Esse sr. Paulo Schmidt, que tenho uma vaga idéia de quem seja, tornou-se réu de CRIME DE DIFAMAÇÃO, ao repetir, num debate com Leandro Narloch e Luiz Felipe Pondé, a lenda já mil vezes desmentida de que o brigão, o divisivo, o destruidor da "unidade da direita" sou eu, quando já está mais que provado que nunca iniciei briga nenhuma, seja com Reinaldo Azevedo, com Rodrigo Constantino ou qualquer outro, limitando-me sempre a oferecer respostas brevíssimas a ataques que sofri. O próprio Paulo Schmidt, exemplifica isso, atacando-me sem motivo para depois apresentar minha resposta como "ataque".
O simples fato de essa gente se referir a mim como a um simples jornalista político, rebaixando-me ao seu próprio nível e ocultando uma vasta obra filosófica e pedagógica justamente porque ela está muito acima da sua compreensão, já é uma ofensa gravíssima, uma prova de mesquinharia abjeta e inépcia presunçosa. O sr. Paulo Schmidt posa de meu juiz precisamente porque não tem capacidade para ser meu aluno, nem sequer, aliás, meu copeiro.
Ao dizer que só gosto da Joice Hasselmann porque ela é loira e gostosa, o sr. Paulo Schmidt admitiu serem essas as qualidades que mais inveja e desejaria possuir. Mas ele que não perca as esperanças: hoje em dia, com os progressos da cirurgia cosmética, tudo é possível.
Tão ofensiva quanto a tirada difamatória do sr. Paulo Schmidt é a condescendência paternal do sr. Leandro Narloch ao admitir que, apesar de tudo, tenho lá algumas qualidades. O tom é o de um Eric Voegelin ou Bernard Lonergan exercendo um pouco de caridade professoral para com algum principiante. O ridículo neste país não tem fim.
Essas pessoas não são analistas da debacle cultural brasileira. Elas SÃO a debacle.
Há três maneiras básicas de combater o Olavo de Carvalho: (a) escondendo-o; (b) achincalhando-o; (c) macaqueando-o. Os que se dedicam a qualquer dessas atividades -- há quem pratique as três juntas -- são sempre solidários uns com os outros, unidos na esperança de vencer pelo número.
Alguns deles publicam até livros, copiando mal e porcamente coisas que eu disse vinte anos antes, e sendo sempre saudados uns pelos outros como "scholars" e grandes pensadores.
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