segunda-feira, 18 de julho de 2016

sobre Martim Vasquez da Cunha e as panelinhas literárias - O de C

16 de julho às 05:47 · 
O Martim Vasques da Cunha joga no lixo a literatura brasileira praticamente inteira e depois eleva às nuvens o livro do Chico Cazzo. A interbadalação mafiosa produz monstros.

As panelinhas literárias são a origem de todos os males culturais. Quem quer que ceda a uma delas um milímetro da sua consciência se corrompe até à medula sem nem perceber. No fim da vida o Carpeaux virou um deplorável puxa-saco de pessoas que não mereceriam engraxar os seus sapatos. E o José Guilherme Merquior falava menos respeitosamente de Platão que do seu chefe no Ministério das Relações Exteriores.

 Os anti-olavistas já se constituíram como a mais unida e organizada panelinha literária de todos tempos. Cada um cheira os peidinhos intelectuais do outro e jura que são flores. Tudo leva a crer que a peça "Macaquinhos" se inspirou neles.

O senso das proporções é a primeira e a mais indispensável virtude de um crítico literário. Espero que algum dia o Martim Vasques da Cunha aprenda isso.

Ele vive distribuindo o título de "scholar" como quem dá docinhos às crianças.
Scholar sem o conhecimento do "status quaestionis" é como garanhão sem pinto.

Sugestão útil: Leiam o artigo do Ronald Robson sobre "A Poeira da Glória" no número 6 (Ano 2) da revista "Nabuco".
Figuras de linguagem na maravilhosa literatura brasileira dos nossos dias. "Invasão do abismo" (criação do Martim Vasques da Cunha) é como estuprar um cu com outro cu

Evitei, até agora, dizer isto, mas, na minha opinião, o Martim Vasques da Cunha deveria aprender a escrever antes de se meter a juiz supremo e severo da literatura nacional inteira.
Olavo de Carvalho

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