Quatro décadas de socioconstrutivismo fizeram milhões de usuários do
idioma nacional estacionarem na fase da imitação sonora, adiando para o
dia de são nunca, como detalhe desprezível, a apreensão dos
significados.
Uma vez, num teste de calouros na TV, um dos
candidatos introduziu na letra do Hino Nacional, que aliás ele não
desafinava mais que a média, expressões como "as margens prásticas" e
sobretudo "o prêpo repulsante", que até hoje me pergunto que caralho
poderia ser, mas onde, malicioso como três diabos, creio entreouvir uma
vaga intenção obscena.
O de C
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