terça-feira, 24 de maio de 2016

A Virginia é um dos poucos lugares do mundo onde você encontra pessoas perfeitamente esféricas. Entre os capinteiros que estão reformando a minha casa, veio, carregado de equipamentos, um negão tão gordo, mas tão gordo, que num primeiro momento pensei que a barriga dele fosse um saco de ferramentas.

Qual é o problema de designar as pessoas pelas suas características étnicas mais visíveis? É feio chamar o alemão de alemão, o japinha de japinha, o negão de negão, o turco de turco? Para que fosse assim, seria preciso que essas características, em si mesmas, fossem vergonhosas, como por exemplo quando chamamos o vigarista de vigarista. A polícia politicamente correta do vocabulário é ofensiva e preconceituosa no mais alto grau.

Bianca Nunes Ouvi falar que nos EUA a qualidade da comida disponível nos restaurantes e supermercados é péssima (geralmente enlatada), e os hábitos alimentares piores ainda.
Olavo de Carvalho Bianca Nunes São uns caipiras. (1) Só sabem comer à brasileira, estufar o bucho com feijoada e pinga no almoço e passar o resto do dia com sono. (2) Se não encontram a comida BRASILEIRA nos EUA, na França ou em Moscou, ficam indignados. São o umbigo do mundo. Algum supermercado brasileiro vende comida tailandesa, ou inglesa? Tente encontrar aí uns rins de carneiro para fazer kidney pie. 

Nunca vi um inglês reclamando que nos supermercados brasileiros não encontrava rins de carneiro para fazer kidney pie. Mas o brasileiro vem aqui e, se não encontra feijão mulatinho em sacos, diz que o país é subdesenvolvido.

O de C

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