quinta-feira, 19 de maio de 2016

Não tenho a menor dúvida de que o Michel Temer tem capacidade para ser um presidente mil vezes melhor do que a Dilma. No entanto, isso não elimina o fato de que foi levado ao cargo, tanto quanto ela, por uma eleição fraudulenta. Nem apaga do cenário a obviedade de que a composição do seu ministério é uma tentativa de agradar a todo mundo por igual, conciliando os inconciliáveis. Tenho alguma simpatia por esse homem e gostaria de que ele fizesse sucesso, no mínimo para tirar o Brasil da depressão. Mas uma paz ilusória construída em cima de uma eleição de mentirinha só pode ser o bom começo de um mau fim. Em breve tempo o novo presidente terá de fazer algumas escolhas dolorosas, se quiser conservar algum poder de preensão sobre a realidade.

O de C

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