sábado, 28 de maio de 2016

fascismo, nazismo

O espetáculo impresso mais deprimente do mundo é ver petistas e tucanos (emebelistas inclusos) xingando-se mutuamente de fascistas, e depois juntando-se para chamar a mim e ao Jair Bolsonaro de fascistas. Nenhum deles tem a menor idéia do que é fascismo. Aliás nenhum deles É fascista. Nem muito menos eu e o Bolsonaro. Nunca um xingamento foi tão inapropriado tanto a xingadores quanto a xingados.
O que é certo é o seguinte: Usar categorias da ciência política como meros xingamentos, com base em puras coincidências metonímicas ou às vezes nem nisso, é prova inequívoca daquela mistura de vigarice e analfabetismo funcional que se tornou a marca registrada dos "formadores de opinião" no Brasil.

Para ser um fascista você precisa acreditar piamente numa solução mágica constituída da união inseparável dos seguintes elementos:
1 - Nacionalismo xenófobo.
2 - Controle estatal -- às vezes militarização -- da economia.
3 - Partido de massas com uma doutrina uniforme obrigatória para a nação inteira. Adestramento da juventude na doutrina.
4 - Culto do chefe.
Se faltar um desses elementos, não é fascismo. Pode ser merda, mas não fascista.


Para ser um NAZISTA é preciso acrescentar ao fascismo o culto da raça -- compreendida no sentido biológico e não etnológico -- e a crença na legitimidade do genocídio como meio de purificação da raça.

Como vocês vêem, nada mais raro no Brasil do que um fascista, ou, pior ainda, um nazista. Por que os carinhas não simplificam o vocabulário xingando-se uns aos outros apenas de filhos da puta?

"O cristianismo é uma invenção de cérebros doentes." (Adolf Hitler)

O de C


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