segunda-feira, 18 de abril de 2016

Sobre Coronel Ustra e a narrativa histórica do Regime MIlitar

Nunca vi uma prova razoável de que o coronel Brilhante Ustra tivesse mesmo torturado alguém. O único indício é a palavra das mesmas pessoas que dizem que o Brasil não tem dívida externa e que a Dilma é honesta. No entanto, de tão repetida, a rotulagem grudou de tal maneira que quem diga uma palavra em favor do homem torna-se ele próprio um torturador e cuspir nele um ato de civismo. É para coisas desse tipo, e só para elas, que serve a mídia brasileira.

Em pelo menos duas ocasiões dei aos militares algo além de um bom conselho: entreguei-lhes, a título de exemplo, todas as provas cabais de dois crimes de calúnia perpetrados contra as Forças Armadas. Que fizeram com elas? Porra nenhuma.

Desde o início dos anos 90, em todos os clubes militares, escolas de comando e outras instituições militares a que tive acesso, expliquei e insisti que toda alegação falsa contra as Forças Armadas deveria ser respondida com um processo criminal, e seu autor colocado na cadeia. JAMAIS esse meu conselho foi ouvido. Bastava tê-lo seguido para que a esquerda nunca tivesse angariado prestígio e nunca o PT tivesse chegado ao poder. Em vez disso, a milicada consentiu em jogar-se a si mesma na espiral do silêncio. Àqueles que choramingam porque as Forças Armadas não salvaram o país do assédio comunopetista, pergunto: Como podem defender uma nação se não são capazes de defender-se a si mesmas contra vulgares caluniadores?
É verdade que alguns oficiais, como o próprio coronel Ustra, criaram blogs e escreveram livros para mostrar sua visão dos fatos. Mas qual deles tem cacife para enfrentar a grande mídia e a tropa inteira dos intelectuais esquerdistas no campo da pura discussão e vencê-los? Eu, Olavo de Carvalho, posso fazer isso, e fiz. Eles, não. Deveriam ter é contratado um bom advogado criminal e lutado num campo onde teriam enormes chances de vencer. Preferiram perder esperneando em vão.


Quando soube do discurso de Kruschev denunciando os crimes de Stálin, o Carlos Marighela teve uma crise nervosa e passou meses internado numa casa de repouso. A bravura física não é incompatível com a mais abjeta fraqueza moral.

Os que choramingam ter sido vítimas da ditadura trabalhavam (alguns como oficiais) para a ditadura cubana, que torturou e matou mil vezes mais gente que a ditadura brasileira. Sua autoridade moral é NULA, para não dizer negativa.

Quando o pastor Richard Wurmbrand alegou ter sofrido torturas numa prisão comunista na Romênia, ele fez questão de se submeter a um exame PÚBLICO de corpo de delito, quando foram comprovadas por representantes da ONU as cicatrizes horríveis dos ferimentos que ele recebera na prisão. Alguma das nossas "vítimas da ditadura" se submeteu jamais a esse teste?

Nada sofri no governo militar, além das pequenas incomodidades da censura. Fora isso, uma vez um tenente da PM me manteve preso por seis horas numa sala, depois me fez umas perguntinhas e me mandou à merda, para onde fui alegremente.

Michel Arantes Professor, boa tarde o sr. poderia me mandar o link do video onde sr.fala sobre qnd foi buscar Dilma na prisão!?

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Olavo de Carvalho
Olavo de Carvalho Não foi a Dilma. Foi a esposa do falecido Antonio Ubaldino, armeiro do Marighela.

Tudo o que sei contra o Ustra é aquilo que dizem contra ele as mesmas pessoas que juram que a Dilma é honesta. Se alguém souber algo de outra fonte, me avise.

Depois de tudo o que os comunopetistas mentiram nos últimos anos, vocês ainda acreditam no que eles dizem sobre torturas? Credulidade deveria ter limites.

Seria ótimo se um grupo de alunos meus, com formação médica e/ou jurídica, fizesse ume revisão meticulosa e objetiva de todos os casos alegados de tortura que renderam indenização. Isso levaria um ou dois anos de trabalho, mas com certeza traria revelações importantes.

Como prova das torturas, mostram-nos fotos de terroristas mortos. É a apoteose do cinismo. Desde quando a morte de um é prova de que outro foi torturado?

Antonio Ubaldino, armeiro do Marighela, que diziam ter sido barbaramente torturado na cadeia, foi exilado na Suécia e logo voltou, porque achou mais confortável viver na ditadura militar brasileira do que no paraíso democrático escandinavo.
Sua esposa Gerosina, também torturada, diziam, ao ponto de perder um rim, saiu da cadeia mais saudável do que entrou. Sei disso porque fui eu quem foi buscá-la quando foi libertada.
Meu amigo Arno Preis, que a versão corrente na esquerda diizia ter morrido vítima da ditadura, morreu linchado pela população de uma cidadezinha da Bahia onde mexeu com a mulher de um PM e ainda deu uns sopapos no marido.
Conheço dezenas dessas histórias. De muitas delas fui testemunha direta. Nada, absolutamente nada me garante que muitas narrativas de torturas sofridas não sejam exatamente da mesma espécie.

Ouvi falar de olhos furados, unhas arrancadas, dedos amputados, mas nunca vi nenhum. Muito menos na "Comissão da Verdade".

Que eu saiba, o único dedo faltante em toda a esquerda nacional ainda é o do Lula.

É absurdo alegar, como prova de torturas, que o Cel. Ustra foi condenado pela justiça civil. A justiça civil não prova crimes. Não há rigorosamente NENHUMA prova de que o coronel tenha torturado ou mandado torturar quem quer que seja. "Ah -- alegam os beatos --, legistas examinaram corpos!" Sim, corpos de cadáveres. E desde quando o cadáver de um prova que OUTRO, ainda vivo e saudável, foi torturado? Vão à merda, farsantes, sugadores de dinheiro público.

O André Pinto Marotta captou um mecanismo essencial e constante do discurso esquerdista: "Quando um governo de esquerda faz merda ele automaticamente se transforma em qualquer coisa menos esquerda."


Examinem bem estas três fotos. São três grupos de terroristas trocados por diplomatas seqüestrados entre 1969 e 1970. Foram retirados da prisão às pressas para embarcar para o exterior, sem que houvesse tempo de curar ou camuflar eventuais ferimentos. Vejam se algum apresenta mutilações, membros quebrados, sinais de maus tratos ou mesmo de debilidade física. O único que parece um pouco frágil é o que está à direita na primeira fileira da primeira foto: é o Flávio Tavares, que tinha sido torturado, sim, mas PELA POLÍCIA URUGUAIA.









Agora comparem com um torturado DE VERDADE: O pastor Richard Wurmbrand, antes e depois de passar por uma prisão comunista na Romênia.




Não nego que pode ter havido torturas, embora eu mesmo não tenha comprovado nenhuma, mas (1) COM CERTEZA os casos, se ocorridos, foram em número muito menor que o dos indenizados. (2) As fotos bastam para mostrar que NÃO FAZ SENTIDO aceitar a alegação de torturas generalizadas como uma verdade estabelecida ou autoprobante, já que a ÚNICA prova que dela se apresenta é o depoimento de uma facção política cuja mendacidade atroz foi por sua vez abundantemente provada em episódios como Mensalão, Petrolão etc. (3) Mais absurdo ainda é tomar essa alegação como tão certa e bem provada que possa ser tomada como premissa para condenar como "torturador" qualquer um que tome a palavra em defesa de um acusado de tortura.

O ex-presidente Geisel pertencia à mesma confissão evangélica do Pastor Wurmbrand, que veio ao Brasil a convite dele. Na época, a comunistada toda esbravejou histericamente contra a presença do "agente fascista". Sua igreja foi tratada na mídia como "seita anticomunista" e equiparada à do Reverendo Moon, AINDA NO ANO DE 2000. A tortura só faz de você um herói se você for comunista, e para isso ela não precisa nem mesmo ter acontecido de verdade. Se, ao contrário, você sofre torturas numa prisão comunista e elas são comprovadas por uma comissão médica internacional, como aconteceu no caso do Pastor Wurmbrand, isso só prova que você é mesmo um filho da puta.

Sinceramente, quando noto que os pomposos generais, esses que vivem batendo no peito e arrotando glórias, nunca fizeram NADA para punir os caluniadores, seja do Cel. Ustra, seja das Forças Armadas como um todo, vejo como foi patético o apelo a uma intervenção militar salvadora.

Perguntinha: Algum terrorista brasileiro, trocado por embaixador, foi impedido de viajar por estar em mau estado de saúde em razão de torturas? Mostrem-me UM.

Várias lendas urbanas inventadas na PRIMEIRA Guerra Mundial ainda estão em circulação no Brasil como verdades factuais, adaptadas ao periódo militar e repassadas, sempre, "de fonte segura ". Ratos vivos enfiados em cus e vaginas são uma das mais delicadas.

Muitas pessoas crêem só na mentira -- e não porque imaginem que ela seja uma verdade, mas precisamente porque sabem que é mentira.

A inação dos militares ante as calúnias contra as Forças Armadas é tão criminosa quanto as calúnias mesmas. Permitiu que, pela repetição, as mentiras mais torpes se consagrassem como verdades históricas ao ponto de poderem servir de premissas autoprobantes para qualquer juízo condenatório voltado contra inocentes.

Segundo o Joel Pinheiro da Fonseca, é lícito imputar crimes a um cidadão, sem provas, desde que igualmente sem provas você atribua virtudes imaginárias a um genocida comprovado. Acho que esse sujeito já era senil desde os doze anos.


É uma mentira e um jogo sujo afirmar, com os Azevedos e FHCs, e até com a ONU, que o Coronel Ustra foi "declarado torturador" pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. O Tribunal sentenciou apenas que ele tinha RESPONSABILIDADE CIVIL por tudo o que se passava no Doi-Codi sob o seu comando (e ele tinha mesmo), o que não significa atribuir a ele a culpa material por delitos ali eventualmente ocorridos, Responsabilidade civil NÃO É CULPA. Atribuir-lhe culpa e dar a ela ares de sentença transitada em julgado é FRAUDE. Mais fraude ainda -- e, pior que fraude, sinal de desonestidade psicopática -- é estender essa culpa a alguém que nada mais fez além de defender a honra do colega de farda que, já falecido, não pode defender-se a si mesmo.

A lenda urbana da tortura em massa e a inculpação por associação já se tornaram profissões no Brasil. Os primeiros a ingressar no ofício foram os esquerdistas, mas agora muita gente na direita disputa um lugarzinho na carreira.
Cuan dificil es
cuando todo baja
no bajar también.
(Antonio Machado)

O de C


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