sábado, 16 de julho de 2016

Sobre um post numa página "Conservadores" que faz menção indireta ao professor Olavo, badalando Francisco Razzo - O de C

Razzo não defende uma igrejinha intelectual, não faz anauês a líderes, não se curva a um mestre que se pretende infalível. Se o faz, esse mestre é Cristo e a salvação não é desse mundo.

http://www.revistaamalgama.com.br/07/2016/resenha-a-imaginacao-totalitaria-francisco-razzo/
Conservadores

É a linguagem de um intrigante, fofoqueiro, mentiroso até à medula, E o cristianismo dele é CEM POR CENTO FALSO, pura pose de propaganda. Esse tipinho é com certeza o chupim mais desprezível das redondezas. - Olavo em resposta direta ao post

O universo intelectual do Chico Cazzo constitui-se de dois elementos:
a) O que ele aprendeu comigo.
b) O que ele não aprendeu de maneira alguma.
 
Todo aquele que, para alardear independência, fica se gabando "Só me ajoelho diante de Jesus Cristo" usa Cristo descaradamente como instrumento de autopropaganda e já mostra, no ato, que é um sepulcro caiado, lindo por fora e podre por dentro.
Nos últimos tempos, os usuários mais notórios desse expediente têm sido os srs. Arruinaldo Azevedo e Chico Cazzo.

Thiago Escudero Existe outro a quem podemos nos Ajoelhar Olavo ?

Olavo de Carvalho Thiago Escudero Sim. Os pequenos, os doentes, os esfarrapados, os necessitados, os perseguidos. "O que fizerdes ao menor destes, a Mim o fizestes."

"Quem não sabe desprezar não sabe respeitar." (Nietzsche)
Mostrar respeito a quem não o merece é aviltar a dignidade humana. Mas, no Brasil, é a primeira das obrigações cívicas.

Um escritor estreante dotado de consciência e dignidade não sai logo opinando sobre temas gerais e de alcance quase ilimitado como "o liberalismo", "o totalitarismo", "o fascismo", "a cultura brasileira" e similares. Testa e adestra as suas forças no exame de questões mais limitadas e concretas, de autores e livros em particular, de acontecimentos pontuais, etc., aprimorando aos poucos seus equipamentos analíticos e seus conceitos descritivos sem aliás precisar chegar NUNCA aos temas grandes e pomposos. Praticamente todos os estreantes brasileiros dos últimos anos, no entanto, não têm forças para resistir à tentação do brilho fácil que advém das belas "tomadas de posição" -- ou poses -- doutrinais ante o abstrato e o genérico. Essa conduta é o oposto simétrico do que fazem os grandes autores. A envergadura de um livro não se mede jamais pelo gigantismo do seu tema, mas, ao contrário, pela destreza com que seu autor chega a verdades essenciais pelo exame de detalhes concretos, às vezes de miudezas aparentemente desprezíveis como a embriologia do gato ou a percepção visual (Aristóteles), uma pendenga judicial qualquer (Platão), a biografia de um personagem (Ernst Kantorowicz), o estudo de um período limitado de alguma história local (Jacob Burckhardt), o comentário de um livro recente (Leibniz), e assim por diante. Lembro aos leitores que eu mesmo sempre segui esse preceito óbvio, jamais escrevendo livros sobre temas gerais, mas atendo-me ao exame de coisas como uma conferência de autor obscuro (O Jardim das Aflições), a biografia de um doutrinador político (Maquiavel ou A Confusão Demoníaca), três sonhos sonhados por um filósofo (Visões de Descartes) ou parcelas do "Organon" de Aristóteles (Aristóteles em Nova Perspectiva). Acumulei, ao lado disso, uma imensidão de estudos breves sobre temas ainda mais definidos e concretos, publicados sob a forma de artigos ou de aulas. A tentação dos temas vastos e abstratos revela amadorismo, despreparo, presunção juvenil e esterilidade. Nada do que se vem publicando com esse espírito sobreviverá na memória das próximas gerações, por mais que seus autores se badalem uns aos outros até o limite da demência megalômana, como tenho visto acontecer praticamente todos os meses.

O momento mais belo da literatura de ficção universal é talvez aquele em que o assassino arrependido, Raskolnikov, se ajoelha diante da jovem e bondosa prostituta Sônia.
Mas isso, com certeza, não é para os empombados que se gabam de só ajoelhar-se "perante Um que não é deste mundo".
Esses, no Juízo Final, terão de ouvir:
-- Passei diante de ti mil vezes e não Me reconheceste.

Bruno Oliveira Depende do gesto. Se ajoelhar em cortesia a sua amada, se ajoelhar pra ficar da altura de uma criança e falar com ela, se ajoelhar ao pedir perdão e expiar a culpa pelos seus pecados....ok. Se ajoelhar em deferência ou submissão a outro? Só a Jesus Cristo. Assim eu penso.

Patriota Cristão
Patriota Cristão faço minhas também as suas palavras Bruno Oliveira!
Silvio Raphael Castelar Vasconcelos
Olavo de Carvalho
Olavo de Carvalho Bruno Oliveira Se você não reconhece o Cristo no mais humilde dos sofredores, Ele não reconhecerá você no Juízo Final. Cuidado com essa arrogância. Você também, "Patriota Cristão".




Olavo de Carvalho

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