãozinho
pervertido -- e passa o resto da vida tentando esconder o mico que pagou
ao levá-lo a sério.
Gramsci passou anos estudando as mudanças do sentido das palavras e
fazendo disso um instrumento da manipulação revolucionária das
consciências. E pensar que muita gente viu nele alguma nobreza de
caráter, puta merda!
Não é porque o sujeito foi preso por um filho da puta que deixa de ser ele próprio um filho da puta.
O de C
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