O tucanato, que apadrinhou a ascensão do petismo, colaborou na
roubalheira, endossou a fraude da Smartmatic, desprezou os movimentos de
protesto quando estes eclodiram com plena força em março de 2015 e só
aderiu a eles tardiamente quando viu que corria o risco de afundar junto
com o barco furado petista, conseguiu operar a mágica das mágicas:
usando a linguagem macia da união, da normalidade institucional e do
apartidarismo, usurpou a iniciativa do povo com a ajuda do MBL e do
Reinaldo Azevedo, posou de líder retroativo dos protestos e colocou cada
patriota brasileiro na posição desconfortável de escolher entre
favorecer o petismo, boicotando a passeata do dia 13, ou participar dela
e alavancar a conquista do poder pelo oportunismo tucano.
Só há uma solução: Participar e vaiar a um tempo petistas e tucanos, cocôs da mesma privada.
Um mérito não se pode negar aos tucanos: no meio de toda a onda
antipetista, só eles tiveram, desde o início, uma estratégia, ainda que
voltada totalmente ao benefício próprio. Os demais tinham somente a
emoção, e, como sempre, os emotivos acabaram caindo na armadilha dos
racionais.
A atitude dos políticos tucanos, indo a reboque da massa com atraso
monumental e ainda tentando posar de líderes retroativos, é a GARANTIA
INFALÍVEL de que são tão confiáveis quanto o Lula. Não há, no espaço
territorial brasileiro, lugar suficiente para o povo e o PSDB. Um deles
vai morrer.
A notícia de que os irmãos Koch estão financiando o movimento de
protesto no Brasil talvez não seja de todo falsa. É bem possível que o
dinheiro deles esteja indo para o bolso tucano, comprometendo assim, em
benefício de alguns, a imagem do movimento inteiro. É preciso tirar isso
a limpo o quanto antes.
O de C
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