Parece que somente diante da morte é que se ganha uma perspectiva acertada da vida.
Quando a morte poderia ter sido evitada, quando se tem a impressão de que aquele que se foi escorreu por entre nossos dedos, é que se percebe que as boas ações, a bondade é o que deveriam ter sido cultivadas em primeiro lugar. Se tem a impressão de que a ação eficaz para neutralizar e sobrepujar o mal não fez parte das linhas de ações causais que culminaram na tragédia que vitimou a pessoa que poderia ter sido carente de nós.
A última coisa que disse a ele, quando abriram o caixão no cemitério, foi: "Vá com Deus."
E a coisa constante é voltar à rotina e, a todo tempo, dizer: "Quando fiz esta tarefa ou visitei este lugar ou ação ou qualquer outra coisa que já se tenha feito antes, o Juninho ainda vivia."
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