domingo, 13 de março de 2016

O tucanato, que apadrinhou a ascensão do petismo, colaborou na roubalheira, endossou a fraude da Smartmatic, desprezou os movimentos de protesto quando estes eclodiram com plena força em março de 2015 e só aderiu a eles tardiamente quando viu que corria o risco de afundar junto com o barco furado petista, conseguiu operar a mágica das mágicas: usando a linguagem macia da união, da normalidade institucional e do apartidarismo, usurpou a iniciativa do povo com a ajuda do MBL e do Reinaldo Azevedo, posou de líder retroativo dos protestos e colocou cada patriota brasileiro na posição desconfortável de escolher entre favorecer o petismo, boicotando a passeata do dia 13, ou participar dela e alavancar a conquista do poder pelo oportunismo tucano.
Só há uma solução: Participar e vaiar a um tempo petistas e tucanos, cocôs da mesma privada.

Um mérito não se pode negar aos tucanos: no meio de toda a onda antipetista, só eles tiveram, desde o início, uma estratégia, ainda que voltada totalmente ao benefício próprio. Os demais tinham somente a emoção, e, como sempre, os emotivos acabaram caindo na armadilha dos racionais.

A atitude dos políticos tucanos, indo a reboque da massa com atraso monumental e ainda tentando posar de líderes retroativos, é a GARANTIA INFALÍVEL de que são tão confiáveis quanto o Lula. Não há, no espaço territorial brasileiro, lugar suficiente para o povo e o PSDB. Um deles vai morrer.

A notícia de que os irmãos Koch estão financiando o movimento de protesto no Brasil talvez não seja de todo falsa. É bem possível que o dinheiro deles esteja indo para o bolso tucano, comprometendo assim, em benefício de alguns, a imagem do movimento inteiro. É preciso tirar isso a limpo o quanto antes.


O de C

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