sexta-feira, 20 de maio de 2016

Assim como o antigo Império Mongol considerava que fora dele não existiam Estados legítimos, apenas territórios rebeldes ainda não ocupados, os comunistas acreditam piamente que, fora dos países que eles governam, não há Estados soberanos, apenas regiões provisoriamente fora do seu alcance. Quando um comunista se elege governante de um desses países, sua única missão, em última análise, é transferir a posse dele, da população local para o movimento comunista internacional. Foi exatamente isso o que o PT fez, usando para tanto os esquemas do Mensalão, do Petrolão, do BNDES e da Casa da Moeda. A campanha mundial antibrasileira que os petistas estão promovendo é apenas a natural mobilização da única autoridade legítima que eles conhecem -- o comunismo internacional -- para punir a região rebelde que se recusa a entregar os seus bens e abdicar da sua liberdade.
Os brasileiros que apostaram tudo no mero impeachment, sem desarticular previamente as organizações de esquerda, agiram como caipiras que se deixam entusiasmar pelo espetáculo do momento, sem avaliar o quadro maior e as conseqüências de longo prazo.
Nunca foi contra o impeachment enquanto tal, apenas adverti que antes dele havia coisas mais importantes a fazer, que em nome dele os deslumbrados se recusaram a fazer.
Eram tão alienados que, no mais das vezes, focavam suas atenções apenas na "corrupção" enquanto fenômeno criminal isolado, sem querer pensar nas suas conexões com o comunismo internacional ou até negando que elas existissem exceto como "teoria da conspiração" na cabeça de malucos como eu.


Oro a Deus para que o sr. Michel Temer, a despeito de toda a fragilidade do seu mandato, entenda com precisão o que está acontecendo e, em vez de tentar uma impossível conciliação com os traidores, não hesite em desmantelar por completo as suas organizações, em extrair delas até o último tostão que possuam e em mover contra elas e suas associadas estrangeiras uma campanha internacional tão severa quanto aquela que estão movendo contra o Brasil.
Se ele fizer isso, a própria ilegitimidade do seu mandato será esquecida e ele não só se consagrará como governante legítimo "ex post facto", mas crescerá às dimensões de um herói nacional.
Lembro ao novo presidente o exemplo patético do ex-presidente americano George W. Bush, que, vendo seu país atacado pelo terrorismo internacional, tentou voltar a reação integralmente contra o inimigo estrangeiro, sem tocar nos seus aliados locais do Partido Democrata, antes tratando-os como amigos e parceiros confiáveis numa aliança patriótica, só para que depois denunciassem como crime o esforço de guerra que haviam, num primeiro momento, jurado apoiar.


Tudo o que era preciso fazer ANTES do impeachment terá de ser feito DEPOIS. Essa é a substância da luta, da qual o impeachment -- ainda não efetivado, cabe lembrar -- é apenas o cartaz luminoso.

O de C

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