Cumpri minha parte, devotando-me à obra de Mário Ferreira dos Santos, Otto Maria Carpeaux, Gilberto Freyre, Eric Voegelin, Louis Lavelle e outros.
Mas, como se sabe, no Brasil ninguém tem antecessores. Cada um é um novo Adão no Paraíso, pronto para brilhar com luz própria.
Só eu tive ancestrais humanos. O resto veio pronto do cu do nada.
No Brasil de hoje ninguém escreve nada para prosseguir o trabalho dos seus antecessores, mas para encobri-lo, para varrê-lo, se possível, da memória nacional.
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