quinta-feira, 19 de maio de 2016

A TOTALIDADE da crítica liberal e libertária brasileira ao comunismo abarca uma fração ínfima do pensamento marxista. Se, no confronto com os esquerdistas, obtive mais sucesso do que os meus antecessores liberais e libertários, foi justamente porque examinei aspectos do marxismo que eles nem mesmo conheciam ou aos quais não davam a mínima atenção. Nunca deparei sequer com um deles que houvesse estudado a atuação da KGB ou conhecesse a estrutura interna do movimento comunista.

Como posso discutir a sério com pretensos anticomunistas para os quais a ação da KGB no mundo e no Brasil é "teoria da conspiração" e tudo o que há a fazer contra o comunismo é entoar as loas da economia liberal?

Qual liberal brasileiro chegou jamais a perceber que Maquiavel era um professor de derrota? Qual teve um confronto vantajoso com a psicanálise, com Nietzsche, com Kant ou com o método dialético de Hegel? Essa gente é MUITO SUPERFICIAL. Não percebe sequer que Hayek, Mises ou Popper não são pensadores de primeira grandeza, fontes originárias do pensamento filosófico, mas epígonos que se movem inteiramente num espaço intelectual alheio.


O de C

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