A esquerda nacional está repleta de pessoas de boa índole corrompidas pelo meio, pela pressão grupal, pela hegemonia cultural, etc. Na direita não há nada disso: quem é filho da puta é porque já nasceu assim.
O Mário Vargas Llosa não inventou, mas ajudou um bocado a divulgar a teoria das "duas esquerdas" que haveria na América Latina, uma malvadinha e autoritária, a outra boazinha e democrática. Como a malvadinha chamava a boazinha de "direitista", ficou fácil aos Arruinaldos vender esta última como única direita admissível depois do descrédito do PT, mesmo porque o público já esqueceu que ela era esquerda.
Reduzir a política nacional ao debate interno da esquerda foi a maior vitória do esquerdismo nos últimos quarenta anos. Tipos como Arruinaldo Azevedo ainda servem a esse objetivo. São uma espécie de Foro de São Paulo terceirizado.
Leonardo Leo Fico
só tentando entender uma solução pra isso. Porque a cada dia que passa o
Brasil só se afunda. Ou será que o tempo de reação já passou? rsr
Curtir · Responder · 2 · Ontem às 01:51
Curtir · Responder · 15 · Ontem às 02:02
Segundo todas as pesquisas de opinião, o povo brasileiro é acentuadamente cristão e conservador. A estratégia do impeachment, ao consagrar a glória do tucanismo, fez com que essas duas convicções populares fossem banidas do cenário público de uma vez por todas, condenadas como "fascistas". Era óbvio que isso ia acontecer, mas quem segura um imediatista assanhado?
Burrice de uns e esperteza de outros, a estratégia do impeachment não conseguiu botar Lula e Dilma na cadeia, mas conseguiu criminalizar as crenças mais arraigadas do povo brasileiro.
Olavo de Carvalho Muito difícil.
Curtir · Responder · 30 · Ontem às 02:23
A principal ou única finalidade da "nova direita" é implantar a política cultural da esquerda. That's all, folks.
Willian Barros O que seria exatamente a "nova direita"? Isso quer dizer que o movimento "direitista" pode ser mais um modismo?
Curtir · Responder · 3 · Ontem às 02:45
Olavo de Carvalho Tucanagem.
Curtir · Responder · 45 · Ontem às 03:41
Gustavo Peixoto Não
dá pra se aliar a nova direita pra destruir as ideologias de total
esquerda ? Enquanto a direita for dividida, eles ganhamo, pc do B, pt,
psol, todas as alas da esquerda se unem e a direita inteira só briga
entre si. Enquanto isso eles vencem
Curtir · Responder · 1 · Ontem às 02:39 · Editado
Olavo de Carvalho Engano. Aliança com traidores é suicídio. Aliás, já foi.
Curtir · Responder · 58 · Ontem às 02:45
Nícolas Faganelly Ainda
não sou seu aluno, mas o que aconteceria se todos os deputados,
senadores e o presidente fosem substituídos por seus alunos?
Curtir · Responder · 2 · Ontem às 02:49
Olavo de Carvalho Pelo menos os discursos parlamentares seriam decentes.
Curtir · Responder · 21 · Ontem às 03:42
Vocês já repararam que aqueles que mais falam em "unidade da direita" são sempre os primeiros a criar caso com o Olavo de Carvalho e depois acusá-lo de criar caso?
Como há décadas os comunistas já admitiram que sem economia de mercado um país afunda, e que portanto o negócio é liberalizar a economia para poder dominar tudo o mais, a crítica libertária ao comunismo se tornou parte integrante da estratégia de desinformação comunista. Todo libertário é um idiota útil e nada mais.
Uma "direita" que precisa de tipos como Constantino, Kim Katakokinho, Joel Pinheiro, Renan, Beltrão e similares está irremediavelmente destinada a ser massa de manobra do tucanato, na melhor das hipóteses. Se você perdeu até a sensibilidade linguística para perceber a infantilidade mental no estilo ginasiano de escrever, você não tem mais capacidade para entender a política. Será feito de bobo mil vezes e ainda vai se achar o gostosão do pedaço.
Amauri Martins Filho O Joel Pinheiro e' filho do economista do partido da Marina Silva, Eduardo G.Da Fonseca?
Curtir · Responder · 7 · Ontem às 08:45
Amauri Martins Filho Olavo de Carvalho Sim. Mas ele nao foi "seduzido" pelo canto da esquerda.?
Curtir · Responder · 1 · Ontem às 09:09
Olavo de Carvalho Amauri Martins Filho Ele é escorregadio como um sabonete.
Curtir · Responder · 24 · Ontem às 09:36
Desde quando a unidade estratégica de uma facção política necessitou de que seus membros se tratassem uns aos outros a pão-de-ló? Só analfabetos políticos confundem unidade de ação estratégica com polidez e afagos. Na "direita" brasileira, essa estupidez é geral e praticamente incurável.
Quando a grande mídia dá chance a algum aluno meu, como o Felipe Moura Brasil ou Paulo Eduardo Martins, ele logo se mostra competente na sua área, não raro insuperável. Por isso ela prefere dar espaço para analfabetos funcionais como Constantino e Joel Pinheiro. Assim a renovação cultural do Brasil é indefinidamente adiada em favor de miúdos interesses políticos do momento.
Se você quer ser aceito na mídia como um direitista do bem, fale mal do PT no mesmo tom com que defende o abortismo, o casamento gay, a ideologia de gênero, a liberação das drogas e a candidatura Hillary Clinton.
A direita brasileira não precisa de "unidade". Precisa é de clareza para expelir do seu meio os agentes do tucanismo, os sanguessugas e os aproveitadores. Nesse ponto, a esquerda sempre foi mais lúcida e, por isso, mais intransigente. Do velho Partido Comunista, militante nenhum tirava vantagem sem ser imediatamente escorraçado.
O pioneiro na síntese de antipetismo com obamismo foi o Arnaldo Jabor. Ele criou o modelo dos "direitistas do bem", que depois se espalharam pelo Brasil como uma revoada de gafanhotos, devorando tudo e transformando tudo em cocô de gafanhoto.
A mais velha habilidade técnica da esquerda é transformar derrotas políticas em vitórias ideológicas, assegurando a permanência daquele fundo de patrimônio sociopsicológico do qual nascerão as vitórias futuras.
A campanha inteira do impeachment acabou sendo usada para isso, novamente com sucesso.
É claro que todos torcemos pela Janaína Paschoal e todos queremos que a votação final do impeachent seja bem sucedida. O que é claro, no entanto, é que a remoção da Sra. Dilma Rousseff, por justa e necessária que seja, foi feita mediante uma estratégia errada que entregou todo o poder à "esquerda boazinha", cujas prioridades máximas são (1) impedir que o conservadorismo cristão, majoritário na população brasileira, chegue a ter canais de expressão político-partidária, e (2) implantar, com um sorriso de benevolência nos lábios em vez das caretas raivosas dos petistas, todo o programa cultural da esquerda: abortismo, ideologia de gênero, liberação das drogas etc. etc.
Nunca achei necessário responder aos cocozinhos que o sr. Joel Pinheiro da Fonseca assinou sob o rótulo de crítica literária numa revista de circulação praticamente confidencial. Sua cândida admissão de que não apreendeu a unidade de construção de "O Jardim das Aflições", visível até a leitores adormecidos, já basta para desqualificar o sr. Fonseca não só como crítico literário, mas como mero estudante de Letras, por evidente e inegável analfabetismo funcional. Se depois dessa prova de inépcia ele conseguiu um lugarzinho na grande mídia, não foi por suas aptidões, mas pelo seu perfil ideológico oportuno, que alia o culto da liberdade de mercado ao do casamento gay, da liberação das drogas etc. -- a fórmula perfeita daquilo que se pretende vender à população brasileira como "nova direita" precisamente porque não é direita nenhuma e sim uma das "duas esquerdas" descritas por Jorge Castañeda num ensaio célebre de 2006 (v. https://www.foreignaffairs.com/articles/south-america/2006-05-01/latin-americas-left-turn). Expelir do cenário toda direita conservadora e cristã, substituindo-a por esse genérico falsificado e persistindo no velho truque leninista de não admitir como decente e respeitável outra direita senão a direita da esquerda, é a nova missão a que o "establishment" midiático, revigorado pela vitória ao menos aparente contra Dilma Rousseff, consagrará o melhor das suas forças nos anos vindouros. E tão urgente é a necessidade de "quadros" para esse fim, que qualquer analfabeto funcional serve para preencher uma vaguinha. Vai chegar o dia em que teremos saudades do Rodrigo Cocô Instantâneo.
O liberalismo inteiro NÃO É uma alternativa à cultura esquerdista, porque -- usando o termo oportuno do Iranlei -- não abrange UM PENTELHONÉSIMO do espaço cognitivo dela. Só o que os esquerdistas fizeram na esfera da educação -- para não falar da literatura, da religião ou da psicologia -- já transcende infinitamente o horizonte de consciência e de atuação do liberalismo. A cultura esquerdista só pode ser vencida por CONCEPÇÕES MAIS ABRANGENTES E PODEROSAS, que inspirem TODA A VIDA HUMANA e não só a polêmica imediata.
O fator decisivo é a abrangência do poder explicativo. Opor-se ao adversário é apenas confronto estático, que continuará sendo desvantajoso enquanto ele tiver o domínio do espaço cognitivo, as concepções mais abrangentes. A cobra de Moisés não ficou só mordiscando as dos magos. ENGOLIU-AS.
Por exemplo, enquanto você não conhecer e compreender o marxismo MAIS do que os comunistas, nada poderá contra eles.
É uma briga pelo domínio do espaço aéreo, não uma disputa de cachorros por um pedacinho do quintal.
Um Arruinaldo Azevedo ou um Rodrigo Cocô Instantâneo podem denunciar roubalheiras ou fazer piadinhas contra intelectuais de esquerda. Mas, no confronto entre concepções culturais de conjunto, não têm abrangência para concorrer nem com uma Márcia Tiburi ou um Ricardo Timm.
Até quando a direita brasileira vai se alimentar de sopinha rala?
O de C
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