terça-feira, 15 de março de 2016


No tempo em que Hitler prometia uma "solução final" para o "problema judaico", os judeus não eram na Alemanha nenhum bando de recém-chegados ilegais mal ajustados ao ambiente, vivendo de furtos, homicídios e tráfico de drogas. Eram uma elite intelectual tão bem integrada na cultura alemã que, em muitos campos, chegavam a ser os seus representantes mais ilustres e mais típicos. Toda analogia entre o discurso antijudaico de Hitler e as propostas do sr. Donald Trump contra a imigração ilegal é uma figura de linguagem tão deslocada, tão forçada, que deveria bastar para se autodenunciar, no ato, como mera fraude e assassinato de reputação. Nunca a "reductio ad Hitlerum" foi tão despropositada na sua aplicação e tão criminosa nos seus fins.

O humanitarismo fingido da demagogia esquerdista não passa de uma toxina verbal destinada a amolecer corações, cérebros e pintos. O sr. Kasich, entre lágrimas de crocodilo, afirma que "os ilegais são imagens e semelhanças de Deus". Com certeza, E não deixarão de sê-lo quando forem devolvidos ao México ou à Síria.

Não se pode pronunciar o nome "Hilter" sem que logo apareçam os nazistinhas de sempre, repetindo os velhos chavões da propaganda anti-semita como se fossem argumentos históricos respeitáveis e puxando discussões que não levam a parte alguma, "Non raggionam di lor..."

Quantas vezes será preciso explicar que raças e nacionalidades NÃO SÃO agentes históricos, que nenhuma ação política, econômica, cultural ou militar lhes pode ser atribuída exceto metonimicamente?

Noventa por cento dos crimes e iniquidades praticados por governos tiveram como justificativa pretextual alguma forma de pensamento metonímico. O pensamento metonímico é o resíduo animal da racionalidade humana.

Uma frase como "Os judeus declararam guerra à Alemanha" é pensamento metonímico em potência máxima.

Os irmãos Koch estão na linha de frente da guerra anti-Trump, ao lado de George Soros. Com esses direitistas, quem precisa de esquerdistas?

Pensamento metonímico consiste em acreditar que quando você enfia o dedo no cu a sua pessoa inteira se torna invisível.

O de C






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