quinta-feira, 26 de maio de 2016

Aqueles que me aconselham "deixar o Reinaldo Azevedo para lá" esquecem que (1) sempre ensinei que a atmosfera intelectual precede e prepara a vida política; (2) o saneamento da primeira precede o da segunda; (3) exemplifiquei isso com "O Imbecil Coletivo", onde praticamente não falei de nenhum político, apenas de intelectuais; (4) foi esse livro que quebrou a hegemonia intelectual da esquerda e possibilitou dar à direita algum espaço na vida cultural, da qual estava cem por cento excluída até então (sem isso o Reinaldo Azevedo estaria até hoje puxando o saco de algum Emir Sader, como fazia até 1995; e os seus filhotinhos políticos, os Kims Katakokinhos, nem teriam chegado a imaginar a hipotese de sair fora da redoma hegemônica).
Na fase atual, com os petistas em debandada, alucinados e perdidos no espaço, uma segunda hegemonia está se formando, com a ambição de dominar o Brasil para sempre. Seus líderes e mentores intelectuais são tão maliciosos e daninhos quanto os petistas.
Não venham me ensinar a estratégia do combate cultural, por favor.


A nova hegemonia cultural tem por finalidade consolidar e preservar os mitos fundadores da Nova República.

O Brasil só terá salvação se a Nova República for destruída, colocando-se no lugar dela uma democracia genuína, funcional, com os políticos, os juízes e os comandantes militares sob controle estrito da vontade popular. Chega de pagar gente para trabalhar contra nós.

Gabriel Oliveira Qual, na sua opinião, foi o melhor — ou menos pior — presidente do Brasil? Com exceção do período militar.
Olavo de Carvalho Gabriel Oliveira Emílio Garrastazu Medici e Itamar Franco, e mesmo assim com uma limitação estrutural danosa: só cuidaram da economia, deixando a política e a cultura ao deus-dará.

As instituições estão funcionando? Estão sim. Sentimos isso nos nossos próprios cus.

União de forças é a PQP. Que união pode haver entre quem quer destruir o poder discricionário da classe política e quem deseja fortalecê-lo?

A desobediência ao referendo das armas, a fraude da apuração secreta e a gravação do Romero Jucá são apenas três sinais, entre milhares, do desprezo TOTAL que uma classe política arrogante e prepotente tem pela vontade popular. Chamar isso de normalidade democrática é confundir estupro com casamento.


O de C

Nenhum comentário:

Postar um comentário