quarta-feira, 18 de maio de 2016

Reinaldo Azevedo e sua campanha de assassinato de reputação contra Olavo de Carvalho

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/decadente-e-derrotado-olavo-de-carvalho-mobiliza-os-feios-sujos-e-malvados-ou-o-filosofo-sujo/ 


Decadente e derrotado, Olavo de Carvalho mobiliza os feios, sujos e malvados. Ou: O “Filósofo Sujo”

Guru de si mesmo e de alguns maltrapilhos intelectuais, o Vampiro da Virgínia exibe a gosma verde do rancor




















































Por: Reinaldo Azevedo


Caros, meu blog faz dez anos no dia 24 de junho. Ao longo desse tempo, conheci todas as baixarias de que são capazes os petralhas, com seu misto de ignorância e fanatismo. No mais das vezes, ignorei. A razão é simples: contavam comigo para aparecer e para sair dos escombros da irrelevância moral.

O mesmo fazem agora Olavo de Carvalho e seus esquisitos amestrados. À medida que o “mestre”, “o professor” e o “guia” vai enlouquecendo — e os sinais de paranoia e alheamento da realidade vão se tornando a cada dia mais evidentes; a questão é de química cerebral mesmo —, seus súditos intelectuais tentam emular o guru. Como a estes faltam as referências que o outro consegue manejar com certa destreza, apesar da discricionariedade e das idiossincrasias, sobra aos meliantes só o gosto pela grosseria, pelo baixo calão, pela vulgaridade.

Olavo se tornou servidor de uma candidatura à Presidência. Sim, a de Jair Bolsonaro. Espero que esteja ao menos sendo bem remunerado por isso. Conhecemos, no Brasil, o fenômeno dos “blogs sujos”. Olavo é o “filosofo” — e coloquem-se aspas aí — sujo. Se chegou a pensar com autonomia, em algum momento, e duvido crescentemente disso, esta desapareceu.

O que tirou Olavo da casinha? Respondo: a sua brutal incapacidade de ler a realidade.

O “filósofo” jamais imaginou que Dilma sofreria um processo de impeachment. Tentou ser o condutor das massas nas jornadas de 2015 e 2016, mas ninguém sabia quem era ele, a não ser os feios, sujos e malvados de sempre. Os que seguiam as suas ideias só serviam para difamar um movimento que tinha e tem a democracia como valor inegociável.

Olavo de Carvalho, o bobalhão, e os bolsonaretes queriam “intervenção militar”. Não confiavam que o processo político — e democrático — se encarregaria de depor Dilma Rousseff. Eram entusiastas dos coturnos saneadores passando sobre Brasília “por um breve período”. Lixo!

O vampirismo Ali por volta de novembro, a tese do impeachment deu uma esfriada — ao menos no noticiário. Quem acompanhava os bastidores da política sabia ser essa uma informação falsa. Bastou para o Vampiro da Virgínia — que se alimenta do sangue envenenado de fel e melancolia de seus seguidores feios, sujos e malvados — vir a público para anunciar que o impeachment não aconteceria porque movimentos como o MBL e jornalistas como eu haviam rendido a força das ruas aos… políticos.

Olavo, o Sábio, aquele “que tinha razão”, queria tomar o Palácio de assalto. Certa feita, chegou a sugerir que os servidores não mais atendessem às ordens de Dilma. O que se queria o grande “pensador da direita” confundia a história com um conto de fadas.

Quem sabia, no entanto, onde se desenhava o futuro tinha clareza de que se vivia uma onda temporária de refluxo do movimento, que ele voltaria com toda a força, como voltou. E que os políticos eram essenciais para garantir a deposição dos petistas, SEGUNDO OS RIGORES DA LEI. SEM COTURNOS.

Olavo e seus feios, sujos e malvados foram desmoralizados. Eles estavam errados. A organização política e as instâncias da democracia derrubaram Dilma Rousseff.

Ao “mestre” sobrou a luta contra fantasmas nos quais nem ele mesmo acredita. Essa impressão que Olavo passa de que enxerga comunistas até debaixo da cama é falsa como nota de US$ 3. O anticomunismo virou a sua profissão, virou seu meio de vida. Anunciar agentes de ordens secretas infiltrados em todas as instâncias do poder se tornou o seu ganha-pão — e não é de hoje.

A última tese do gênio é que o Foro de São Paulo agora tomou conta das Forças Armadas. Olavo ensina general a fazer guerra. E não em razão de sua inteligência superior, mas de sua loucura sem limites. A seu modo, é um gênio: transformou a paranoia alheia em fonte de renda. Não precisa pegar no pesado. É só sentar diante da tela e vomitar suas teorias alucinadas.

Seus seguidores se espalham na Internet. Não é preciso ser muito agudo para perceber patologias várias, conjugadas na expressão de uma ignorância agressiva, travestida de ilustração.

Aqui e ali, enviam-me mensagens que o Vampiro da Virgínia divulga na rede. Segundo escreve, foi ele, lá de longe, o grande mentor da deposição de Dilma. É mesmo?

Olavo deveria voltar ao Brasil, arrumar um emprego para ganhar a vida honestamente e testar a sua popularidade nas ruas. Vamos ver quantos são os brasileiros que o reconhecem como inspiração.

Não! Não estou sugerindo um teste de popularidade para avaliar a qualidade da sua “filosofia” — esta já foi amplamente desmoralizada pela realidade. Estou propondo que ele vá ao povo para avaliar quantos reconhecem nas orientações desse guia genial o caminho da libertação.

Só não digo que Olavo perdeu porque nunca houve a hipótese de ele ganhar. Este senhor lançou-se no mundo das ideias como astrólogo e vai terminar como prestidigitador, escondendo e tirando imposturas da cartola. Outro dia alguém me perguntou se ele era mesmo de extrema direita. Nem isso. É um extremista do oportunismo.

Ah, Olavo!!! Um pouco de Marx para defini-lo: eis “o bufão sério que não mais toma a história universal por uma comédia, mas a sua própria comédia pela história universal”.

A cada vez que tomo ciência de que ainda existe, lembro do garotinho de “O Sexto Sentido”: “Eu vejo gente mooorta!”.


http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/olavo-de-carvalho-e-os-brutti-sporchi-e-cattivi-ou-a-estupidez-satisfeita-de-si/




















































Olavo de Carvalho e os “brutti, sporchi e cattivi”. Ou: A estupidez satisfeita de si

A outra mitologia, além da do sábio inigualável, que Olavo criou sobre si mesmo é a do perseguido... É mesmo? Quem iria a se dedicar a tamanha inutilidade

Por: Reinaldo Azevedo




O “olavismo” — uma referência ao filósofo de si mesmo Olavo de Carvalho, também conhecido como “Aiatolavo” — é uma forma de obscurantismo. Seus seguidores aprendem a obedecer, não a pensar. No mais das vezes, são de uma ignorância profunda e arrogante. Não chegam a encantar pela inocência porque Olavo degrada tudo aquilo em que toca.

O que lhes resta de pensamento apodrece muito rapidamente, corroído pelo preconceito e por teorias conspiratórias as mais exóticas. Olavo é um Jim Jones malsucedido. Mas envenena, sim, algumas pobres almas.

Num dos posts que escrevi aqui, chamei seus seguidores de “feios, sujos e malvados”. Em italiano, fica mais sonoro: “brutti, sporchi e cattivi”.

Qual e o segredo do Curso Madureza de Filosofia do “mestre”? Transmitir a rematados ignorantes a sensação de sabedoria. Olavo lustra os preconceitos de gente brucutu, empresta a pensamentos os mais rombudos a aparência de profundidade e alimenta a autossuficiência dos estúpidos. Uma vez reconhecidos pelo “mestre”, é como se galgassem postos na Seita Olaviana.

A verdade, no entanto, é que não sabem nada. Basta que você opere com uma referência ou outra fora da cartilha do “mestre”, e os coitadinhos derrapam. Confundem citação e ironia com grama…

Vejam o caso desta moça. Ela entendeu que “feios, sujos e malvados” era uma referência, sei lá, a salão de beleza. Ou, então, que eu estava me jactando da minha própria boniteza. Da belezura, não, mas do asseio pessoal e do cheiro bom, aí, sim… Não sei se fui claro. Leiam.

Olavete ignorante 1

Outra garota resolveu, vamos dizer, tirar a coitadinha do mundo das trevas em que a meteu o “Professor Olavo”, o Oráculo da Virgínia, para onde ele diz ter fugido, perseguido por severos e perigosos monstros comunistas que estariam querendo aniquilá-lo. Leiam a resposta.

Olavete - resposta

Mitologias A outra mitologia, além da do sábio inigualável, que Olavo criou sobre si mesmo é a do perseguido… É mesmo? Quem iria a se dedicar a tamanha inutilidade? Há tempos este senhor não passa de um retórico útil da extrema direita. Útil às esquerdas.

Nós, os defensores do impeachment e das manifestações de rua, sabemos como foi difícil deixar claro que a meia dúzia de malucos que apareciam nos protestos pedindo intervenção militar representavam apenas a si mesmos. Os petralhas das redações faziam questão de dar visibilidade aos idiotas, tentando, assim, contaminar todo o movimento.

Mas não conseguiram. O “olavismo” é só uma doença do espírito, como é o petismo, embora infinitamente menos importante. São males complementares. Os petralhas disfarçam a sua incompetência e a sua incapacidade de viver o presente falando em nome de um futuro que jamais chegará. Os “olavetes” se prendem a um passado edênico, inventado pelo mestre, em que a realidade teria obedecido a uma hierarquia definida pela aristocracia espiritual. No topo da cadeia, claro!, brilhava o espírito ancestral hoje encarnado pela carcaça abjeta de Olavo de Carvalho.

O cara pode espernear à vontade. Qualquer um com um mínimo de experiência social e clínica sabe que ele precisa é de remédio. Não é apenas o seu vocabulário que pede tarja preta. Seu cérebro também. Que os “olavetes” se libertem logo dessa fraude!

Olavo torcia pelo insucesso do impeachment para provar que, no fim, o comunismo sempre vence. Como nas escatologias religiosas, o mal tem de ser eterno e triunfar para que só se salvem os convertidos.

Olavo passa a suas vítimas a impressão da salvação. E, claro, cobra algumas contribuições porque ninguém é de ferro.

A exemplo de boa parte das seitas, tudo termina no caixa. Afinal, é preciso ajudar vovô Olavo a nos livrar do comunismo, assim como certos picaretas prometem livrar o mundo do demônio.

Tchau, querido!





O Reinaldo Azevedo ultrapassou o terreno da babaquice e entrou com tudo no da criminalidade. Seu último artigo parece ter sido escrito diretamente da Papuda ou do manicômio judiciário. Analisarei a coisa mais tarde, mas quem quiser comentar desde já pode fazê-lo aqui, uma vez que no blog dele -- o qual, convém lembrar, não é um espaço particular como as páginas do facebook -- as opiniões adversas são meticulosamente censuradas.

Coincidência ou não, há um bloqueio na minha Fan-Page. Não consigo publicar mais nada ali. Passarei a fazê-lo nesta página. Por favor, espalhem.

Sovaco de princesa: Reinaldo admite que não é lá tão bonito quanto dizem, mas assegura que é limpinho e cheira bem...

Beatriz Kicis II : Você foi uma das mais destacadas líderes do movimento pró-impeachment. Diga, por favor, com toda a sinceridade: Alguma vez boicotei esse movimento?

Beatriz Kicis Professor Olavo de Carvalho, sempre divulguei a sua generosidade e verdadeiro espírito democrático em abrir espaço até mesmo na sua timeline para que eu publicasse até mesmo minha petição de impeachment , mesmo entendendo que poderia não ser o caminho ideal. Sempre fui tratada com o maior respeito e carinho, os quais atribuo à sua gentileza e respeito ao debate sincero. Vou escrever sobre isso e compartilhar.

Vou pensar no caso, mas talvez eu nem responda nada ao Reinaldo Azevedo. Meus leitores já deram um jeito nele. Se ele quer se foder, que se foda sozinho, sem a minha ajuda.

Há pelo menos uns cem alunos meus, de vinte e poucos anos, que são intelectualmente muito superiores ao tarimbado cinquentão Reinaldo Azevedo. Daqui a pouco eles serão, como eu mesmo fui tantas vezes, acusados de bater em criança.

Diagnósticos de distúrbio químico cerebral emitidos por um sujeito cujo única realização na área de neurociências foi ter um tumor no cérebro são tão obviamente autoprojetivos, que o referido doente, se estivesse plenamente recuperado, se esquivaria de usá-los como insulto, por elementar respeito para consigo mesmo.

"Olavo é o mestre de todos nós."
( Ives Gandra da Silva Martins )
Feio, sujo e malvado?

Tudo indica que a birra do Reinaldo Azevedo contra a minha pessoa começou no dia em que ele disse que uma intervenção militar convocada pelo presidente da Câmara seria inconstitucional, porque, na Constituição, o comando das Forças Armadas compete exclusivamente ao presidente da República, e eu respondi que essa interpretação era absurda, porque colocava a autoridade do presidente acima do princípio -- muito mais fundamental -- da autonomia dos poderes, tirando do Legislativo e do Judiciário os meios de defender-se contra uma eventual intrusão -- até mesmo armada -- do poder presidencial nos domínios que lhes eram próprios segundo a mesma Constituição. Isso equivalia, disse eu, a instaurar, "a priori", uma ditadura da presidência em nome da democracia. Não tendo o que responder, ele se encrespou, chamando-me de vaidoso, senil, etc. etc. Daí por diante, suas explosões histéricas de raiva impotente foram se tornando cada vez mais freqüentes e despropositadas, denotando um monstruoso e ressentido complexo de inferioridade intelectual necessitado de periódicas compensações rituais, até chegar ao paroxismo de imbecilidade agressiva dos seus dois últimos artigos.
Foi daquele episódio que ele concluiu -- se é que se pode chamar de conclusão uma mera associação de idéias -- que eu era um adepto feroz da teoria da intervenção militar, contra a qual, no entanto, eu já havia me pronunciado várias vezes, desde dois anos antes.
Com toda a evidência, ele não percebia a diferença entre apoiar uma determinada política e rejeitar, em nome de lógica, um argumento em particular brandido contra ela. O espírito de partido havia se apossado da sua mente ao ponto de fazê-lo presumir, às tontas e com um automatismo quase inconsciente, que uma vez adotada uma posição política deve se tomá-la como premissa autofundante universalmente válida e usar em favor dela quaisquer argumentos de ocasião que se apresentem, pouco importando se lógicos ou ilógicos, justos ou injustos.


Pelo menos desde o tempo de Aristóteles sabe-se que as opiniões políticas são relativas a situações muito particulares, estando por isso condicionadas a princípios mais gerais, de ordem ontológica, epistemológica, moral etc., jamais devendo sobrepor-se a eles. Essa sobreposição é que define propriamente o fanatismo, quando sincera, e o oportunismo, quando adotada por malícia e espírito ardiloso. Diante disso, só restava saber se o Reinaldo Azevedo era um fanático ou um vigarista, questão que escapava por completo da minha esfera de interesses e na qual não pretendo me meter de maneira alguma.

Com idêntica mecanicidade cega, ele proclama que procurei boicotar o MBL desde o início, quando na verdade dei todo o apoio possível ao Kim Kataguiri e ao Fernando Holliday, elogiando-os até DEPOIS de desencadeada a "Marcha para Brasília" e só passando a criticá-los tardiamente, quando se tornou claro que essa tática tirava a iniciativa das massas populares e a transferia à classe política. Aqui, novamente, o Reinaldo não distinguia entre criticar uma tática em especial, depois de adotada, e combater desde o início o movimento que viria a adotá-la. Fanatismo ou vigarice, o homenzinho patético invertia não somente a hierarquia lógica dos princípios e conseqüências, mas até a ordem temporal do antes e do depois.

Pelo visto, toda a beleza do mundo nada vale em comparação com o bumbum limpinho e cheiroso do Reinaldo Azevedo.

Similarmente, mesmo considerando a hipótese do impeachment uma tática secundária e um mero prêmio de consolação caso o povo nada conseguisse fazer contra as eleições fraudulentas de 2014, o fato é que jamais a combati, mas sempre a apoiei na medida das minhas forças (perguntem à Beatriz Kicis II e à Joice Hasselmann), opondo-me somente ao exagero desesperado e humilhante de, por tão modesto objetivo, submeter o movimento popular à liderança de adesistas de última hora, vindos da esquerda com o propósito enganoso de inseri-lo, como disse o sr. Miguel Reale Jr., na "tradição das nossas lutas democráticas" e fazer dele uma glorificação retroativa da hegemonia esquerdista, culpada de todos os males do petismo. Aqui também o Reinaldo, afetado de metonimismo histérico, confunde a parte e o todo, fazendo da crítica a uma tática em especial uma oposição geral e de conjunto ao movimento que a adotou.

FACILIS EST DESCENSUS AVERNI. Depois de se notabilizar como devoto servidor de FHC e Serra, Reinaldo Azevedo rebaixou-se um pouco mais ao tornar-se office-boy do Kim Kataguiri e do Fernando Holliday, Não contente com isso, agora exerce o ofício de macaqueador dos Veadascos. Não quero saber qual será o próximo capítulo.

Nesse ínterim, o católico que diz ajoelhar-se somente perante Jesus Cristo se tornou, do dia para a noite, adepto do casamento gay tão logo a direção da Veja passou para as mãos de um esquerdista. (Alusão ao catolicismo do Reinaldo Azevedo.)

Estou aguardando a página Musas Reinaldettes, repleta de bumbuns unissex limpinhos e cheirosos.

Jovens inocentes que foram mordidos pelo Vampiro da Virginia:
J. O. de Meira Penna
Miguel Reale
Josué Montello
Herberto Sales
Jorge Amado
Ernildo Stein
Paulo Mercadante
Bruno Tolentino
Carlos Heitor Cony
Donald Stewart Jr.
Ives Gandra da Silva Martins
Alejandro Chafuen
Jeffrey Nyquist
Diana West
Cliff Kincaid
Vladimir Tismaneanu
Horia Patapievici
Andrei Pleshu
Gabriel Liiceanu
O Eric Voegelin Institute em peso
and so on...


O Reinaldo Azevedo sugere que estou levando dinheiro da candidatura Bolsonaro. Faço aqui uma humilde proposta: vamos abrir ao exame público as nossas respectivas contas bancárias, ok?

Em toda essa conversa sobre "influências", o que vejo é um bocado de ignorância no ar. Em pouco de estudo de literatura comparada e história das idéias bastaria para eliminar muitas ilusões a respeito. Você pode estar cem por cento dentro da esfera de influência de um escritor e jamais ter lido o nome dele em parte alguma. Um estudioso sério sabe disso. O idiota apela ao "argumentum ad ignorantiam": "Como posso ter sido influenciado pelo fulano se jamais ouvi falar dele?" Dou-lhes um exemplo pessoal. Na adolescência li praticamente todos os livros de Erich Fromm. Se me dissessem que eu estava sob a influência de Max Horkheimer eu responderia: "Jamais couché avec." E estaria sendo um perfeito idiota. Nos EUA há milhões de admiradores devotos de Abraham Lincoln que nunca ouviram falar de Friedrich List. E quantos eleitores do velho Partido Democrata Cristão de Franco Montoro conheceram o nome de Luigi Sturzo? Um russo, em 1917, podia estar em Paris e tornar-se marxista por influências locais sem nunca ter tido notícia de Lênin. Nem por isso estaria fora da área de influência leninista. Qualquer historiador das idéias sabe dessas coisas. Não são assuntos para bobocas recém-chegados.

 O pobre Reinaldo Azevedo não sabe sequer distinguir entre influência e liderança.

Existe uma diferença imensurável entre a influência cultural difusa e a criação de um movimento político que resuta dela por vias sutis e incontroláveis. Atribuo-me a primeira e os idiotas imaginam que estou me arrogando a segunda, daí concluindo. naturalmente, que sou um megalômano, preenchendo com psicologia de botequim o hiato dos seus conhecimentos de história das idéias.

Por que o Reinaldo Azevedo mudou tão radicalmente de atitude para comigo, passando, do dia para a noite, do louvor à difamação? Não há nisso mistério algum. Como muitos outros jornalistas brasileiros apegados a um bom emprego, ele muda de personalidade quando muda de chefe. No tempo do Wagner Carelli, na "Bravo!", e do Augusto Nunes, na "Veja", era uma coisa. Sob a chefia de André Petry e Fabio Altmann, velhos desafetos meus, são outros quinhentos.

Josias Teófilo Não é verdade, professor. Desde a criação da Bravo! que Reinaldo Azevedo conspira contra o senhor lá. Wagner Carelli conta que brigar para poder impor o seu nome como colunista, contra Azevedo. Então a coisa é antiga, só que por um tempo foi interessante para ele estar do seu lado, com a ascenção da direita, só que logo ele achou seu próprio nicho.

Olavo de Carvalho
Olavo de Carvalho Sim, mas em público puxava o meu saco.

Elpidio Fonseca, Taiguara Fernandes. Filipe Martins, Paulo Enéas e vários outros alunos e leitores meus demonstraram, com seus exemplos, que o Reinaldo Azevedo não está qualificado para discutir com verdadeiros intelectuais. Balão inflado com peidos não sobe.

Prometi que iria criar uma nova geração de intelectuais brasileiros, mais honestos e capazes do que os disponíveis na praça, e CRIEI. Só a contribuição do Elpídio Fonseca já supera, por si, tudo o que cem Reinaldos Azevedos somados a três dúzias de Villas deram ao Brasil. Em lugar do Elpídio eu poderia citar o Paulo Enéas, o Taiguara, o Flavio Morgenstern, o Filipe Martins, o Rafael Falcon, o Carlos Nadalim, o Rodrigo Gurgel, o Paulo Briguet, o Yuri Vieira, a Lorena Miranda, o Paulo Martins, o Marcel van Hattem, a Graça Salgueiro, Heitor e Raphael de Paola e tantos outros. Nem menciono a influência da Vide Editorial e do Pe. Paulo Ricardo. Nem a da É-Realizações, a qual TUDO o que fez de bom foi sob a minha orientação, que depois tentou esconder. Nem a do Mídia Sem Máscara, corrigindo a grande imprensa desde 2002. Nem muitos outros exemplos. Tudo isso sem verbas oficiais nem patrocínios milionários, nem canais de TV e jornais à disposição. Os efeitos políticos diretos e indiretos desse conjunto, que desejei e inspirei mas não controlei, foram devastadores. Imaginem como a história nacional das últimas décadas teria sido diferente se tivesse a guiá-la somente "O País dos Petralhas", os gritinhos do Kim Katakokinho e as caretas do Fernando Olha-Eu-Dei, por meritórios que sejam na sua escala distrital e provinciana.

"Eu sou um olavette." (J. O. de Meira Penna)

Um ponto especialmente malicioso do artigo do Reinaldo é a indistinção proposital entre dar apoio pessoal a um candidato e "trabalhar por uma candidatura". Defendi o deputado Bolsonaro algumas vezes e declarei que de todos os candidatos possíveis no momento, ele é o único honesto. Isso faz de mim um cabo eleitoral dele, como o Reinaldo sempre foi cabo eleitoral da tucanalha para qualquer cargo que ela ambicionasse?

É uma lástima ver um jornalista experiente como o Reinaldo Azevedo entrar, por pirraça e ódio histérico, no rol daqueles que não entendem os termos que empregam e, às vezes, nem mesmo os que lêem.

No Brasil, coerência significa fidelidade eterna a preferências políticas subjetivas, adotadas por mero gosto irrefletido e consolidadas, no entanto, como premissas autofundantes de todos os raciocínios. Em suma: coerência é deficiência mental voluntária.

Por mais que o espetáculo da degradação humana me seja familiar, especialmente no meio jornalístico, nunca esperei ver um redator experiente rebaixar-se ao ponto de começar a macaquear o estilo dos irmãos Veadascos, dos meninos enfezados do Orkut, do maestro Bagos, do doutor Pirrôla e similares, copiando servilmente, como um aprendiz de redação, cada um dos chavões difamatórios pueris com que esses ilustres habitantes dos "bas fonds" da internet buscam, há anos e sem nenhum sucesso, demolir a minha reputação: guru, astrólogo, vaidoso, chefe de seita, escraviza seus alunos etc. etc. Quando um profissional de mídia desce a esse ponto, só uma longa temporada em alguma clínica de repouso pode, talvez, devolvê-lo à normalidade.

Como muitas pessoas continuam acreditando que o Reinaldo é pessoa de bem, acho que será necessário, por mais tedioso que seja, escrever mesmo uma análise meticulosa dos seus últimos artigos, mostrando como cada uma das suas afirmações se baseia em mentiras grossas e falsificações pueris, as quais se acumulam em tal número que a hipótese do mero equívoco tem de ser afastada desde logo, cedendo lugar à da trama difamatória premeditada.

Pessoas que trabalharam com o Reinaldo sempre me advertiram que ele era um canalha, intrigante e manipulador, mas achei que era exagero. Agora vejo que tinham razão.

Discussão desnecessária, mas, uma vez começada, interessante:
Ednaldo Bezerra : Professor Olavo de Carvalho, li na sua outra página uma postagem (que não está acessível o comentário, por isso comento aqui) relatando a origem das desavenças com o Reinaldo de Azevedo. Pois bem, em tese, você está certíssimo, pois, muito embora as Forças Armadas sejam órgãos do Estado, subordinadas ao Governo, elas são em última análise instituições da Nação. Mas, do ponto de vista jurídico, a rigor, as Forças Armadas, para agir dentro da legalidade, só poderiam intervir por ordem exclusiva do poder Executivo, conforme estabelecido na Lei Complementar 97 (para mim, uma lei inconstitucional), que regulamenta o artigo 142 da Constituição Federal. Ou seja, se de fato não houvesse uma determinação do Executivo, nunca haveria a tal hipótese de legalidade. E, nesse prisma, o governo faria mesmo o que quisesse. Enfim, talvez, ambos estejam certos, os postos de vistas é que são diferentes: não se vê todos os lados de um cubo, o Reinaldo está enxergando três lados, e você está vendo os outros três.
Olavo de Carvalho : Uma lei complementar não pode revogar um preceito constitucional. Portanto, ou ela é inconstitucional ou deve ser interpretada de modo coerente com a Constituição. Nesse sentido, o monopólio presidencial da convocação das Forças Armadas está naturalmente limitado aos casos em que isso não fira um preceito constitucional tão básico quanto a autonomia dos poderes. Ponto final.

Vários alunos meus deram ao sr. Reinaldo Azevedo respostas de alto nível, que ele jamais seria capaz de contestar. Ele reage escondendo-as e tentando dar ao seu público a impressão de que são apenas explosões de ódio irracional, comparáveis ao "vomitaço" petista, vindas de uma tropa amestrada de cãezinhos barulhentos indignos de atenção. Como ele tem à sua disposição três canais da grande mídia -- uma coluna na revista Veja, um show de TV e um programa de rádio --, sua versão dos fatos é a única que chega ao público geral, enquanto o outro lado fala apenas para um grupo de amigos por meio de páginas pessoais no Facebook. Assim ele pode continuar indefinidamente posando de paladino da democracia e da ordem constitucional acossado por uma tropa de extremistas, fascistas e militaristas hidrófobos, incapazes de competir com a superior inteligência reinaldiana no campo da argumentação racional. Amparada por uma cínica desigualdade dos meios de difusão, a radical inversão do estado de coisas se impõe ao público como verdade final e incontestável. O sr. Azevedo faz questão de tirar o máximo proveito da sua situação material vantajosa, repetindo no rádio e na TV as acusações que publicou na revista e, obviamente, jamais citando em qualquer de seus três megafones os argumentos da parte contrária, limitando-se, na melhor das hipóteses, a pinçar aqui e ali uma piadinha, uma palavrinha mais forte, uma força de expressão, para cimentar com elas a farsa de um confronto vitorioso da razão contra a barbárie e a truculência.

A frase "Quem cala consente" não é sempre verdade, mas os juízes, em geral, acreditam que é. Na esfera jurídica, portanto, a última coisa que a vítima de difamação e calúnia deve fazer é encastelar-se num silêncio altivo, resmungando: "O que vem de baixo não me atinge."

Nota do Francisco Augusto :
O incrível é a cara de pau do Azevedo no último programa "Pingos nos Is". Ele diz: "quem me atacou primeiro foi o Olavo. E eu continuo me comportando de modo civilizado. Eu não xingo o Olavo." AHN?? Quer dizer que aqueles artigos em que se viam expressões como "vampiro da Virgínia", "filósofo sujo", "bobalhão" etc. eram exemplos de civilidade? Os canalhas sempre viram as vítimas.

O simples fato de alguém me nivelar ao Reinaldo Azevedo, dizendo que admira os dois igualmente, já é um sinal do sucesso contínuo da revolução cultural.

“Quem me atacou primeiro foi o Olavo. E eu continuo me comportando de modo civilizado. Eu não xingo o Olavo.”
O sr. Reinaldo Azevedo disse isso no seu programa de rádio de 20 de maio de 2016, apenas dois dias depois de haver me chamado de “bobalhão”, “sujo”, “vampiro”, “paranóico”, “militarista”, “desonesto”, “lixo” e -- pasmem – “Jim Jones mal sucedido”.
Vocês acham mesmo que devo caminhar junto com alguém capaz de agir assim?

Não me venham sugerir um debate com o sr. Azevedo. Eu mesmo propus esse debate meses atrás. Agora, depois dos últimos pronunciamentos dele, só se for debate forense.

No seu impulso irrefreável de fazer-se de superior e me achincalhar por todos os meios possíveis, o sr. Azevedo não escapa de expor-se ao ridículo mediante uma afetação de cultura que não passa de uma prova de ignorância.
Chamadas de “feias e sujas” no título mesmo de um de seus artigos, algumas das minhas alunas mais bonitas reagiram humoristicamente, publicando seus selfies.
Em resposta, lá veio o sr. Azevedo:
“Os ‘Periguetes de Olavo de Carvalho’ — os ditos ‘olavetes’ — estão num surto de vômito, que confundem com pensamento. A Múmia da Virgínia está espumando de ódio. Agora eles fazem selfies para demonstrar que são ‘ limpinhos’. A ideia inicial era provar que são ‘bonitos’... Tadinhos. O ‘professor’ não lhes ensinou o que é uma metáfora.”
Desde logo, quem primeiro se alardeou “limpinho” foi o próprio sr. Azevedo. Limpinho e cheiroso, porca miséria! Mimoso e meigo, acrescentaria eu. Em segundo lugar, desde quando adjetivos pejorativos, pelo simples fato de serem copiados do título de um filme (Brutti, Sporchi e Cattivi, de Ettore Scola), se tornam “metáforas”? Metáfora é designar uma coisa por outra. Deslocar simplesmente um adjetivo de um contexto para outro é alusão, não metáfora. Querendo bancar o sábio e depreciar meus alunos como iletrados, o sr. Azevedo exibe apenas a sua própria ignorância.


Não esperem que o Reinaldo Azevedo reconheça verdade nenhuma. O sujeito que vinte e quatro horas depois de me xingar de "vampiro" e "Jim Jones mal sucedido" jura que nunca me xingou, que sempre me tratou de maneira civilizada, é, com toda a evidência, um mentiroso cínico, talvez um psicopata, indigno de QUALQUER confiança.

Antipetismo, mesmo quando genuíno, não é atestado de idoneidade.

Nunca fiz questão de ser esperto, imune a cachorradas e traições. Como todo mundo, posso ser feito de trouxa UMA VEZ, Não mais de uma. O Reinaldo gastou a sua quota. NUNCA MAIS confiarei nele, faça ele o que fizer. Ponto final.

Não se pode negar que o Reinaldo Azevedo é coerente: critica a mim e ao Sérgio Moro pelo que fazemos, mas critica o Romero Jucá só porque se deixou pegar de calças na mão.

Acabo de deixar esta mensagem na página do sr. Reinaldo Azevedo. Vejamos se ele publica ou esconde.
1) “Quem me atacou primeiro foi o Olavo. E eu continuo me comportando de modo civilizado. Eu não xingo o Olavo.”
O sr. Reinaldo Azevedo disse isso no seu programa de rádio de 20 de maio de 2016, apenas vinte e quatro horas depois de haver me chamado de “bobalhão”, “decadente”, “sujo”, “múmia”, “vampiro”, “paranóico”, “militarista”, “desonesto”, “lixo” e -- lindeza das lindezas – “Jim Jones mal sucedido”.
A confiabilidade desse homem é ZERO.
2) Se há alguma dúvida sobre as minhas fontes de sustento, abro minha conta bancária para quem deseje examiná-la. O sr. Azevedo, se tem alguma vergonha na cara, deveria fazer o mesmo.

Quem quer que entre aqui (fanpage do Olavo) dizendo que o meu problema com o Reinaldo Azevedo é "briguinha de egos" será bloqueado sem possibilidade de retorno, mesmo com pedido de desculpas.

Reinaldo Azevedo mente em cada linha, no todo e nos detalhes:
"[Olavo de Carvalho] passou a me atacar. E eu respondo de vez em quando. À diferença dele, sou muito ocupado e não vivo da boa-vontade de estranhos."'
Isso é exatamente o oposto da verdade. Tudo o que escrevi contra o Azevedo não soma vinte linhas, só de argumentos e sem nenhum xingamento.
Ele escreve UM ARTIGO CONTRA MIM POR DIA. Está realmente muito ocupado.

Amauri Martins Filho Isto só sera superado através de um debate ao vivo na internet. Coisa que o Reinaldo nunca aceitou e agora o Professor Olavo também não quer. Infelizmente! Um direito de resposta ajudaria também.
Olavo de Carvalho
Olavo de Carvalho Nada disso. Não se pune um crime com debate.

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/quem-paga-olavo-de-carvalho-para-ele-atacar-expoentes-da-tese-pro-impeachment/

































Quem paga Olavo de Carvalho para ele atacar expoentes da tese pró-impeachment?


Depois de defender o golpe militar e a “Revolta dos Garçons” para derrubar Dilma, um dos 25 extremistas de direita menos influentes da Virgínia vai de ter voltar à astrologia... Acertava muito mais!

Por: Reinaldo Azevedo




Todos os que o conheceram, em algum momento, chegaram a sentir pena de Olavo de Carvalho. “Tão inteligente, tão sabido, tão estudioso… E enfrentando tantas dificuldades!” Até eu!!! O tempo foi se encarregando de demonstrar que ele não tinha a virtude do ascetismo, mas a concupiscência da paranoia. Ou coisa pior.

Sim, como não cansam de lembrar seus acólitos, já falei bem dele. Os textos estão em arquivo. E lá ficarão. Ele também já falou bem de mim. Quando percebi que havia decidido fingir que está doido, larguei mão. Passou a me atacar. E eu respondo de vez em quando. À diferença dele, sou muito ocupado e não vivo da boa vontade de estranhos. Tenho muitos empregos.

Hoje, uma questão me intriga: a quem serve Olavo de Carvalho? Quem o financia? A quais interesses se subordina? Seria Olavo a peça mais exótica e improvável jamais produzida pela mentalidade criminosa de esquerda?

Por que escrevo isso? Vocês verão.

Um amigo me manda um retuíte de um tal Tico Santa Cruz. Parece que é um roqueiro aí, de uma banda obscura, mas muito ativo na Internet. Dizem que fala besteira com mais talento do que faz a sua “arte”.

Tico é de esquerda, contra o impeachment e acha que os golpistas estão no comando. Em tese, deveria repudiar Olavo de Carvalho, certo?, já que o Vampiro da Virgínia é tido como um expoente da direita. Mas não!

Tico segue Olavo.

Tico acha Olavo uma boa referência.

Tico passa adiante o que Olavo, digamos assim, pensa.

E o rapaz propaga um tuíte do Platão de Richmond, em que se lê o seguinte: “Eis aqui a prova de que o impeachment, amputado de todo combate anticomunista, foi criado para defender a classe política apenas. Não o Brasil. Kins Katakokinhos e Janaínas Paschoais jamais compreenderão a quem serviram. Mas o Reinaldo Azevedo compreende — e gosta”.

Olavo-Tico

Vamos ver Num único tuíte, ele ataca um dos jornalistas mais identificados com a causa do impeachment — talvez o mais; um dos líderes de um movimento que levou milhões de pessoas às ruas em favor do impedimento, considerado pela Time, um dos 25 jovens mais influentes do mundo, e nada menos do que uma das autoras da denúncia que vai resultar no impedimento de Dilma.

Ah, sim, Olavo é um dos 25 extremistas de direita menos influentes da Virgínia.

E, não por acaso, o roqueiro esquisitão acha bacana, passa a sua mensagem adiante e ainda lhe cola a chancela: “Não sou eu quem está dizendo! Foi a sumidade da direita! Atenção!”. Jamais suspeitaria que o tal Tico também é um anticomunista ferrenho.

Coincidência? Será coincidência que três das figuras mais detestadas hoje em dia pelas esquerdas, pelos petistas em particular, também sejam alvos de Olavo de Carvalho? Quando “o pensador” nos transforma em alvos da sua cachorrada e da cachorrada que, em tese, o detesta, está trabalhando pra quem? Pergunto de novo: a quem ele serve? Quem é seu patrão oculto? Os meus são todos conhecidos pela Receita Federal. E, como vocês sabem, não vendo nada. Não preciso me fantasiar de difícil para pôr preço em facilidades.

Fonte secando Olavo está bravo porque, contam-me, a fonte está secando. Descobriram os seus truques. Parece que há Mecenas por aí que chegou à conclusão de que está sendo vítima de um engodo.

Eu já expus aqui a razão do desalento deste pobre senhor. Ele havia inventando a fantasia de que o impeachment não seria aprovado porque, infelizmente, o comunismo sempre vence, entendem? Especialmente quando gente como eu decide desvirtuar o movimento de rua. Na sua falsa alucinação paranoica — porque é claro que estava fingindo; Olavo é um falso louco —, Dilma só poderia cair por intermédio de uma revolução de caráter anticomunista, que não pouparia ninguém.

Olavo acusou o MBL e a mim de rendição aos interesses dos políticos porque defendemos — tanto eu como o movimento, mas de modo independente, já que não há vínculo nenhum entre nós além do da cordialidade — que as ruas somassem esforços com o Congresso, já que é lá que se decide a sorte de Dilma.

Olavo, ora vejam!, não aceitava nem mesmo a denúncia que prosperou e que vai derrubar Dilma porque assinada por Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr. — para ele, dois perigosos comunistas. Olavo não queria o apoio do PSDB ao impeachment porque, para ele, afinal, FHC e José Serra também são dois perigosos comunistas. Olavo não queria o apoio do PPS ao impeachment porque, vocês sabem, Raul Jungmann, o preferido das Forças Armadas para o Ministério da Defesa, também é um… adivinhem! Perigoso comunista!

Mas o que queria Olavo de Carvalho? Ora, uma intervenção militar saneadora, entendem? Seu malucos saíam por aí defendendo essa tese exótica, carregando o cartaz “Olavo tem razão”.

Pois é… Não tem, não! MBL e Vem Pra Rua tiveram de isolar esses zumbis para que não contaminassem a causa democrática. A imprensa, já contei aqui, infiltrada de esquerdistas até o talo, tomava as maluquices de Olavo e de seus súditos como padrão dos movimentos pró-impeachment. Evidentemente, interessava caracterizá-los a todos como golpistas. O sábio chegou até a imaginar a “Revolta dos Garçons”: Dilma já não seria mais presidente quando o rapaz que serve café se negasse a lhe fornecer uma xícara…

Que perspicaz!

Quebrou a cara Olavo quebrou a cara. Dilma foi deposta. Segundo os rigores da lei. E como é que esse Jim Jones que não se leva muito a sério se justifica diante dos seus fieis? Bem, Kataguiri, um dos líderes do MBL, e Janaína Paschoal, uma das signatárias da denúncia, são dois inocentes úteis. E eu, claro, sou um culpado inútil…

Ou por outra: o comunismo teria vencido se o impeachment tivesse sido derrotado, e o comunismo venceu mesmo com o impeachment vitorioso.

Olavo está desesperado. Ele ainda vai viver uns bons anos, espero, com as suas teorias sendo, a cada dia, mais e mais desmoralizadas.

Vai ter de voltar à astrologia. Ele acertava muito mais naquele tempo.

A quem serve Olavo de Carvalho?


Comentários
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  1. daniel
    ReinaldoXXXXXXXXX na cascuda!
  2. Marcello Castellani
    Olavo está doidão. Existe algo a mais naqueles cigarros que ele tanto fuma que não sabemos???
  3. ricardo kenji
    O curioso é que o senhor Olavo de Carvalho mora no país – os Estados Unidos da América – que mais preza a democracia e o respeito à Constituição. Nela consta o impeachment que ele tanto menospreza e odeia.
    Queria ver se ele seria machão para defender um golpe militar do “Joint Chiefs of Staff” (comandantes do Exército, Marinha, Aeronáutica, Fuzileiros Navais e Guarda Nacional) da terra do Tio Sam. Entraria para o catálogo dos “milicianos malucos e potencialmente perigosos” do FBI.
    Golpe militar nos Estados Unidos, somente em filmes como “Seven Days in May” (1964), com Kirk Douglas e Burt Lancaster. Mas no Brasil Bananeiro, atrasado e submisso a líderes populistas da esquerda e da direita, aí tudo bem.
    Talvez seja a hora do senhor Olavo de Carvalho – criador da tonalidade verde-olavo – fazer um reset na vida.
    Que tal tornar-se “ghostwriter” do Tom Clancy? Pode ganhar dinheiro, ficando na moita.

  4. bertozo
    Tico Santa Cruz ( provavelmente irmão do Teco Santa Cruz), vocalista da banda Detonautas que levou mais de MILHÃO da Lei Rouanet para sua bandinha. Foi colocado para fora de um vôo comercial porque como todo artistinha no país se acha acima de tudo e todos e queria ocupar acento preferencial ( confort) sem pagar por isso, para completar o curriculo é um EX- A Fazenda nem ex- BBB conseguiu ser, apesar do programa ser um lixo assemelhado. O que fazer com ele, deixo para voce essa bola, Reinaldo, porque eu sempre fiz, nunca escutei essa porcaria.
  5. Rafa
    Eu sigo Olavinho no twitter pois suas ideias conspiratórias me divertem. Mas, ultimamente, elas estão fugindo demais da realidade. Sintoma disso é que elas passaram a ser referência para esse Tico Santa Cruz…
  6. Paulista
    Bom dia, bem isso muda muita coisa, infelizmente é a outra faceta apresentada, e por princípios eu a repudio como a todos os esquerdopatas, especialmente os lulopetistas.
    Quanto ao pseudo cantor, é uma figura ignóbil que não respeita sequer o seu corpo, asquerosamente tatuado, ou melhor, pichado.
    Quem estiver contra o impeachment precisa, com urgência, rever seus conceitos sobre a realidade nefasta que comandou o país por mais de uma década e, mesmo que de alguma forma tenha sido favorecido por algum tipo de esmola, há de enxergar, ao menos pela fresta da decência, que o país precisa se livrar da SOC e da ORCRIM, e para sempre.

  7. Ana F.
    Rei, antes de acontecer essa discórdia pública, eu já havia parado de seguir o Olavo no Twitter. Achei que ele estava ficando caduco ou que a vaidade o enlouqueceu. Agora vejo um antigo “herói”, chamado Joaquim Barbosa, se manifestando contra o impeachment e se prestando a dar depoimentos públicos de baboseiras. Bem, eu acho que tanto o Olavo quanto o J. Barbosa sofrem de uma doença humana chamada INVEJA. INVEJA dos novos heróis e ícones brasileiros. Olavo tem inveja do jovem Kim e da combativa Janaína, com atitudes combativas e que não fugiram para outro país, enfrentaram as perseguições. Joaquim Barbosa, inveja do Sérgio Moro, que é hoje o centro das atenções no mundo dos juízes, e com repercussão internacional e que não foi pra Miami, continuou aqui, enfrentando ameaças e até a sua mãe foi ameaçada. Tenho pena desses invejososo, dá pra trabalhar essa inveja até num psicoterapeuta e manterem seu bom nome na mídia. Fica a sugestão, caso leiam aqui nos comentários.
  8. marcela
    Em 2018 temos duas pedreiras pela frente:a Marina com seus 20% de votos e o PT com seus 20% de votos também.Se não tivermos uma candidatura única em torno do PSDB estaremos perdidos,e certamente teremos que aturar um segundo turno entre PT x REDE.Há boatos de que o Aécio será o candidato do PSDB ,o Alckmin concorrerá pelo PSB e o Serra pelo PMDB,caso isso aconteça os três dividirão os votos entre si e terminarão com 10% cada.Em relação ao Olavo não conheço suas intenções,mas em relação ao Bolsonaro parece ser contra a esquerda honestamente,assim o melhor que o Bolsonaro faria seria não se candidatar,e ajudar o PSDB a ir para o segundo turno.Quanto ao Alckmin e ao Serra,é bom que fiquem no PSDB e apoiem o Aécio.Caso o Aécio se complique,acho que o Alckmin deveria apoiar o Serra, por ser o nome mais forte no PSDB.Precisamos nos unir para não voltarmos a ser governados por bolivarianos,sejam eles verdes ou vermelhos.
  9. Soraya Orsoni de França
    Olavo foi importante no momento em que detonou a questão do Foro de S Paulo, coisa que a maioria não sabia. Tirando isso e depois disso nada se aproveita do que ele diz.
  10. Marcus Meyer
    Dias difíceis estes nossos, hein? Difícil saber quem é que no meio deste imbroglio!
  11. Roubocoop
    Olavo de Carvalho não serve a ninguém, ele não serve para nada.
  12. Claudio
    Um dia na fila de autógrafo de um de seus livros, conheci um rapaz que falava com entusiasmo de você e de um tal de Olavo Barbosa. Resolvi ler um pouco sobre esse pensador que até então não conhecia. Li bons textos e passei a segui-lo no FB. Depois de alguns posts comecei a achá-lo um pouco grosseiro. Mais alguns posts, conclui que ele era realmente muito grosseiro e parei de segui-lo. Pelo visto, sua trajetória ultimamente continua descendente. É uma pena.
  13. Renato, não o duque
    Baldinho de pipoca preparado para o próximo ato!




































































"Quem paga Olavo de Carvalho?" Todos vocês sabem a resposta: São vocês mesmos.

Introdução à Cronologia integral das minhas discussões com o Reinaldo Azevedo, que daqui a pouco estará online no meu website:
O Sr. Reinaldo Azevedo afirma que fui o primeiro a atacá-lo, que volto a fazê-lo constantemente e que ele se limita a defender-se, aliás “só de vez em quando”, porque é homem ocupadíssimo e, ao contrário de mim, que sou um vagabundo sustentado por misteriosos patrocinadores, tem de trabalhar para viver.
A questão dos patrocinadores – meus e dele -- pode ser resolvida da maneira mais simples: Abro minha conta bancária para quem deseje examiná-la e sugiro que o Sr. Azevedo faca o mesmo.
Por enquanto, publico aqui a transcrição completa das minhas discussões online com o Sr. Azevedo para que todos os leitores verifiquem por si mesmos quem começou os ataques e insistiu neles de maneira obsessiva.
De agosto de 2013 até janeiro de 2016, todas as minhas referências ao Sr. Azevedo foram amigáveis. Quando houve alguma divergência, expliquei-me com argumentos meticulosos e serenos.
Vocês podem ver que a primeira referência a ele, em 19 de agosto de 2013, é um gracejo irônico, no qual, fazendo troça de certas correntes de opinião, divido a direita em “elite” e “escória”, na qual me incluo a mim mesmo junto com a Graça Salgueiro, o Lobão, o Heitor de Paola e o Reinaldo Azevedo.
Na linha seguinte, faço um elogio rasgado ao Sr. Azevedo e logo em seguida o defendo contra conservadores e liberais que o qualificam de esquerdista.
A coisa continua nesse tom até 16 de dezembro de 2015 quando, no complemento a uma nota sobre o entrevero entre os deputados Jair Bolsonaro e Maria do Rosário, após uma longa e meticulosa argumentação em favor do primeiro, acrescentei : “Não creio que o Reinaldo vai me responder. Ele sabe que exagerou.”
Ainda nessa época, embora divergindo radicalmente de algumas opiniões do Sr. Azevedo, eu o tratava não só de maneira respeitosa como também amigável.
Em 30 de marco de 2015, quando uma ouvinte do seu programa na Jovem Pan lhe perguntou o que achava da minha opinião segundo a qual Barack Hussein Obama havia nascido fora dos EUA, o Sr. Azevedo, em vez de defender a honra do amigo ausente e informar à mocinha que eu jamais havia afirmado uma coisa dessas, limitando-me a examinar a questão dos documentos falsos do Presidente americano sem jamais conjeturar o seu local de nascimento, ele preferiu deixar que a falsa impressão passasse por verdadeira, e ainda fazer-se de superior, pontificando que para combater o obamismo, “o caminho não é esse”.
Entre os dias 27 de Abril e 15 de maio de 2015, tendo sido abertamente difamado pelo comentarista Marco Antônio Villa na Veja-TV, exigi o meu direito de resposta e fui convidado a dar uma entrevista a Joice Hasselmann naquele canal. Tão amigável era a minha atitude para com o Sr. Azevedo que, mesmo após as discussões sobre o caso Bolsonaro, no dia 15 de maio anunciei no Facebook:
“Não pretendo falar do Villa na minha entrevista à Veja-TV. Não posso criar uma situação insustentável para a Joice Hasselmann e o Reinaldo Azevedo perante a direção da empresa, só para devolver insultos vindos de um bandidinho chinfrim.”
Em 30 de outubro, divergi do Sr. Azevedo numa questão referente às Forças Armadas, ainda chamando-o de “meu caro”.
Em 11 de janeiro de 2016, pela primeira vez, começa a surgir no nosso dialogo um sinal de hostilidade. E não veio de mim. Respondendo a uma observação minha segundo a qual é um princípio elementar da ciência política não julgar movimentos políticos somente pelos valores que dizem representar, mas sim pela substância das suas ações reais, o Sr. Azevedo, por incrível que pareça, viu nessa obviedade uma intenção capciosa e erística, um mero truque retórico.
Embora a insinuação fosse altamente ofensiva, ainda respondi da maneira mais educada possível, enfatizando até: “Todo mundo sabe da minha amizade e respeito pelo Reinaldo”.
Em resposta, o Sr. Azevedo, sem se dar o trabalho de contestar um só dos meus argumentos, chamou-me de VAIDOSO e SENIL.
FOI ESSA A PRIMEIRA EXPRESSÃO OFENSIVA QUE APARECEU NO NOSSO DIÁLOGO.
No fim do mesmo dia, desisti completamente da amizade do Sr. Reinaldo Azevedo e, comentando o tom das suas respostas, escrevi:
“Olhe aqui, Reinaldo: deboche é argumento de puta”
No dia seguinte, especifiquei:
“Reinaldo, sempre fiz o possível para preservar a nossa amizade, mas não posso colocá-la acima de um dever elementar de honestidade. O que você há tempos vem fazendo com o Bolsonaro é difamação porca, é cachorrada, é vigarice. Eu não toleraria isso nem da minha mãe. Com esse procedimento você está dando um final vergonhoso a uma carreira honrosa. Para quê? A quem você pretende agradar com essa porcaria?
“Reinaldo Azevedo mostrou-se INCAPAZ de refutar qualquer dos meus argumentos. Só usou de deboches e rotulações e no fim preferiu refugiar-se por trás de uma bela desconversa. Mas não esquecerei que, no curso da discussão que não houve, ele me acusou de praticar um truque erístico, quando eu estava apenas mencionando um preceito científico universalmente admitido.”

"Esqueça o Reinaldo Azevedo e vamos falar de coisas de maior importância." Quê pode haver de maior importância na política deste país, neste momento, do que a estratégia tucana de dominação da mídia? Disso depende TODO o futuro do país.

Aqueles que me aconselham "deixar o Reinaldo Azevedo para lá" esquecem que (1) sempre ensinei que a atmosfera intelectual precede e prepara a vida política; (2) o saneamento da primeira precede o da segunda; (3) exemplifiquei isso com "O Imbecil Coletivo", onde praticamente não falei de nenhum político, apenas de intelectuais; (4) foi esse livro que quebrou a hegemonia intelectual da esquerda e possibilitou dar à direita algum espaço na vida cultural, da qual estava cem por cento excluída até então (sem isso o Reinaldo Azevedo estaria até hoje puxando o saco de algum Emir Sader, como fazia até 1995; e os seus filhotinhos políticos, os Kims Katakokinhos, nem teriam chegado a imaginar a hipotese de sair fora da redoma hegemônica).
Na fase atual, com os petistas em debandada, alucinados e perdidos no espaço, uma segunda hegemonia está se formando, com a ambição de dominar o Brasil para sempre. Seus líderes e mentores intelectuais são tão maliciosos e daninhos quanto os petistas.
Não venham me ensinar a estratégia do combate cultural, por favor.


Calar-se para "não dar mídia" ao inimigo é cair voluntariamente na "espiral do silêncio". Mas, no caso do sr. Azevedo, é pior ainda: como seria possível a minha modesta página do Facebook -- meu único canal de expressão escrita, no momento -- "dar mídia" a um sujeito que tem à sua disposição uma revista de um milhão de exemplares semanais, um jornal com tiragem diária de trezentos e tantos mil exemplares, mais um programa de TV e outro de rádio?

A julgar pelo número de comentários negativos na página do Reinaldo Azevedo, os "feios, sujos e malvados" estão se multiplicando como coelhos.

Aviso às raras reinaldettes que aparecem por aqui (na Fanpage do Olavo): Tomar partido de quem me xinga não é expressar opinião: é me xingar de novo.

Alguém ainda tinha alguma dúvida? E é para defender esses picaretinhas que o Azevedo pergunta "Quem paga o Olavo de Carvalho".
http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/05/27/maquina-de-partidos-foi-utilizada-em-atos-pro-impeachment-diz-lider-do-mbl.htm

Eu sei quem paga o Olavo de Carvalho: são vocês. Mas agora também sei quem paga o MBL -- e não são vocês.

Bloqueei um tal de Jean Carlos Pinheiro Borges (e dois curtidores) por entrar aqui me mandando "Parar com isso". Vejam: O sr. Reinaldo Azevedo já escreveu CINCO ARTIGOS contra mim e fez comentários do mesmo teor em cinco programas de rádio e TV, enquanto eu nem mesmo reagi até agora, limitando-me a fazer brevíssimos comentários no FB -- e sou eu quem tem de "parar com isso"? É guerra assimétrica mesmo. Vão à merda.

Ainda não respondi ao sr. Azevedo porque pretendo fazê-lo por via judicial em vez de pedir gentilmente direito de resposta.

Uma coisa que me chamou a atenção nos últimos artigos do Reinaldo Azevedo -- cujo conteúdo difamatório não comentarei por enquanto -- é que ele me atribui a intenção de boicotar o movimento do impeachment e igualmente a de liderá-lo. É como desmontar um rifle e dispará-lo ao mesmo tempo. Por mais que me esforce, não consigo imaginar como se faz isso.

O Reinaldo Azevedo já publicou SEIS artigos contra mim, reforçando-os com programas de rádio, ao passo que eu mal publiquei umas notinhas no Facebook -- e ainda tem gente que vem dizer que EU devo parar de brigar com ele...























O triste fim de Olavo de Carvalho: de mãos dadas com o PT, também o mascate da paranoia ataca o impeachment


O VV, Vampiro da Virgínia, não deixa de ser um homem notável. Já foi professor de astrologia, o que significa que era capaz de convencer os seus “alunos” de que o Sol girava em torno da Terra. Não só. Poucos conhecem o seu passado de adepto do islamismo místico de René Guénon, uma aberração intelectual. Mas calma! Antes disso tudo, alinhou-se entre os admiradores de Carlos Marighella — sim, o autor do “Minimanual do Guerrilheiro Urbano”

Por: Reinaldo Azevedo


Olavo de Carvalho resolveu se juntar à extrema esquerda e aos petistas e também ele acha agora que o impeachment é um golpe, aplicado, no caso, pelo “estamento burocrático”, expressão de que a literatura política de esquerda usa e abusa e que os abduzidos do professor repetem por aí sem saber o que significa. Olavo já não consegue esconder: quer Dilma de volta ao Palácio do Planalto. Mas traveste o seu desejo com o manto de uma suposta “revolução”. O celerado, agora, adotou a tese da democracia plebiscitária, que é o que Lula e o PT sempre tentaram implementar no Brasil desde que chegaram ao poder. Vejam a imagem abaixo. Volto ao ponto mais tarde. Antes, algumas considerações.

aiatolavo maluco

O VV, Vampiro da Virgínia, não deixa de ser um homem notável. Já foi professor de astrologia, o que significa que era capaz de convencer os seus “alunos” de que o Sol girava em torno da Terra. Não só. Poucos conhecem o seu passado de adepto do islamismo místico de René Guénon, uma aberração intelectual. Mas calma! Antes disso tudo, alinhou-se entre os admiradores de Carlos Marighella — sim, o autor do “Minimanual do Guerrilheiro Urbano”. Vai ver é por isso que, hoje em dia, tanto a extrema direita como a extrema esquerda se juntam nas redes sociais para vociferar contra o impeachment.

Então ficamos assim: Olavo já foi astrólogo e hoje em dia acha que isso tudo é bobagem. Já foi um islamista da vertente mais autoritária e mística e, claro!, hoje faz profissão de fé contra o Islã. Já foi comunista da turma do Marighella, o terrorista, e hoje se vende como um anticomunista radical.  Não importa a loucura que tenha abraçado, sempre conseguiu arregimentar seguidores. É preciso ser um farsante competente. Independentemente da picaretagem a que se dedique, sempre há alguém que aceita pagar as suas contas. Faz tempo que não tem um trabalho regular e vive de “doações”.

Ah, claro! Olavo era um admirador de Reinaldo Azevedo, com elogios em textos públicos e e-mails privados. Eu o mantinha a uma prudente distância porque percebia que, como diria Machado, o grão da loucura, nele, era bem maior do que o do talento. Nunca fui “discípulo” seu, é evidente! Quando o conheci, já tinha régua e compasso.

Dia desses, alguém resolveu dizer que tentei impedir que publicasse seus textos na BRAVO!, da qual fui redator-chefe. É mentira! A revista tinha um diretor de Redação. E eu sou disciplinado. Assim como sempre fiz o que quis nas revistas que dirigi, aceito que diretores tomem as decisões nos veículos que dirigem. Quando não gosto do que fazem, peço demissão.

Aconteceu, sim, de, nas férias do diretor, eu ter deixado de publicar um ensaio seu porque trazia uma metáfora detestável, inaceitável sob qualquer aspecto, sobre professoras — sim, especificamente sobre professoras, mulheres. Eu o convidei a cortar o trecho. Ele se negou. Então deixei de publicar o artigo. Quando mando, mando. Se não, não. Nem vou entrar no detalhe do que escreveu porque é uma daquelas baixarias de que só ele é capaz em seus surtos. Basta dizer que associava a militância política das mulheres ao molestamento sexual paterno. Olavo pode ser abjeto, como todos sabem.

Este senhor resolveu me eleger como um dos seus inimigos, sem mais nem aquela, do nada, de 2015 para cá, especialmente a partir do momento em que o MBL (Movimento Brasil Livre), num magnífico rasgo de lucidez, decidiu se distinguir de forma clara e inequívoca dos militantes do “aiatoloavismo”. Aiatolavo – ex-mariguella, ex-astrólogo, ex-islamista — cismou que havia chegado a hora de os militares botarem ordem no Brasil. Ele e seus delinquentes intelectuais passaram a defender um golpe de estado saneador, um período de “limpeza” da política e, depois, a volta da democracia…

Felizmente, os moços e as moças do Movimento Brasil Livre perceberam quão estúpido era esse pensamento. Mantenho interlocução com o MBL e outros grupos, mas, já disse mais de uma vez, não sou guru de ninguém. Olavo meteu naquela cabeça doentia que eu roubei os seus pupilos, como se estivéssemos disputando almas. Pra começo de conversa, o movimento nada lhe devia.

Guru do insucesso O impeachment veio. Na contramão da “estratégia” de Olavo. E isso só aconteceu porque ele estava errado. O bicho ficou furioso. A verdade é que esse esbirro do PT não queria a deposição de Dilma. Ele se alimenta do insucesso dos que lutam contra a esquerda. A exemplo de toda religião finalista, é preciso que o mal triunfe para que os escolhidos se salvem. E os “alunos” de Olavo o veem como um resgatador de almas.

Ele se torna o porto seguro de seus abduzidos flagrados em pecado. Isso explica que consiga reunir, por exemplo, tantos homossexuais homofóbicos entre seus fiéis. Olavo consegue convencê-los de que são aberrações morais, ainda que seres da natureza (como ele é generoso!), e se oferece como o seu guia num mundo de suposta contenção e rigor intelectual, que os tiraria da rota viciosa. Tornam-se suas presas fáceis.

Outros buscam no “mestre” e no “professor” se livrar da penúria. No geral, são candidatos malsucedidos a pensadores e intelectuais. Não conseguem se estabelecer no mercado das ideias ou numa profissão que cobre talento e criatividade. Precisam achar culpados por sua vida acanhada. Que tal a grande conspiração das esquerdas, que teria vitimado até o próprio Olavo?

O “professor” criou, assim, a ascese do fracasso. Quanto mais o sujeito quebra a cara e é ignorado em ambientes em que gostaria de brilhar, mais vê comprovada a teoria de que esse mundão só dá oportunidade aos medíocres e recusa os verdadeiros gênios, entenderam?

Olavo consegue convencer os incompetentes de que são apenas injustiçados.

Loucura maior Mandam-me um tuíte do maluco em que ele tenta justificar a suja parceria com o PT e com a extrema esquerda. Dados os vazamentos das gravações de Sérgio Machado  — que não arranham nem a Lava Jato nem o impeachment —, lá vem o VV a afirmar que Dilma e o PT não são os problemas, mas “ toda a classe política, o estamento burocrático”. Ora, quem duvida que a “classe política” seja um problema? A questão é outra: os que queríamos o impeachment deveríamos ou não ter atuado em parceria com ela? Lá da Virgínia, Olavo queria e quer ver a população invadindo palácios. Ele e o Guilherme Boulos.

Mas isso não é a coisa mais estúpida do texto em que volta a me atacar — e ao MBL… Olavo quer o que chama de “período de democracia plebiscitária”, em que “o povo tome diretamente todas as decisões”. Olavo quer um Comitê de Salvação Pública… Quer ser o nosso Robespierre.

Leiam esta frase de 2007: “Eu acho que, na democracia, é assim: a gente submete aquilo que a gente acredita ao povo, e o povo decide, e a gente acata o resultado. Porque, senão, não é democracia”. Seu autor é Luiz Inácio Lula da Silva. Naquele ano, com a popularidade nas alturas, Lula e os petistas reivindicavam que o Poder Executivo tivesse a prerrogativa de convocar plebiscitos. Um dos entusiastas da ideia era Fábio Konder Comparato, que pertencem à fina flor do “direito petista”.

Vá propor às esquerdas uma democracia plebiscitária. É claro que elas vão dizer “sim”. É a tese defendida por… Olavo de Carvalho. Não há nada de curioso nisso. Os dois extremos acham que podem convencer o povo com seus argumentos infalíveis e só sabem falar a linguagem da guerra e do confronto. É bem verdade que o máximo que o incendiário Olavo de Carvalho consegue fazer é acender os próprios cigarros. Enquanto pede uma graninha por seus “cursos”. O rigor intelectual com que ele se comporta no impeachment parece dizer bastante sobre a qualidade da filosofia que pratica.

É um triste fim esse de Olavo. Ele não se conforma que o petismo tenha sido apeado do poder e que isso tenha se dado na contramão das bobagens que ele escrevia. Abraçado ao seu rancor e à sua impotência, resta-lhe o alinhamento com as esquerdas, que agora têm nele uma referência: “Se o guru da direita está dizendo, então…”. Ocorre que Olavo não é guru de porcaria nenhuma, exceção feita aos trouxas que lhe dão uma graninha.

Nas suas ofensas dirigidas a mim, Olavo diz que eu sei bem o que estou fazendo, sugerindo que participo de alguma conspiração. Bem, o falso paranoico — inventa teorias para arrumar clientes — se construiu alimentando a paranoia alheia. À diferença de Olavo, trabalho muito. Não teria tempo de conspirar nem que quisesse. Em parte, no entanto, ele tem razão: sei bem o que faço. Estimulei e estimulo o tempo inteiro a luta política, nos marcos da democracia. Olavo queria e quer um golpe. Ele e os bocós que ainda não conseguiram se libertar do jugo do ex-astrólogo, do ex-islamista, ex-comunista e hoje neopetista.

Olavo está doido para ver Dilma subir a rampa: “Eu bem que avisei! Culpa do Reinaldo Azevedo! Culpa do MBL! Comprem meus cursos! Ajudem este mascate da paranoia a viver sem trabalhar!”.

O Reinaldo Azevedo tem o mérito de ter sido o primeiro, na grande mídia, a fazer eco aos meus artigos sobre o Foro de São Paulo. Mas ele só começou a escrever sobre isso em 2006, reconhecendo, dois anos depois, que eu falava do tema desde 1995. No Brasil, copiar uma notícia com onze anos de atraso é um mérito jornalístico quase sobre-humano.

Segundo o Reinaldo Azevedo, virei fã da Dilma e anseio pela volta da dona ao trono presidencial. E quem tem problema químico cerebral sou eu, naturalmente.

É bom deixar claro desde logo: Reinaldo Azevedo é bom para repetir notícias e acrescentar-lhes alguns adjetivos enfáticos. Nada mais. Análises mais profundas, ele nunca fez nenhuma, nem tem capacidade para fazer. Nem insultos ele é capaz de inventar. Copiou tudo do Janer Cristaldo, do Rodrigo Constantino, dos Veadascos, da bispa Macedo e do Maestro Bagos. Tal é o seu horizonte literário.

Tirem os empregos do Reinaldo Azevedo na mídia e vejam o que sobra. Tiraram todos os meus e foi aí que a minha carreira começou.

Reinaldo Azevedo é o discípulo mais promissor do Doutor Pirrôla.

Por que o empreendedorista Reinaldo Azevedo jamais trabalhou por conta própria, foi sempre um empregado e, quando vê um empreendedor, logo tem de insinuar que é um vagabundo financiado por algum partido político?

Acho horrível ter de escrever um "Direito de Resposta". Por mim, eu ficaria nestas miúdas notinhas, mais que suficientes para desmascarar o charlatão, Mas, sacumé, tenho de seguir a orientação do advogado.

Não chore, Reinaldo. Se tudo der merda, o Zé Serra lhe arrumará um emprego de porteiro do Instituto Teotônio Vilela.

Já ouviram falar de Schadenfreude? É alegrar-se com a desgraça alheia -- uma das mais perversas emoções humanas. O Reinaldo Azevedo não esconde a sua ao descrever a minha "decadência". Só que a Schadenfreude dele é de tipo masturbatório: ele mesmo inventa a desgraça alheia e toca punheta diante dela, dando gritinhos de prazer: Pronto, gozei!" E eu é que estou no "triste fim", porca miséria.

SÓ PICARETAS usam os termos "fascista", "extrema direita", "fundamentalista", "esquerdista" etc. como insultos. Ou discutimos a sério, usando conceitos descritivos objetivamente fundados, ou a conversa não passará de exibicionismo histérico. Cá entre nós, o Reinaldo Azevedo não tem A MENOR IDÉIA do que sejam essas categorias das quais ele usa e abusa como se fossem plumagens decorativas de um vácuo intelectual deprimente.
Todo o talento dele consiste em fazer insultos pontuais com base em notícias que leu na mídia e das quais não descobriu nenhuma. Às vezes os insultos são justos e oportunos, por mera coincidência: afinal, no caso de um partido ostensivamente ladrão não é preciso nenhuma genialidade analítica para acertar a mão na ferida. O simples fato de ele querer se fazer de superior a mim já mostra sua total incapacidade de apreender a situação objetiva, quanto mais de descrevê-la. Temos aí, de um lado, a croniqueta jornalística das miudezas do dia, de outro lado uma revolução cultural, a criação de novas categorias de pensamento, o despertar de tantas inteligências, a introdução de milhares de obras e autores num quadro que os desconhecia por completo, o trabalho educativo que já inspira tantos talentos filosóficos, literários e pedagógicos que de outro modo teriam sido abortados. A desproporção é, objetivamente, MONSTRUOSA. Compensá-la ou neutralizá-la mediante bolhas de sabão verbais preenchidas de ódio impotente é empreendimento que só mesmo uma mente caquética ousaria tentar.

Imaginar que o Reinaldo Azevedo seja meu concorrente é reproduzir mentalmente a piada da fomiguinha e do elefante. Há, evidentemente, um certo público sem qualquer interesse intelectual mais sério, que só enxerga a polêmica antipetista imediata e tudo julga nessa escala. Mas por que justamente a cegueira dos mais ignorantes deveria ser o critério de julgamento na comparação entre o autor de uma vasta obra filosófico-pedagógica e o autor de "O País dos Petralhas"?

Brincadeira tem hora, gente. Reinaldo Azevedo não tem "cultura admirável" nenhuma. A cultura dele é inteiramente limitada ao jornalismo e ao show business. Ele lê o que seus colegas de redação lêem.

Alguém aí pode dizer "Devo ao Reinaldo Azevedo a descoberta do meu potencial intelectual e humano"?

Ninguém deve ao Reinaldo Azevedo sequer a descoberta de algum fato da ordem política. Tudo o que ele faz é alardear e enfeitar notícias que outros descobriram.

Uma diferença essencial entre a minha pessoa e a do RA: eu passei por várias escolas e correntes de pensamento, absorvendo-as a superando-as, e só me tornei "formador de opinião" na idade madura, quando algumas conclusões do longo aprendizado começaram a se estabilizar. O RA não passou por escola ou corrente alguma, não absorveu nenhuma, não teve experiência intelectual nenhuma além das leituras usuais de um jornalista, e acha que isso é uma superioridade incomparável.

Pergunta e resposta:
Rodrigo Evaristo Silva : O Sr. Reinaldo Azedo e o Sr. Luciano Ayan estão dizendo que o senhor deseja a volta do PT ao governo para que a renda do senhor não diminua. Tem base isso ?
Olavo de Carvalho : Uai, quem viveu de puro antipetismo não fui eu. Sempre tive coisa mais substantiva para oferecer aos meus leitores e alunos. Ruinaldo e Aymeuanus é que, sem o PT, são devolvidos à sua verdadeira estatura e já nada têm a dizer. Eu sou filho das minhas obras, eles são filhos da ocasião. Todo mundo percebe isso. Eles, aliás, também. E dói, né?

A maior e única invenção literária do sr. Reinaldo Azevedo foi o termo "petralha" -- uma iluminação intelectual que ele recebeu do Mickey Mouse.

"Para encerrar: se Cristo descer amanhã à terra e reivindicar o direito de governar e decidir acima dos códigos democraticamente pactuados, direi não! É claro que Cristo não faria isso. E, se o fizesse, Cristo não seria, mas o capeta disfarçado de nazareno." (Reinaldo Azevedo)
OBS. Jesus Cristo é Rei por autodeterminação desde a criação do mundo. Não é um presidente democraticamente eleito. Entre o Reino de Cristo e a democracia, Reinaldo opta pela democracia. Isso já diz tudo. O Cristo dele é um José Serra celeste.

Quem fez o meu curso de Teoria do Estado, ou assistiu a qualquer das muitas aulas que dei sobre o assunto no COF, sabe que o poder intelectual é indireto, sutil, de longo prazo e desprovido de qualquer controle sobre os seus efeitos histórico-sociais. Assim foi a minha ação sobre o meio social brasileiro durante um quarto de século. Mudei completamente a atmosfera cultural, e um dos efeitos impremeditados, mas até certo ponto previsíveis, foi o surgimento de aproveitadores da ocasião, profissionais do mero antipetismo, como Ruinaldo Azevedo e Luciano Aymeuanus. Cumpriram seu papel e estão se jogando a si próprios no lixo, como camisinhas usadas. É normal que, incapazes de conceber sequer o que seja a ação profunda na esfera da cultura, imaginem que desejei liderar algum movimento político. Eu não lidero movimentos políticos: eu crio a possibilidade de que eles existam, e em seguida os deixo na mão dos interessados.

Esse negócio de me chamar de vampiro é fantasia sexual.

Quem fez carreira de antipetismo, sem mais nada a oferecer ao público, morre junto com o PT. Em que é que o fim do PT -- ou de qualquer outro partido político -- afeta "O Jardim das Aflições", "Aristóteles em Nova Perspectiva". "A Filosofia e seu Inverso", "Visões de Descartes" ou as trezentas e tantas aulas do COF? Ruinaldo e Aymeuanus ouvem soar o sino do seu próprio enterro e se agitam no caixão gritando que o cadáver sou eu.

Segundo Reinaldo Azevedo, o fim do mundo só poderá ser decidido em eleição democrática. Caso contrário, o colunista da Veja dará pulinhos de indignação, gritando:
-- Non serviam! Pronto, falei!

Com meio século de experiência no jornalismo, asseguro: nenhum articulista pode, numa revista ou jornal, criticar outro articulista do mesmo órgão de imprensa sem expressa autorização do patrão. O silêncio do Felipe Moura Brasil no caso Ruinaldo Azevedo nada tem de condenável.


Mesmo na esfera do puro trabalho jornalístico, quem é Ruinaldo Azevedo comparado com quinze anos de "Mídia Sem Máscara"? O editor dele, é verdade, tem mais dinheiro.

Nivelar-me ao sr. Reinaldo Azevedo, como se fôssemos concorrentes, foi talvez o mais grave insulto que já recebi na minha vida, e o fato de que tantos o façam é por si mesmo um sintoma do estado deplorável da mente brasileira. Uma cultura incapaz de distinguir entre o estudo filosófico da realidade social e a mera crônica jornalística está fadada a desaparecer se não sofrer uma intervenção drástica, com a poda implacável de todas as cabeças ocas.

Até agora, já são SETE artigos que o Ruinaldo Azevedo publica contra mim, ecoando-os no seu programa de rádio, e sendo respondido, no máximo, com algumas breves notinhas no Facebook. Por que é a mim que vêm dizer para "parar com a briga"?

Reinaldo Azevedo em 25 de maio:
"Tenho muitos empregos."
Reinaldo Azevedo em 30 de maio:
"Desde 1996, não sou empregado de ninguém."
Qual é?

Algum deputado se disse inspirado em Reinaldo Azevedo ao votar a favor do impeachment?

A alma do Ruinaldo Azevedo estremece, escandalizada: a "Veja" aderiu ao olavismo:


Perfeito:
Hermano Zanotta : Olavo, o Reinaldo diz que você é discípulo de Marighella. E ele, que é puxa-saco do motorista do Marighella?

Só um cretino não percebe as tremendas implicações políticas da campanha ruinaldiana contra mim.

Concorrentes do sr. Ruinaldo são Miriam Leitão, Clovis Rossi, Eliane Cantanhede e outros cronistas do dia-a-dia político. Nunca estive nesse departamento e, se tivesse de trabalhar nele para sobreviver, me consideraria a mais infeliz das criaturas.

Nossos liberal-conservadores vivem falando de livre empresa, mas na hora H só vão atrás de patrocinadores e verbas oficiais. Eu, quando preciso de dinheiro, invento um produto e coloco à venda. Sou o único que acredita em livre mercado. O Reinaldo Azevedo acha que o imoral sou eu.

Só para refrescar a memória: Até agora NADA respondi em público aos SETE artigos e outros tantos programas de rádio que o sr. Arruinaldo Azevedo consagrou ao assassinato da minha reputação. Notinhas que espalhei aqui e ali pelo Facebook são apenas rascunhos fragmentários, cuja brevidade e cuja desproporção face ao tamanho do material ofensivo já bastam para mostrar a desonestidade daqueles que me acusam de estar "brigando" com o sr. Azevedo. Redigi, é claro, uma contestação em regra -- ou pelo menos a primeira parte dela --, que, encaminhada à Editora Abril pelo meu advogado, continua inédita. Portanto, estejam advertidos: a briga ainda não começou. Talvez demore um pouco a começar, já que aquela empresa tem por norma só respeitar o direito de resposta quando forçada a isso por sentença judicial.

N. B. - O sr. Arruinaldo Azevedo publicou MAIS UM artigo contra mim -- o oitavo -- insistindo em me chamar de "guru do golpismo militar", e desta vez atribuindo a mim a hipótese de uma conspiração para acabar com a Lava-Jato, assunto sobre o qual, especificamente, jamais escrevi uma única palavra (meus comentários sobre o caso Romero Jucá enfocavam a coisa desde outro ângulo).
Até agora minha resposta está engavetada na Editora Abril.

Se, de acordo com o Arruinaldo Azevedo, desejo um golpe militar mas também quero a volta da Dilma ao poder, só posso estar pregando, logicamente, um golpe militar petista. Será isso, porca miséria?

Alguém aí sabe se é verdade que o Arruinaldo Azevedo, pela TV, me desafiou para um debate? O que sei é que o desafiei muito antes e nunca obtive resposta.

Alexandre Fernandes Mas o sr não diz que estas notas são só um rascunho, e portanto Reinaldo não foi oficialmente respondido?


Olavo de Carvalho Se o Arruinaldo me desafiou para um debate -- coisa em que não acredito --, é puro teatro. Lancei esse desafio mais de um ano atrás e nunca obtive resposta. Desafiar-me agora, quando estou numa pendenga judicial com ele e, pela lei, NÃO POSSO entrar nesse debate, é só pose, porque ele sabe que o debate não vai acontecer. Faz-se de valentão porque está legalmente imunizado contra o risco do confronto.

A demora da Editora Abril em respeitar o meu direito de resposta está me causando um prejuízo danado. Muita gente ainda acredita que fui eu quem começou a briga. Na resposta dou PROVA DOCUMENTAL de que foi o Arruinaldo, mas não posso divulgá-la por outros meios enquanto a Abril não a publica.

André Cavalcante Barbosa Vai esperar até quando até entrar com a ação judicial, professor?
Olavo de Carvalho
Olavo de Carvalho Há um prazo legal que tenho de esperar depois do envio da resposta.

Se o Arruinaldo quer um debate, por que não publica logo a minha resposta, que já é o começo do debate? Ele esconde a fala do adversário e depois arrota que quer debate.

A Abril só publica direito de resposta quando forçada a isso por sentença judicial. Com isso, ganha tempo e amortece o efeito da resposta. É coisa de uma malícia extraodrinária. O Arruinaldo, se fosse homem, tomaria ele próprio a iniciativa de publicar a resposta imediatamente, como eu faria se estivesse no lugar dele.

O maior problema de ser alvo de vastas e incessantes de campanhas de difamação não é o sentimento de moralidade ofendida. É que, vendo a facilidade, o cinismo, a desenvoltura com que o sentido óbvio de suas palavras é deformado por tantas mentes perversas, um escritor perde todo prazer de escrever.

Diego Bomfim Lima Está querendo abandonar o barco, professor?
Olavo de Carvalho
Olavo de Carvalho Diego Bomfim Lima Não. Vou só ali dar uma cagadinha em homenagem ao Arruinaldo e já volto.

Nos bons tempos do duelo a bala, um Arruinaldo Azevedo só escreveria sobre culinária, e mesmo assim com extrema prudência para não ofender os tomates e as beterrabas. A lei processual no Brasil fornece uma proteção muito deficiente às vítimas de difamação e calúnia.

Dizer que o Bolsonaro é o único presidenciável ficha-limpa é "fazer propaganda do candidato", como insinua o porco Arruinaldo, ou apenas constatar um fato de domínio público?

Arruinaldo Azevedo escreve"[Olavo de Carvalho] já foi professor de astrologia, o que significa que era capaz de convencer os seus 'alunos' de que o Sol girava em torno da Terra." Nada como a total ignorância para infundir numa criatura um senso de superioridade infinita. A astrologia é tão dependente de crenças geocêntricas que, dos primeiros proponentes do heliocentrismo, dois (Galileu e Kepler) eram astrólogos e o terceiro (Copérnico) se dedicou a estudos da astrologia médica na Universidade de Pádua. Arruinaldo só não está usando ainda fraldas geriáticas porque não abandonou as pediátricas.

Não é pa mi gambá, mas só no Brasil um autor de fofocas políticas da semana é nivelado ao criador de uma cultura. Se você vier com essa conversa de "admiro você e o Arruinaldo", nem mandarei você tomar no cu, pois com certeza você não saberá onde encontrá-lo.

A "Veja" acaba de me negar o direito de resposta. A política da empresa é só respeitar esse direito quando obrigada a isso por decisão judicial. Vamos então fazer do jeito que ela gosta.




Nunca afirmei que o Arruinaldo Azevedo fosse socialista, seja fabiano ou de qualquer outro formato. Isso seria dar ares de divergência ideológica ao que é, da parte dele, crime puro e simples. Afirmei, sim, que é VIGARISTA. Como ele sabe que o é, prefere defender-se da acusação de socialista, feita sabe-se lá por quem, se é que jamais o foi, e atribui-la a mim, agora sem me citar nominalmente porque sabe que seu cu já está na Justiça. Arruinaldo, você se fingindo de macho é ainda mais patético do que o Laerte se fingindo de fêmea.


O Arruinaldo Azevedo ouviu dizer que um guerreiro tem de vencer-se a si mesmo, e agora não para de esmurrar a própria cara.


Na sua ânsia doida de queimar minha reputação, o Arruinaldo me atribui opiniões comprometedoras que nunca foram minhas, que são, documentadamente, as dele próprio. Coisa de doido. Não tendo mais do que me xingar, me xinga de Arruinaldo.


Comparações forçadas para fins de mero insulto são a marca mais inconfundível do estilo literário ginasiano. O Arruinaldo não pára de produzir uma atrás da outra. Já não dá mais nem gosto bater nele. O cara se arrasta no chão, se morde, se esmurra e se humilha muito mais do que eu poderia humilhá-lo se quisesse. Que merda de espetáculo, puta que pariiiiiiiuuuuu!


 
Durante meses o Arruinaldo Azevedo, na guerrinha sem motivo que empreende contra mim, tem-se aproveitado da única arma que lhe resta: a blindagem com que a Editora Abril o protege contra o direito de resposta. Mas isso não vai durar para sempre. Não importa o quanto demore, o direito que a empresa não respeita será imposto por sentença judicial, e então a alegria perversa desse Laerte às avessas, já abalada por tantos leitores que se cansaram das suas mentiras e poses, vai acabar de vez.


 
O Laerte se faz de fêmea e o Arruinaldo se faz de macho, com igual sucesso em ambos os casos.

O de C

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