quarta-feira, 13 de julho de 2016

O Imbecil Coletivo da Direita - O de C

Após o sucesso do "Mínimo", a Record começou a sondar nomes de possíveis autores entre meus alunos, ex-alunos e seguidores informais. Nunca fui consultado a respeito, e hoje noto que esse fenômeno colocou em circulação, junto com trabalhos de real valor, muito lixo produzido por pessoas cuja principal ocupação na vida é aparecer e promover-se umas às outras -- um círculo de interbadalação que copia, à direita do espectro político, o elenco descrito em "O imbecil Coletivo". A presença de todas essas criaturas no espaço público é um efeito colateral das minhas ações, pelo qual peço desculpas.

Aquele sujeito que coletou um monte de dinheiro para escrever uma biografia antes de ter sequer aprendido a pronunciar o nome do biografado é, entre todos, o mais desprezível.


O Martim Vasques da Cunha joga no lixo a literatura brasileira praticamente inteira e depois eleva às nuvens o livro do Chico Cazzo. A interbadalação mafiosa produz monstros.

Tipos que ficaram bem quietinhos embaixo de suas camas durante todo o processo de "ocupação de espaços" pela esquerda, e que depois de abalado o poder do esquerdismo dominante aparecem de repente posando de teóricos do conservadorismo ou do liberalismo só servem para três coisas: diluir os resultados de um trabalho sério que venho empreendendo há décadas, ganhar prestígio na base da interbadalação dos seus iguais e conquistar, com a ajuda da panelinha, um lugar no catálogo da Record. Nenhum deles tem NADA a oferecer senão o brilho das suas caras de pau.

O mais lindo é ver como irresistivelmente se atraem e se badalam uns aos outros: a panelinha dos ressentidos do olavismo é o fenômeno mais ridículo da história cultural deste país.

Olavo de Carvalho

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