segunda-feira, 25 de abril de 2016

O que a galera impeachmentista está impondo ao Brasil, em troca da decapitação política da sra. Dilma Rousseff, é mais do que a legitimação retroativa do sistema eleitoral fraudulento. É a aceitação de todo o programa sociocultural da esquerda: casamento gay, banheiros unissex, abortismo, racialismo, erotização das crianças nas escolas, liberação das drogas, desarmamento civil etc. etc. O que essa gente tem contra o sr. Jair Bolsonaro não é, evidentemente, uma simples frase que ele disse na votação do impeachment -- pretexto ridículo e postiço que ofende a inteligência de toda a nação brasileira. Nem muito menos o fato de que ele seja um "torturador", coisa em que nenhuma dessas almas cândidas que a proclamam acredita seriamente. É o fato de que esse deputado é o único político brasileiro de certo destaque que vem oferecendo resistência eficaz a essa agenda macabra e pode sepultá-la definitivamente nas eleições de 2018 -- um risco que a turma emebelista, tucanista e azevedista não pode correr de maneira alguma. O que essa gente está fazendo é usar a sra. Rousseff de boi-de-piranha para impor ao povo brasileiro, como coisa normal e aceitavel, tudo o que ele abomina e repudia. É uma política traiçoeira e sórdida perto da qual os métodos do PT começam até a parecer ingênuos.

Sugerir que devemos votar num candidato pela simples razão de que ele é "negro, gay e pobre"JÁ É impor a agenta sociocultural comunopetista como critério moral e político em lugar do atual senso comum da população. Com isso, o sr. Reinaldo Azevedo se afirma como um dos mais destacados e eficientes promotores da revolução cultural gramsciana, em substituição aos petistas que ele achincalhou no intuito smples e óbvio de lhes tomar o lugar.

Não tenho emprego na grande mídia, não lidero nem sigo movimento nenhum, abomino por igual todos os partidos políticos, não aceito cargo público ou comissão de espécie alguma. Sou e serei sempre apenas um Zé-Mané que estudou, e POR ISSO MESMO posso ver e dizer as coisas como são. Não sou concorrente dos Kims e Azevedos. Eles que joguem o jogo deles, o meu eles nem entendem qual é.

No Brasil só existe um único discurso político: o da agenda globalista. Vem pronto do exterior, colocam num mixer e sai com voz de baixo profundo pela boca dos brucutus do PT, com voz de "castrato" pelo bico tucano.

Coincidências simbólicas. No dia em que, na redação da "Bravo!", contei pela primeira vez a um incrédulo Reinaldo Azevedo o que sabia do Foro de São Paulo, ele estava justamente chegando de um congresso do PSDB. Perguntem ao Wagner Carelli.

Se você vende a alma ao diabo, há sempre um prazo no qual você pode ir ao "customer service" pedir a devolução do produto. Mas em geral o que a turma faz é ir lá tentar vender, depois da alma, a honra, a inteligência e o cu.

Comparado aos Azevedos e Kims, sou um afortunado. Tenho o melhor emprego do mundo: meu trabalho consiste apenas em ser eu mesmo.

O Brasil não tem uma elite política apta a governá-lo porque não tem uma elite intelectual apta a formá-la. E não tem porque... explicarei isso na aula de amanhã do curso "Política e Cultura".

Não estou me esgoelando por estar "irritado", como supõem umas pessoas de mentalidade adolescente, incapazes de entender as motivações de um homem adulto. Estou me esgoelando porque vejo VOCÊS se fodendo e não resisto à ânsia de querer poupá-los do pior. Eu grito "Cuidado! Cuidado!" e a turma entende que cu é para ser dado.

O Brasil é uma ferida que sangra no meu coração todos os dias. Quem está aí já entrou em coma e não sente mais nada, mas à distância a tristeza dói que é uma desgraça, principalmente quando revivo a experiência do Monteiro Lobato, de ver o senso prático dos americanos e pensar quanta coisa boa se poderia fazer no Brasil e não se fará jamais.

O pior de tudo é que, o impeachment sendo a pior das táticas, foi a única que restou depois do boicote a todas as demais, e agora temos de lutar por ela, lamentando por dentro "a vida inteira que poderia ter sido e que não foi".

Quando o Eugênio Kusnet disse que eu era o pior aluno do seu curso de teatro, entendi que o meu destino era ser apenas eu mesmo, e decidi caprichar nisso.

O Kusnet disse que quando eu representava uma cena de medo parecia estar apenas me esforçando para fazer cocô.

Minha pior performance foi a cena de "Vidas Secas" em que Fabiano encontra o soldado. Ninguém entendeu porra nenhuma.


O de C

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