Na minha primeira viagem aos EUA, em 1986, fiquei espantado com o
tamanho das pessoas: eu era um anão no meio de gigantes. Decorridos
trinta anos, caminho pelas ruas e vejo que estou na altura média. Algo
deu errado nesse ínterim: os “alimentos saudáveis” encolheram as
pessoas. Tanto que elas só continuam notavelmente altas nos bairros
pobres, especialmente de negros, onde a cultura da “saúde” não chegou.
Quem também não encolheu foram os gatos de rua. Em 1986 eles me
surpreenderam pelo tamanho anormal, mas até agora não perderam um só
centímetro. Conclusão: mais vale catar comida em latas de lixo do que
seguir os conselhos de nutricionistas politicamente corretos.
O de C
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