quarta-feira, 22 de junho de 2016

Anti-olavismo 2

Na mesma ocasião em que o Arruinaldo Azavedo move contra mim uma incessante campanha difamatória e em que o Julio Soumzero volta a espalhar intrigas entre os membros do Inter-American, um editorzinho de merda tira proveito de uma campanha de fundos que usou ilegalmente o meu nome para promover um livro que me achincalha, e ainda vem dizer que é meu amigo. Pior, se publico no FB breves notas reclamando dessas coisas, o mesquinho sou eu, não é mesmo?

É impressionante a facilidade com que a mentira vence os fatos e se espalha pela internet, reproduzindo-se como um vírus. Em nenhum momento reclamei de alguém publicar um livro contra mim. Reclamei de usarem o meu nome, sem permissão, numa campanha de arrecadação de fundos para a publicação da coisa, tirando proveito financeiro ilícito do mesmo personagem que o livro achincalha e ferindo assim os meus mais elementares direitos constitucionais. Milhares de filhos da puta modificam a história, tentando dar à coisa ares de prepotência ditatorial, de vaidade insana e até de censura prévia. A internet é um refúgio da liberdade de expressão, mas é também um abrigo de criminosos.



Que a campanha de fundos foi ilegal e inconstitucional, nem se discute. Muito menos é discutível que o editor da versão impressa, mesmo não tendo participado da campanha, tira proveito da divulgação que ela deu antecipadamente ao livro, explorando um "succès de scandale".

Quando o Rodrigo Cocô Instantâneo anunciou que estava escrevendo o livro, nada fiz para que não o publicasse. Limitei-me a gozar da cara dele, tirando proveito de dons humorísticos que possuo e que, como sua própria tentativa impotente de imitá-los revela, lhe faltam por completo.

A diferença entre o humorismo e a caricaturação pueril é uma sutileza que o Rodrigo Cocô Instantâneo JAMAIS perceberá.

Até hoje não encontrei um detrator ou crítico que fosse capaz de analisar um livro ou mesmo um artigo meu. Em compensação, abundam como cogumelos os que se acham habilitados a diagnosticar a minha personalidade como um todo, apontando até, como o tal Gabriel Vince, "defeitos graves". A psicanálise de botequim é o último refúgio dos analfabetos funcionais.

Se você acha que "o Olavo de Carvalho puxa briga com todo mundo", pense um pouco: para cada mil páginas que publicam contra mim, escrevo -- aqui mesmo no Facebook -- no máximo duas ou três. E o brigão seu eu, naturalmente.

Inversão do quadro. O anti-olavismo é um fenômeno tão doente, tão vasto nas suas proporções, tão inédito e sem similares na história intelectual do mundo, que o simples reflexo microscópico dele nesta página, sob a forma de brevíssimas respostas e explicações, já dá a impressão de uma guerra sem piedade nem regras de combate, que, para quem não viu diretamente os ataques originários nem mediu sua extensão, parece movida por mim.

Meu nome está proibido no site do MBL. Nada como a livre discussão, não é mesmo, liberais?


O maior problema com o anti-olavismo é o seguinte: Se respondo, sou briguento e cheio de picuinhas. Se fico quieto, caio na Espiral do Silêncio e mifo. Se apenas deleto mensagens difamatórias, sou um autoritário que não suporta divergências. 
Já ouviram falar em "per fas et per nefas"? Ou da fábula do lobo e do cordeiro? Ou de "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come"? 
A coisa toda vai além de um "assassinato de reputação". Aspira a ser um assassinato psíquico, a destruição de uma alma. E aqueles que me criticam por "perder tempo com isso em vez de escrever coisas mais importantes", como se eles tivessem mais direito aos meus ensinamentos do que eu à defesa própria, colaboram com o empreendimento sem perceber o que estão fazendo.

Da página da Carla Farinazzi:
Tenho algo a dizer sobre a onda anti-olavismo que de vez em quando pipoca por aí, ainda que sob disfarce. Passei os últimos quatro meses convivendo com Olavo e sua família.
Sou testemunha da luta diária do prof. Olavo de Carvalho, que não descansa um minuto, no sentido de buscar resgatar a alta cultura no Brasil (e também resgatar o próprio Brasil, os brasileiros, a normalidade da vida brasileira, enfim, coisas imensas, pra quem não sabe); no sentido de oferecer-se a si mesmo (sua própria vida) e oferecer todas as suas forças em prol do Brasil; sou testemunha de que o trabalho dele não se nivela ao trabalho de nenhuma outra pessoa no Brasil na atualidade, tanto como filósofo, escritor, cientista político ou jornalista; sou testemunha de que tudo o que ele estudou e estuda é utilizado em prol da Verdade e de trazer essa Verdade até nós que somos seus alunos; sou testemunha do que é uma vida inteira de dedicação, de seriedade, de bondade, de estudos e de doação ao resgate de um país e das pessoas desse país. Sou testemunha da pessoa, do coração e da nobreza de Olavo de Carvalho, do quanto ele se doa para essa missão singular: ele realmente ama o Brasil e trabalha firmemente para que esta merda deixe de ser merda. É o único que está fazendo algo REAL para que isto se concretize.
Sou testemunha de mais uma coisa: se o prof. Olavo tivesse ficado ou ficasse quieto diante da enormidade de mentiras que tantos trouxas disseram, têm dito e dizem a respeito dele, ele estaria fodido, teria sido engolido pela 'Espiral do Silêncio' e nós jamais teríamos sabido quem ele era e é.


O de C

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