Não tenho a menor dúvida de que o Michel Temer tem capacidade para
ser um presidente mil vezes melhor do que a Dilma. No entanto, isso não
elimina o fato de que foi levado ao cargo, tanto quanto ela, por uma
eleição fraudulenta. Nem apaga do cenário a obviedade de que a
composição do seu ministério é uma tentativa de agradar a todo mundo por
igual, conciliando os inconciliáveis. Tenho alguma simpatia por esse
homem e gostaria de que ele fizesse sucesso, no mínimo para tirar o
Brasil da depressão. Mas uma paz ilusória construída em cima de uma
eleição de mentirinha só pode ser o bom começo de um mau fim. Em breve
tempo o novo presidente terá de fazer algumas escolhas dolorosas, se
quiser conservar algum poder de preensão sobre a realidade.
O de C
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