quinta-feira, 14 de julho de 2016

impeachment de Dilma; hegemonia cultural da esquerda; revolução brasileira malograda - O de C

 
Tirar a Dilma sem antes destruir a hegemonia cultural do esquerdismo militante foi uma infantilidade, uma ejaculação precoce.


"Tirar a Dilma" antes de quebrar a hegemonia esquerdista só serviu para uma coisa: agora, em vez de concentrar nossas forças na luta contra o comunopetismo, temos de dividi-las, para fazer isso por um lado e, por outro, defender um governo que não nos defende.


O impeachment da Dilma, julgando abstratamente, é justo, mas é preciso ser MUITO ignorante em política para tentar enfrentar cinco décadas de infiltração e ocupação de espaços mediante uma simples votação no Parlamento.


A principal conseqüência do impeachment da Dilma, da maneira pela qual foi conduzido, foi esta: Legitimar como apoteose da democracia, sem mancha visível de comunopetismo, a criminalização e destruição de todos os conservadores que expressam as verdadeiras convicções do povo brasileiro.

http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,em-um-dia-mec-nomeia-e-exonera-apoiador-do-escola-sem-partido,10000062382


O impeachment foi golpe? Sim, foi um golpe dado pelo MBL e pelo tucanato em toda a população que esperava livrar o Brasil das garras do esquerdismo, com ou sem rótulo petista.


César Augusto Simões Não creio muito nisso. Com toda essa crise, o pessoal acabou aprendendo mais sobre política, esquerda, direita, comunismo, marxismo cultural, etc. O impeachment de Dilma é justo e necessário, o povo estava prestes a passar fome, muitos desempregados, logo, tirar a Dilma é uma medida urgente, e aproveitar este tempo até 2018 para destruir o PT de vez, denunciar o foro, etc. Se for esperar acabar com o esquerdismo pra depois impichar não vai ter um vivo neste país, vai estar todo mundo morto de fome. O povo agora está mais inteligente e Michel Temer está se mostrando competente, fez mais do que a Dilma em 6 anos.

Olavo de Carvalho
Olavo de Carvalho Você fala em nome da sua longa folha de realizações como analista político? Quem vai aproveitar o tempo é o tucanato -- para destruir o Bolsonaro, fechar o Escola Sem Partido etc.
O controle hegemônico dos canais de opinião pela esquerda está não somente INTACTO, mas FORTALECIDO pela remoção higiênica da comprometedora Sra. Rousseff.


O grande esforço do governo, da mídia, das universidades e das classes políticas, agora, é destruir por completo o movimento conservador no Brasil, discriminando-o e criminalizando-o por todos os meios, sempre sob o pretexto de que ele é um "extremismo de direita". Desde o início do movimento pró-impeachment estava claro que essa era a estratégia de emebelistas e tucanos. Não foi por falta de aviso, foi?


Se não houver uma reação severa e drástica imediatamente, o grande, o maior, o máximo resultado da campanha do impeachment será a total destruição da direita no Brasil -- da mesma direita que sacrificou tudo para que o impeachment se realizasse.


Afinal, "cultura jurídica" é apenas um nome elegante da incultura completa.


Viram no que deu afagar Alex Catarranhos, Arruinaldos Azevedos e similares em nome da "unidade da direita"? Burros! Idiotas! Vão todos à merda!


O povo que saiu às ruas a partir de março de 2015 foi obviamente TRAÍDO. Ou alguém pode acreditar seriamente que ele apoiaria os movimentos de protesto se soubesse que o resultado final seriam perseguições ao Bolsonaro e ao Escola Sem Partido? Os emebelistas e similares entregaram o movimento -- conscientemente, deliberadamente -- nas mãos de vigaristas que desejam criminalizar todo conservadorismo.


Hoje temos um governo tão ilegítimo quanto o do PT, que nos mantém reféns da sua própria covardia, obrigando-nos mediante chantagem emocional a defendê-lo sem que ele nos defenda.


O sr. Temer foi convocado pela História a ser um herói, mas tudo indica que vai preferir ser um novo Aécio Neves.


Nenhum governo brasileiro será bom se não romper com a Nova Ordem Mundial como a Inglaterra rompeu com a União Européia. Pusa-sacos do globalismo são todos iguais.



Olavo de Carvalho

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