Algum eleitor brasileiro foi avisado, ao votar em 2014, de que a apuração seria secreta?
As eleições de 2014 não foram "fraudadas". Elas foram A fraude. A fraude das fraudes.
Tucanos, Azevedos e similares convenceram a nação inteira a fazer vista
grossa diante desse crime intolerável e aceitar, como prêmio de
consolação, a longa e extenuante espera por algo que, garantem, será "só
o começo", mas que, por sua vez, nem começou ainda.
E ainda querem que eu lhes dê razão, puta merda.
O Reinaldo "Estado democrático de direito" Azevedo não capta sequer a
diferença entre URNAS ELETRÔNICAS e APURAÇÃO SECRETA. Acha que
defendendo as primeiras justifica a segunda. A inteligência desse homem
já acabou faz tempo. Talvez tenha sido enterrada junto com sua
honestidade.
O problema não é as urnas serem "eletrônicas". É serem INAUDITÁVEIS, PUTA MERDA!
A apuração secreta das eleições de 2014 foi ela própria tramada em
segredo, sem que se desse nenhuma ciência aos eleitores. Estes foram
pegos de surpresa, semana depois, ao ser informados, "ex post facto", de
que não teriam nenhum poder de fiscalizar as apurações. Será preciso
mais para que qualquer pessoa com QI normal entenda que, desde a base,
essas eleições foram uma fraude?
Algum eleitor, no seu juízo perfeito, ACEITARIA votar numa eleição se
soubesse, antecipadamente, que a contagem dos votos seria secreta e
inauditável?
A bandeira que os líderes do movimento popular tinham a OBRIGAÇÃO de
levantar em março de 2015, quando a massa estava nas ruas, era: ANULAÇÃO
DAS ELEIÇÕES, CASSAÇÃO DOS MANDATOS DOS ELEITOS E PRISÃO IMEDIATA DOS
RESPONSÁVEIS PELO CARÁTER SECRETO DA APURAÇÃO. Trocar isso pelo longo e
complexo processo de impeachment foi, mais que um erro, UM CRIME
PREMEDITADO.
Voto eletrônico é uma coisa. Apuração secreta inauditável é outra
completamente diferente. A primeira é um risco apenas. A segunda é um
crime líquido e certo.
De todos os lideres de março de 2015, um dos poucos que estavam
enxergando claro era o Dalmo Accorsini. Fizeram a caveira dele e, com
polêmicas idiotas de impeachment versus intervenção militar, desviaram a
atenção do povo para que não pensasse mais no monstruoso crime
eleitoral da apuração secreta.
O de C
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