sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Alguém acha mesmo que é possível eu estar em comunicação privada com milhares de alunos, tramando em segredo boicotes e sacanagens contra inimigos meus? Só se eu tivesse uma assessoria montada e profissional para isso. Quem tem são os meus detratores, isto é a coisa mais óbvia do mundo.

Há mais de uma década sofro o assédio diário de difamadores odientos, e mal posso responder a dois por cento deles. O Tirapani recebe umas mensagens agressivas UMA VEZ durante UM DIA, e já sai choramingando, se fazendo de vítima. Caráter é tudo nesta vida.

Há nitidamente dois grupos distintos promovendo o assassinato da minha reputação. O primeiro é emebelista-tucano. O segundo é tradicionalista "enragé", russófilo e anti-semita. Não sei se há ligação entre os dois. Também é claro que metade dessa identidade ideológica é mera pose, às vezes sintoma psiquiátrico. Não se trata, na verdade, de nenhuma luta ideológica, e sim de ódio grupal puro e simples.

Alguns dos meus detratores está em condições de discutir algo que ensinei nos meus livros e cursos? Eles já provaram que não. Assassinato de reputação é o que resta. Pretextos ideológicos são mero disfarce. O que há é que a inteligência deficiente enxerga o demônio em tudo o que não compreende. É o ódio do incapaz a tudo o que está além do seu horizonte de consciência. O mesmo ambiente social que sepultou o Mário Ferreira dos Santos e o Gustavo Corção, que fez tudo para boicotar o Gilberto Freyre e encerrou o Otto Maria Carpeaux num engradado de silêncio após a sua morte vislumbrou um novo perigo e imediatamente convocou milhares de imbecis para uma guerra santa.

Mensagem e resposta:
Paulo Leitão : Olavo, desafio você para um debate público para provar que você e o Padre Paulo Ricardo estão sob excomunhão Letae Sententiae. Aproveito também para defender Dom Odilo e o Papa Francisco dos ataques que fez.
Eu : Não posso ser ao mesmo tempo advogado e réu. Quem propõe um absurdo desses não tem a menor idéia das exigências éticas de um debate. O que você está propondo não é um debate, é um tribunal no qual você é o acusador e eu o réu. Que tal fazer antes disso o SEU julgamento público: Paulo Leitão é ou não é anti-semita?

Paulo Leitão não capta ironia, o que é um sinal de doença mental. Tomou em sentido literal a minha proposta irônica de um debate sobre o seu anti-semitismo. Eu JAMAIS seria porco -- ou leitão -- o suficiente para propor um debate no qual o meu interlocutor fosse ao mesmo tempo debatedor e acusado.

Nas preliminares do "debate" que propõe o infeliz já se melou todo. Provou que não tem a mínima idéia das exigências éticas e lógicas de um debate. Aristóteles já recomendava não discutir com esse tipo de pessoas.

Não podendo compreender o que eu digo, justamente por isso uns quantos fulaninhos tratam de conjeturar intenções secretas, malignas e terrivelmente fascinantes por trás do que me ouvem dizer. Posam de analistas de inteligência, quando são apenas sintetizadores de burrice. Um de seus métodos preferidos é macaquear, com sentido invertido, alguma coisinha que eu disse. O Tirapani, baseado numa informação falsa dos Veadascos, me acusa de guardar informações íntimas dos meus alunos para chantageá-los, e depois, quando desmascarado, diz que está sendo vítima de assassinato de reputação. Alguns fazem isso por malícia, outros por genuína mimetização esquizofrênica da identidade alheia.

Alguns são loucos o bastante para achar que me chamando de "Sidi Muhammad" estão soprando uma temível "inside information". Já falei mil vezes da minha participação na "tariqah" do F. Schuon, uma história de trinta anos atrás (vinte e nove e meio, para ser exato), e até hoje tem neguinho querendo bancar o agente secreto com fragmentos desse episódio.

Paulo Vitor Piñeiro Professor.Naquela época o senhor ainda não havia se convertido ?
Olavo de Carvalho
Olavo de Carvalho Nunca me converti, nunca abandonei o catolicismo. Já expliquei mil vezes que aquela tariqah era uma organização multiconfessional, esotérica, onde inexistia a noção de "conversão". Thomas Merton precisou se converter ao budismo para praticar ascese budista?
Olavo de Carvalho
Olavo de Carvalho Uma tariqah não é uma sociedade secreta. E a do Schuon estava REPLETA DE CATÓLICOS TRADICIONALISTAS (da linha do próprio Leitão). Ainda assim, quando saí da organização, fiz um relato completo do episódio ao meu confessor, que com certeza não era o Leitão.

O que até hoje não compreendi é como posso ser ao mesmo tempo um agente muçulmano, um espião judaizante disfarçado no seio da Igreja Católica e um maçom de sei lá que grau. Os fulaninhos, realmente, me acusam de tudo isso. É a regra de Talleyrand: "Caluniem, caluniem, alguma coisa sempre acabará grudando."
Leiam http://www.olavodecarvalho.org/semana/100920dc.html

O de C

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