O que a galera impeachmentista está impondo ao Brasil, em troca da
decapitação política da sra. Dilma Rousseff, é mais do que a legitimação
retroativa do sistema eleitoral fraudulento. É a aceitação de todo o
programa sociocultural da esquerda: casamento gay, banheiros unissex,
abortismo, racialismo, erotização das crianças nas escolas, liberação
das drogas, desarmamento civil etc. etc. O que essa gente tem contra o
sr. Jair Bolsonaro não é, evidentemente, uma simples frase que
ele disse na votação do impeachment -- pretexto ridículo e postiço que
ofende a inteligência de toda a nação brasileira. Nem muito menos o fato
de que ele seja um "torturador", coisa em que nenhuma dessas almas
cândidas que a proclamam acredita seriamente. É o fato de que esse
deputado é o único político brasileiro de certo destaque que vem
oferecendo resistência eficaz a essa agenda macabra e pode sepultá-la
definitivamente nas eleições de 2018 -- um risco que a turma emebelista,
tucanista e azevedista não pode correr de maneira alguma. O que essa
gente está fazendo é usar a sra. Rousseff de boi-de-piranha para impor
ao povo brasileiro, como coisa normal e aceitavel, tudo o que ele
abomina e repudia. É uma política traiçoeira e sórdida perto da qual os
métodos do PT começam até a parecer ingênuos.
Sugerir que devemos votar num candidato pela simples razão de que ele
é "negro, gay e pobre"JÁ É impor a agenta sociocultural comunopetista
como critério moral e político em lugar do atual senso comum da
população. Com isso, o sr. Reinaldo Azevedo se afirma como um dos mais
destacados e eficientes promotores da revolução cultural gramsciana, em
substituição aos petistas que ele achincalhou no intuito smples e óbvio
de lhes tomar o lugar.
Não tenho emprego na grande mídia, não lidero nem sigo movimento
nenhum, abomino por igual todos os partidos políticos, não aceito cargo
público ou comissão de espécie alguma. Sou e serei sempre apenas um
Zé-Mané que estudou, e POR ISSO MESMO posso ver e dizer as coisas como
são. Não sou concorrente dos Kims e Azevedos. Eles que joguem o jogo
deles, o meu eles nem entendem qual é.
No Brasil só existe um único discurso político: o da agenda
globalista. Vem pronto do exterior, colocam num mixer e sai com voz de
baixo profundo pela boca dos brucutus do PT, com voz de "castrato" pelo
bico tucano.
Coincidências simbólicas. No dia em que, na redação da "Bravo!",
contei pela primeira vez a um incrédulo Reinaldo Azevedo o que sabia do
Foro de São Paulo, ele estava justamente chegando de um congresso do
PSDB. Perguntem ao Wagner Carelli.
Se você vende a alma ao diabo, há sempre um prazo no qual você pode
ir ao "customer service" pedir a devolução do produto. Mas em geral o
que a turma faz é ir lá tentar vender, depois da alma, a honra, a
inteligência e o cu.
Comparado aos Azevedos e Kims, sou um afortunado. Tenho o melhor emprego do mundo: meu trabalho consiste apenas em ser eu mesmo.
O Brasil não tem uma elite política apta a governá-lo porque não tem
uma elite intelectual apta a formá-la. E não tem porque... explicarei
isso na aula de amanhã do curso "Política e Cultura".
Não estou me esgoelando por estar "irritado", como supõem umas
pessoas de mentalidade adolescente, incapazes de entender as motivações
de um homem adulto. Estou me esgoelando porque vejo VOCÊS se fodendo e
não resisto à ânsia de querer poupá-los do pior. Eu grito "Cuidado!
Cuidado!" e a turma entende que cu é para ser dado.
O Brasil é uma ferida que sangra no meu coração todos os dias. Quem
está aí já entrou em coma e não sente mais nada, mas à distância a
tristeza dói que é uma desgraça, principalmente quando revivo a
experiência do Monteiro Lobato, de ver o senso prático dos americanos e
pensar quanta coisa boa se poderia fazer no Brasil e não se fará jamais.
O pior de tudo é que, o impeachment sendo a pior das táticas, foi a
única que restou depois do boicote a todas as demais, e agora temos de
lutar por ela, lamentando por dentro "a vida inteira que poderia ter
sido e que não foi".
Quando o Eugênio Kusnet disse que eu era o pior aluno do seu curso de
teatro, entendi que o meu destino era ser apenas eu mesmo, e decidi
caprichar nisso.
O Kusnet disse que quando eu representava uma cena de medo parecia estar apenas me esforçando para fazer cocô.
Minha pior performance foi a cena de "Vidas Secas" em que Fabiano encontra o soldado. Ninguém entendeu porra nenhuma.
O de C
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