quinta-feira, 21 de abril de 2016

O Fernando Henrique Cardoso já mostrou o caminho: Sacrificar a Dilma sem destruir o poder do PT. Alguém acredita que o Reinaldo Azevedo luta por um objetivo diverso? PT e PSDB são os dois grandes pilares do esquerdismo nacional, Se um cai, o outro não se sustenta. Ambos nos impuseram a "Nova República", o MST, o abortismo, a ideologia de gênero, a propaganda comunista nas escolas, a destruição da educação nacional, a paparicação dos criminosos, a beatificação dos terroristas, o desarmamento civil, a tolerância para com o narcotráfico etc. Segundo o próprio FHC, não têm divergências ideológicas, brigam apenas pela partilha de cargos, e nenhum dos dois pretende que isso mude no mais mínimo que seja. A cassação dos mandatos e uma nova eleição, em 2015, destruiriam toda essa bela harmonia. O impeachment, um ano depois, preserva intacto o pacto macabro, e ainda torna a idéia de novas eleições uma tábua de salvação para o PT.

Desde os anos 50 do século passado, já vi tantas festas cívicas de "fim da bandalheira", que, diante de mais uma, não tenho nenhuma inibição de ser um estraga-prazeres e dizer, como o inglês da piada: "Oh, Peter, você não mudou nada."

Quem estudou o livro do Raymundo Faoro entende que o Brasil só tem um caminho de salvação: destruir o estamento burocrático e entregar o seu poder ao povo. O impeachment foi encaminhado de maneira a fazer PRECISAMENTE O OPOSTO, sob o pretexto de "preservar o Estado democrático de Direito".

Enquanto o povo inteiro quer um governo severo, que castigue os comunolarápios até o último, a classe politica em peso, com sua consciência acomodatícia facilmente acalmada pela palavrinha "Sim", deseja um governo de conciliação nacional -- a ferramenta clássica do estamento burocrático -- que, como prometeu o sr. Temer, não faça nenhuma "caça às bruxas".

Não se iludam. Por meio do STF, o Foro de São Paulo terá grande poder de intimidação, senão de controle total, sobre a pessoa do Sr. Michel Temer. Ele já sobe ao poder com duas muletas. Mesmo que seja um gênio, que não sei se ele é, boa parte da sua genialidade terá de ser usada na salvaguarda do próprio cu.



O de C

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