Luciano Ayan:
Desde logo, não tenho satisfações a dar a um
cara-de-pau que esconde a cara, senta no pau e, protegido então por uma
confortável invisibilidade, se faz de valente, emitindo ultimatos como
se fosse o comandante do cerco a uma fortaleza.
Em segundo lugar, já
estou com o saco cheio de gente que pensa por chavões, carimbando-me
ora de intervencionista, ora de anti-intervencionista, como se "tomar
posição" diante de hipóteses inexistentes fosse a mais alta demonstraç
ão de coragem e civismo.
Até agora, por pura solidariedade moral abstraída de considerações
estratégicas, apoiei TODAS as manifestações anti-PT, mesmo quando me
pareciam inconsequentes e condenadas ao fracasso, e não hesito em fazer o
mesmo com a do dia 13. Como todas, moralmente está certa,
estrategicamente é nada mais que um peidinho de neném.
O que não
posso admitir é esse duelo de poses entre os "democratas autênticos" que
prometem uma impossível solução parlamentar e os "patriotas autênticos"
que anunciam uma intervenção militar igualmente inviável.
Vocês são todos uns veadinhos bobocas, só têm pose e garganteio e, pior, nunca aprendem nada com a derrota e a humilhação.
A ascensão do PT ao poder foi precedida de QUARENTA ANOS de análises e
preparações estratégicas. A "direita" quer desfazer tudo da noite para o
dia, mediante peidos emotivos e grotescas "tomadas de posição", uns
posando de democratas impolutos, outros ostentando valentia militarista
por baixo das saias das suas mamães.
Luciano Ayan é um mentiroso abjeto. "Em setembro de 2015 Olavo de
Carvalho absurdamente atacou os movimentos de rua", diz ele. Ataquei a
PARALISAÇÃO dos movimentos de rua, substituídos pela estúpida romaria a
Brasília, que tirou a iniciativa do povo e a passou aos políticos que a
massa desprezava.
Luciano Ayan, mostre a sua cara, Todo mundo está cansado de conversar com a sua bunda anônima.
Após os protestos de março de 2015, o passo seguinte tinha de ser,
obrigatoriamente, a ORGANIZAÇÃO DA MASSA em comitês permanentes, com uma
linha de comando e uma rede de comunicações. Incapazes de dar esse
passo, os líderes emergidos do nada preferiram entrar em lindas
discussões sobre hipóteses irrealizáveis e estão nisso até hoje. Um
concurso de poses.
Quando, quando, quando, puta merda, vão parar com o teatrinho e
começar a ORGANIZAR A MASSA -- não para protestos de domingo, mas para
ações permanentes?
Se o foco de tudo for apenas "derrubar a Dilma", isso só poderá ser
feito, no momento, por meio da classe política, reduzindo a massa à
condição de pedinte e reforçando o estamento burocrático que há décadas
esmaga o país.
Uma ação de maior envergadura, necessária e urgente,
supõe a organização da massa, que, obcecados pelo fetiche "Dilma" e pelo
slogan "impeachment", os distintos "líderes" nem começaram ainda.
"Tirar a Dilma"? E de que serve isso, depois que -- só para dar um
exemplo -- milhares de tipos como Luciano Ayan, Pirrôlas, Sakamotos e
tutti quanti já viraram "formadores de opinião"?
Quem pode
acreditar que a mera destruição de um cadáver vai recolocar o Brasil nos
eixos? A degradação mental e moral do país já foi fundo demais, a esta
altura o impeachment da Dilma é só sacrifício inócuo de um bode
expiatório.
Vocês já se esqueceram do ministro da Educação do FHC,
Paulo Renato, que, quando os estudantes brasileiros tiraram o último
lugar no teste do PISA, disse que "poderia ter sido pior"? Isso foi uns
TREZE anos atrás.
Vocês acham MESMO que a escala de valores morais do FHC é diferente da do Lula?
Protestos de rua só servem para completar ou começar a organização da
massa. Qualquer "community organizer" de doze anos de idade sabe disso.
Sem organização da massa, esses protestos têm no máximo um papel
propagandístico, mas toda propaganda se dirige a um alvo ao qual
transfere o verdadeiro poder de ação. No Brasil esses protestos viraram
fetiches, sacrifícios de galinhas pretas no altar da classe política. O
do dia 13 só tem por finalidade consagrar o Parlamento corrupto como
salvador da pátria. É melhor do que o PT no poder? É, mas só um
pouquinho.
Para uns certos fulanos, "democracia" é tucanato. Tudo o mais é
golpismo, militarismo e extremismo. É compreensível que se apeguem a
esse truque de linguagem. Não têm mais nada a oferecer além dos mitos
fundadores da "Nova República".
Destruir a Dilma para salvar a "Nova República" é abortar um bebê para salvar a mãe.
Corrupção, comunismo, criminalidade galopante e degradação da
sociedade são os produtos mais perfeitos e acabados da "Nova República".
Ela foi criada PARA ISSO. Salvá-la é matar o Brasil.
A Nova República foi a vingancinha e a chance áurea dos esquerdistas.
Frustrados por vinte anos, voltaram com uma fome dos diabos e não
pararam de comer desde então. Nem vão parar agora. A Dilma, a esta
altura, é só um osso de frango que voa pela janela do restaurante.
É impossível uma pessoa adulta em seu juízo perfeito não perceber que
a "Nova República" veio para entregar o poder, eternamente, ao conluio
PT-PSDB, com o PMDB no meio a título de vaselina.
Se aceitarem o
impeachment da Dilma, legitimando a eleição fraudulenta uma vez que só
pode sofrer impeachment o governante legitimamente eleito, qual pretexto
haverá para NÃO entregar a presidência ao Michel Temer? E como será
possível, depois disso, processar os fraudadores de uma eleição que o
Parlamento acabou de confirmar como legítima pela segunda vez?
Submeter a Dilma a impeachment é salvar, no ato, a Smartmatic, o Toffoli, o STE e o STF inteiros.
Todo brasileiro consciente e patriota luta pela CASSAÇÃO DOS MANDATOS, não pelo impeachment.
O
impeachment é um recurso válido numa democracia normal em pleno
funcionamento. Lutar por ele é impor ao povo a impressão de que o Brasil
É essa democracia, não um regime farsesco em que só 23 pessoas têm
acesso à contagem de votos na eleição presidencial. Todo adepto do
impeachment é cúmplice dessa farsa, e não tem o mais mínimo respeito
pelo povo cujos votos foram fraudados.
Por que raios, afinal, o
PSDB e todos os mentores do MBL foram os primeiros a confirmar a
legitimidade da eleição fraudulenta? Terá sido por patriotismo, por amor
à honestidade e à decência?
No Brasil cada palpiteiro se considera líder de alguma coisa, e não é
de estranhar que todos me tratem como se eu fosse um deles -- o
ideólogo e chefe de uma facção política. Esse fenômeno, em si, já
ilustra a confusão mental alucinante em que este país mergulhou.
É inconcebível, para pessoas famintas de cargos e chefias, acreditar
que alguém simplesmente NÃO QUEIRA liderar coisa nenhuma e se contente
com o seu papel de analista da situação.
Sou tão indiferente a essas coisas que JAMAIS passo palavras-de-ordem
nem mesmo a entidades que eu mesmo fundei e que professam, livremente,
seguir o que entendem ser a minha "orientação".
Criei essas entidades para estimular o debate e não para dirigi-lo.
Para cada Zé-Ruela que sonha em ser o salvador da pátria, isso é
inconcebível.
Como desapareceu a alta cultura e só sobrou a política, quem quer que
tente agir na esfera da alta cultura será ouvido como político.
O impeachment só serve como mal menor. Mas não muito menor.
Também é inconcebível, a pessoas afetadas da síndrome de
Dunning-Kruger, admitir que alguém reconheça suas limitações e se
contente em fazer o que sabe.
A maior parte das pessoas não raciocina mediante conceitos, mas
mediante símbolos aglutinadores, sínteses confusas. Não capta sequer a
diferença entre impeachment e cassação de mandato. A palavra
"impeachment" virou símbolo da cirurgia salvadora, e a maioria nem
percebe que, em vez de realizá-la, ele vai trocá-la por um chazinho.
Graças ao PSDB, ao MBL e similares, o Brasil trocou uma revolução libertadora por um tubo de xilocaína.
É curioso como isso se encaixa precisamente na tradição conciliadora
que Paulo Mercadante descreve em "A Consciência Conservadora no Brasil"
-- tradição que, é claro, não se volta contra o estamento burocrático,
mas, ao contrário, é a base permanente e permanentemente renovada do seu
poder.
Como não perceber que MBLs e similares NÃO QUEREM organizar a massa
precisamente porque desejam apenas usá-la como instrumento de pressão
difusa numa estratégia em que o essencial da iniciativa está nas mãos da
classe política?
Conservar a iniciativa nas mãos da classe política, tomando-a do povo
que a possuiu por uns breves momentos, é o que tantos hoje entendem por
"democracia", chamando tudo o mais de golpismo e extremismo. Essa gente
é tão desonesta e manipuladora quanto qualquer João Santana.
Depois de tudo o que fiz e faço, sozinho e pagando alto preço, ainda
vem gente exigir que eu volte ao Brasil para desempenhar o que lhes
parece ser a missão mais nobre do mundo: concorrer com o Kim Katacokinho
e o Fabio Bostermann na liderança dos movimentos. Vão à PQP.
Num país de dimensões continentais, com uma capital escassamente
povoada e distante dos centros mais populosos, só um cretino de marca
pode imaginar que grandes manifestações de rua devem ser o instrumento
principal de luta contra um governo. Organização da massa, combate
ideológico local, ocupação de espaços, desobediência civil, panelaços,
vaias e protestos concentrados em alvos individuais são MUITO mais
eficientes. Também é claro que esses meios devem ser usados não como
meio de pressionar a classe política, mas como instrumentos diretos de
desmantelamento da cadeia de comando.
Não recomendei a ninguém que apoiasse ou boicotasse a passeata do dia
13. Não disse uma porra de uma palavra a respeito, e já apareceram
centenas de malucos discutindo as opiniões imaginárias que me atribuem.
A partir de março de 2015, o Brasil tinha dois caminhos possíveis:
organizar a massa, partir para a desobediência civil e, derrubando o
sistema, criar uma democracia efetiva; ou maquiar a crise, transferindo a
iniciativa da massa para os velhos políticos de sempre, concentrando a
indignação pública num alvo simbólico -- a sra. Dilma Rousseff -- e
salvando a "Nova República", isto é, o estamento burocrático que criou o
PT e lhe entregou o poder. Era uma escolha entre a revolução e a farsa.
A primeira hipótese parece superada. O momento foi perdido. Resta agora
dar à palhaçada os ares de um feito heróico, com muitos discursos
patrióticos, lágrimas de civismo e todo mundo cantando o Hino Nacional
com a mão no coração, como nos versos épicos de "Batatinha quando
nasce".
A geração do Reinaldo Azevedo (à qual pertenço cronologicamente mas
não moralmente) está presa numa visão hipnótica na qual só existem duas
forças: a "Nova República" e a "ditadura militar". Vendo com horror a
hipótese de um golpe militar que os militares não querem dar de jeito
nenhum, defendem a "Nova República", de unhas e dentes, contra um perigo
inexistente e não percebem que, de fato, ELA é o único perigo. As
grandes tragédias e derrotas nascem quando os homens se apegam a hábitos
cognitivos consagrados e não enxergam o que está bem diante do seu
nariz.
Luciano Ayan é o Dr. Pirrôla do jornalismo. Sua missão é confundir,
falsificar, macaquear, distorcer, desnortear e fazer-se de gostosão.
Nada mais.
Em março de 2015 a escolha era esta: Ou derrubávamos o estamento
burocrático e criávamos uma democracia de verdade, ou pedíamos que ele
derrubasse a Dilma por nós e continuasse lá em cima todo pimpão. O MBL
foi criado para que esta última alternativa prevalecesse, e tudo indica
que vai conseguir.
O primeiro, mais inevitável e mais profundo efeito do impeachment
será salvaguardar de toda punição os fraudadores da eleição
presidencial.
Se você não sabe fazer política exceto por meio dos deputados e
senadores que você mesmo elegeu, eles serão sempre os comandantes e você
o comandado. Um dia o Reinaldo Azevedo perceberá o erro monstruoso que
cometeu ao pensar que isso é democracia.
Nicholas Rubashov para Olavo de Carvalho
Olavo
de Carvalho, a personagem "Luciano Ayan" mantinha, na época do Orkut,
um perfil fake cujo nickname era "Snowball". Há inúmeras provas de que
Snowball é um fake do fake "Luciano Ayan", e vou apresentá-las aqui.
Fui testemunha de tudo isso no Orkut -- presenciei a atuação do
"Snowball" em comunidades como "Céticos S.A." e várias outras. O perfil
fake "Snowball" pretendia ser, naquela época, um embaraço a "céticos" e
"ateus militantes" na extinta rede social, pois passava o dia inteiro
tentando "refutar" os militantes incréus e provar que Deus existe. Hoje,
segundo dizem, "Luciano Ayan" é um ateu.
"Luciano" decidiu então
ampliar sua militância contra os descrentes e criou os sites
"quebrandoneoateismo.com.br" e "lucianoayan.com.br", ambos os domínios
pertencentes à entidade Mateus Minuzzi:
domínio: quebrandoneoateismo .com.br
entidade: Mateus Minuzzi
nome: Mateus Minuzzi Freire da Fontoura Gomes
e-mail: snowball.orwell@HoT mail.com
criado: 28/01/2011
alterado: 28/01/2011
provedor: UOLHOST (22)
domínio: lucianoayan .com.br
entidade: Mateus Minuzzi
nome: Mateus Minuzzi Freire da Fontoura Gomes
e-mail: snowball.orwell@HoT mail.com
criado: 28/01/2011
alterado: 28/01/2011
provedor: UOLHOST (22)
As provas de que "Luciano" e "Snowball" são a mesma pessoa estão reunidas esmagadoramente aqui:
https://blogdomensalao.wordpress.com/…/luciano-ayan-uma-br…/
Acreditar que "Mateus Minuzzi" é um "laranja" do sujeito por trás do fake "Luciano Ayan" seria demasiada ingenuidade.
Eis o perfil de Mateus Minuzzi: https://www.facebook.com/mateus.minuzzi
Isso fornece evidência crível de que Mateus e "Luciano" são o mesmo
indivíduo. Grande abraço, meu mestre de ontem, hoje e sempre.
Meus dados pessoais, meu endereço, meus documentos e até detalhes da
vida da minha família circulam em centenas de blogs, pelo menos um deles
citado na página do Ayan. Bastou publicar nome, CPF e endereço do Ayan,
e já apareceram inumeráveis fakes clamando pelo "respeito à
privacidade". Para esses canalhas, é normal, decente e até moralmente
obrigatório que entre dois debatedores, um fique totalmente exposto e o
outro completamente protegido sob o manto de uma confortável
invisibilidade. ,
Todos os fakes do Ayan estão desesperados, pulando e guinchando como
gremlins. Como discutir com um vigarista que a simples revelação do seu
nome já basta para desmoralizar e aterrorizar?
Em Luciano Ayan, pai de fakes inumeráveis e fake ele próprio, o MBL
encontrou o seu defensor ideal. É o que Goethe chamava de afinidades
eletivas...
Sempre que algum macaquinho assanhado grita que estou louco, confirmo que estou na pista certa.
O exército inteiro dos fakes do Ayan enviou ao Facebook uma carga de denúncias em massa e a página da Leilah foi BLOQUEADA.
Lembrete: a Constituição Brasileira PROÍBE O ANONIMATO. Quem publica
artigos não tem NENHUM direito de reclamar quando seu nome é divulgado.
Dei ao sr. Minuzzi a chance de explicar que ele NÃO É o Luciano Ayan.
Até agora ele fez boca de siri, enquanto dezenas de fakes e ayanettes
esbravejam contra a divulgação do nome, como se o anonimato não fosse
simplesmente inconstitucional neste país. Tudo isso é muito
significativo.
O sujeitinho acha mesmo que fofocagem de fakes na internet é "guerra política". Ele está jogando muito War.
Imaginem se eu ficaria desesperado e furibundo caso alguém divulgasse
que o autor dos artigos do Olavo de Carvalho é o Olavo de Carvalho!
A ameaça de processo é puro blefe, pose, macaquice. Ninguém vai me
processar por violar um pretenso direito que a própria Constituição
proibe.
Prezado Sr. Matheus Minuzzi: O senhor é ou não é o "Luciano Ayan"?
Nunca afirmei que fosse, apenas perguntei. Ou o senhor esclarece isso,
ou vou continuar achando que é.
O Luciano Ayan tentou enganar a Vide Editorial, induzindo-a a
publicar um livro dele sem saber o nome real do autor, o que colocaria a
editora diretamente num conflito com a Constituição federal. Isso já
diz tudo. O Rodrigo Simonsen, que agora está preparando a edição do
livro e sujeitando-se a entrar na encrenca que a Vide evitou, diz que
também não sabe o nome. Eu sei: É Luciano Moita.
Se o MBL não quer se desmoralizar de vez, deve divulgar que não autorizou nenhum "Luciano Ayan" a falar em seu nome.
Há tempos esse "Ayan" macaqueia os meus posts para posar de cristão
conservador e adquirir credibilidade para depois organizar uma jogada
perversa, mentindo contra mim. Nos termos da Constituição, tenho TODO O
DIREITO de saber e divulgar a identidade de quem me difama
A ameaça de processo é o extremo blefe desesperado de um farsante que, escondendo a cara, pôs a bunda à mostra.
Nem mesmo assisti ao hangout pelo qual a indústria de fakes do Ayan
me considera responsável. Nem sequer soube que alguém ia fazer esse
hangout. Não dou orientações quanto a ações políticas específicas, mas
não considero crime o fato de que alguém, inspirado por alguma opinião
minha interpretada corretamente ou não, as crie -- desde que não mintam
dizendo que obedecem a ordens minhas.
É materialmente impossível enfrentar milhares de difamadores,
multiplicados por seus respectivos fakes e acrescidos ainda daqueles que
me criticam por responder a algum ataque, mesmo que eu o faça com notas
brevíssimas. Nunca houve no Brasil uma campanha de assassinato de
reputação com essas proporções. É fenômeno único na história nacional.
Matheus Minuzzi informa que ele NÃO É o "Luciano Ayan". Não pode ser
mesmo, pois tem apenas 24 anos e as vigarices do Ayan remontam a uma
década e meia atrás. Curiosamente, o Ayan acha que com essa revelação me
desmoralizou por completo, o que é no mínimo mais uma pose do
palhaço-mor, produtor recordista de fakes da internet. Pois, de um lado,
não acusei o Minuzzi de nada, apenas perguntei se ele era o Ayan, e por
outro lado este último se prevalece do episódio para desviar a atenção
pública do problema central: se ele não é o Minuzzi, quem é então? Nunca
vi alguém pular, saracotear e gingar tanto para esconder uma
identidade.
By the way, nem sei se o desmentido do Minuzzi é autêntico, pois não
foi publicado sob o nome dele e sim de um tal Marcelo Paulino Rocha, que
não tenho a menor idéia de quem seja.
Na mensagem, o tal Minuzzi -- ou sei lá quem usando o nome dele --
diz que não me limitei a perguntar sobre ele, mas o acusei efetivamente
de ser o Luciano Ayan. Como prova, cita não o meu post de ontem, mas uma
matéria de janeiro do Mídia Sem Máscara, cuja publicação, segundo diz,
foi ordenada por mim. E aí ele próprio comete crime não de difamação,
mas de calúnia, pois, se considera a matéria difamatória e diz que EU
ordenei publicá-la (coisa que jamais fiz, como o editor E
dson
Camargo pode facilmente confirmar), ele está me acusando de um ato que
ele considera crime, e que jamais pratiquei. Já tive de dar este
conselho a muitos imbecis, mas vejo-me obrigado a repeti-lo: quando
ameaça processar alguém, não cometa um crime contra ele no próprio texto
da ameaça. Qualquer iniciativa processual, nesse caso, entrará na
categoria da DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA e poderá ser punida com até oito anos
de prisão.
Se vocês estão achando este episódio muito confuso, saibam que o tal
"Ayan" criou toda uma indústria de fakes -- até com identidades
ideológicas diversas -- especialmente para confundir e desnortear. Ele
se gaba de ser um especialista em "guerra política", nome que ele dá a
esse joguinho puerilmente malicioso.
Não é estranho, e aliás suspeitíssimo, que o Minuzzi, enviando uma
mensagem indignada contra mim a um tal Marcelo Paulino Rocha, se
omitisse de publicá-la na sua própria página, onde ela apareceria não
com o nome do Marcelo, mas com o dele próprio? Até agora, nessa página,
não há nem menção ao assunto.
Para compensar, apareceu por aqui mais um fake com o nome de... Matheus Mazzutti. Coincidência?
Tudo isso está me parecendo é mais um cirquinho do Ayan.
Depois que escrevi que a mensagem do Minuzzi não aparecera na página dele, ela repentinamente apareceu.
É uma décade e meia de trolagem, um confusionismo premeditado, uma
manipulação alucinante, criminosa e sórdida. Esse Ayan tem menos
credibilidade do que o João Santana.
A coisa mais urgente para o tucanato é destruir as reputações dos
dois homens públicos mais decentes deste país -- Sérgio Moro e Jair
Bolsonaro -- e tirar proveito oportunista e tardio dos protestos
populares. Toda essa intriga do rei da trolagem, Luciano Ayan, não é
senão um fragmento mínimo dessa operação.
Comédia mambembe: um anônimo queixando-se de dano à sua reputação. É como um castrado choramingar que chutaram suas bolas.
É alucinante. O tal Marcelo Paulino Rocha aparece com um print-screen
para provar que o Minuzzi publicou, sim, a mensagem contra mim na
própria página, mas, examinando essa página, vejo que o último post ali
foi publicado em 27 de janeiro e não tem NADA a ver com o assunto. Até
onde vai a compulsão falsificatória dessa gente?
A esta altura, já mais ninguém sabe se o "Ayan" é um técnico (talvez
um grupo) contratado para espalhar desinformação confusionista, ou se é
simplesmente um psicótico com personalidades múltiplas. Uma pessoa
normal é que ele não é.
Alex Brum Machado, Flávio Quintela. Rodrigo Simonsen e Cezar Kyn, se
vocês, como diz o Minuzzi, realmente sabem que é o "Luciano Ayan", por
favor divulguem os dados dele o quanto antes. Ou por acaso ele conversou
com vocês por Skype sem dar nome e endereço reais?
O de C