sexta-feira, 13 de maio de 2016

O tom modesto e sensato do discurso do Temer é um bom sinal. A citação do presidente Dutra, a apologia do federalismo e o elogio à Lava-Jato denotam saúde mental. Tirando os rapapés de praxe e as omissões mais que explicáveis num presidente que já assume o cargo pisando em ovos,, o homem não disse nenhuma tolice.

Só o fato de que o ministro da Defesa NÃO pertence ao Foro de São Paulo já é uma boa notícia.

Rafael Hollanda Pior que pertence, professor. Jungmann é do PPS.
Olavo de Carvalho
Olavo de Carvalho Não. Leia nop blog do partido: "
Há pelo menos uma década o PPS não participa do "Foro São Paulo", justamente por discordar e divergir dos seus participantes (incluindo o PT e seus partidos-satélites, contra os quais o PPS se opõe frontalmente desde 20
04), desde que deixou de ser um espaço plural de discussão política e social e virou um palco restrito aos tiranetes latino-americanos, zumbis ideológicos e viúvas do comunismo. "

É melhor dar um crédito de confiança ao novo governo, para que, se tivermos de descer o cacete nele amanhã ou depois, não seja por preconceito.

Não tenham ilusões: a Dilma não caiu porque "roubou", mas porque o roubo deu prejuízo aos banqueiros internacionais. Michel Temer é o gerente da massa falida, nomeado pelos globalistas para colocar a casa um pouquinho em ordem. Não esperem dele nada mais do que isso.

A desgraça brasileira chegou a tal nível de gravidade, que um presidente tão ilegítimo quanto a Dilma, tanto quanto ela produto falsificado da apuração secreta, subiu ao poder nos braços de uma esperança nacional que o legitima "ex post facto". Para um cu repetidamente estuprado, a máxima felicidade concebível consiste em ganhar de presente uma pomada de hemorróida.

Por melhor que venha a ser o governo Temer, ele só poderá significar duas coisas: (a) uma recuperação econômica POSSÍVEL; (b) a legitimação INEVITÁVEL E DEFINITIVA da maior fraude eleitoral de todos os tempos. O Brasil está tão empobrecido e endividado, que, por uma melhorazinha de nada no estado da economia, ele sacrificará TUDO.

Uma democracia de verdade, com ordem constitucional e transparência, o Brasil NUNCA MAIS TERÁ. Desistiu dela para sempre ao optar pelo "impeachment" da Dilma em vez da anulação da eleição fraudulenta. Terá no máximo uma gambiarra econômica relativamente eficiente.


Rafael Coutinho Uma hora o sr. fala pra apoiar o Temer outra hora diz que o Brasil não deveria ter aceitado o impeachment, me ajuda aí Olavo!!
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Olavo de Carvalho
Olavo de Carvalho Rafael Coutinho Se você lê as minhas análises das contradições do real como se fossem palavras-de-ordem, vai ficar louco de pedra.


O governo Dilma levou o povo a um tal nível de desespero, que para livrar-se dela ele consentiu em abdicar da prória honra e aceitar, sorrindo, a troca de um governante ilegítimo por outro igualmente ilegítimo.

O problema essencial continua: o brasileiro é um povo cristão e conservador PROIBIDO de ter um governo cristão e conservador.

Conservadorismo consiste em economia liberal MAIS cultura cristã. Até hoje, o pouco de liberalismo que se consegue introduzir na economia de vez em quando vem às custas de concessões cada vez maiores ao programa cultural da esquerda. Não creio que isso possa mudar muito no governo Temer.

O de C

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