domingo, 24 de abril de 2016

Desde que a luta de classes não deu os resultados esperados -- coisa que já se tornou clara no tempo da Primeira Guerra Mundial --, os comunistas começaram a explorar conflitos alternativos: luta de raças, luta de religões, luta de civilizacões, luta entre os sexos, luta de gerações, luta de homos e heteros e agora, com os banheiros unissex, a luta entre gays e mulheres. Quem não vê que todo o posadíssimo ideal humanitário que eles ostentam não passa de intriga e cizânia, o bom e velho "dividir para reinar"?

Quando constatamos que os regimes comunistas mataram mais gente do que duas guerras mundiais somadas (mais todos os terremotos e epidemias do século XX), os comunistas e seus associados têm reações de horror ante o que chamam de "contabilidade macabra". No seu entender, o mal não consiste em fazer cadáveres, mas em contá-los. A regra, no entanto, é repentinamente suspensa quando se trata de comparar as vítimas do terrorismo com as da ditadura. Aí, o fato de que eles mataram apenas duzentas pessoas e a ditadura quatrocentas passa a ser prova de que eles eram uns anjos e os militares uns demônioc.

Pessoas que vivem de atiçar e explorar a luta entre as classes, as raças, as civilizações, as gerações, os sexos e as preferências eróticas não são confiáveis nunca, em circunstância nenhuma e para finalidade nenhuma, Dostoiévski chamava-as de demônios. Deveriam ser sumariamente banidas da vida pública.

O livro que Lênin mais odiava era "Os Demônios", de Dostoiévski. É o melhor retrato da mente de um comunista.


O de C

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