segunda-feira, 18 de abril de 2016

Quatro décadas de socioconstrutivismo fizeram milhões de usuários do idioma nacional estacionarem na fase da imitação sonora, adiando para o dia de são nunca, como detalhe desprezível, a apreensão dos significados.
Uma vez, num teste de calouros na TV, um dos candidatos introduziu na letra do Hino Nacional, que aliás ele não desafinava mais que a média, expressões como "as margens prásticas" e sobretudo "o prêpo repulsante", que até hoje me pergunto que caralho poderia ser, mas onde, malicioso como três diabos, creio entreouvir uma vaga intenção obscena.

O de C

Nenhum comentário:

Postar um comentário