Compreendo perfeitamente que o sr. Tirapani, fracassada a sua
tentativa de assassinar a minha reputação, sinta que a DELE foi
assassinada pelas reações que sua imprudência gerou. A minha, afinal,
resiste, cresce e frutifica sob assalto diário e incessante de
difamadores e intrigantes há quase vinte anos. A dele não resiste ao
primeiro safanão, desencadeado por ele mesmo. Por que? Porque a minha é
baseada em obra extensa, publicada e documentada, e a dele em presunção
juvenil e blá-blá-bla. Repito a oferta: Peça desculpas e farei todo o
possível para que você ainda possa, Tirapani, sair disto não muito
machucado e tentar construir uma boa e justa reputação no futuro,
baseada em trabalho e não em difamação.
Se alguém chamou o Tirapani de pedófilo, fez muito mal. Ele á apenas
pró-pedófilo. O que, como diria Groucho Marx, não melhora em nada a sua
situação.
O Tirapani acha mesmo que, por trás do palco, eu controlo as ações de
meus 240 mil seguidores no Facebook, como um general que põe suas
tropas em marcha. E o louco, evidentemente, sou eu.
Com toda a
evidência, ele está meio atrapalhado, pois num dia pede penico,
choramingando, e no dia seguinte bate no peito declarando guerra.
Ele se alia aos Velascos, ao Raphael Daher e a dezenas de outros que há
VINTE ANOS me atormentam com acusações injustas, e depois de apenas UM
DIA de respostas malcriadas na sua
página se faz de coitadinho, alegando os sofrimentos que a coisa está
causando à sua namorada -- como se eu não tivesse esposa e filhos que há
duas décadas assistem, intimidados e deprimidos, ao lindo espetáculo
que os Tirapanis da vida nos impõem.
Sua falta de senso das proporções e seu vitimismo fingido mostram que se trata mesmo de criatura abjeta e desprezível.
Pode parecer incrível, mas na mesma mensagem em que se faz de
coitadinho o sr. Tirapani me lança MAIS UMA imputação criminal falsa,
reincide no crime de calúnia: afirma que mandei alguém -- que não tenho a
menor idéia de quem seja -- fazer ameaças à sua namorada. Esse louco me
avalia, é claro, pela sua própria baixeza.
O Quintanilha jura destruir a minha reputação, o Maestro Bagos
garganteia que vai quebrar a minha cara, e o Mirko roga a Deus que acabe
comigo. Nunca vi tanta piedade cristã junta.
Nunca algum comunista, irritado comigo, desceu aos abismos de
mendacidade criminosa e odienta em que se deleitam hoje tantos liberais,
conservadores, evangélicos e católicos. Como a direita nacional
inteira, com a coragem magnífica que a caracteriza, ficou quietinha,
prudentemente encolhida no seu canto, só começando a esbravejar contra o
petismo quando eu sozinho já havia dado cabo da hegemonia intelectual
esquerdista, eu realmente não a conhecia muito bem e não podia adivinhar
quantas cobras peçonhentas, escorpiões, ratos e aranhas nela se
abrigavam. Será que, na ânsia de libertar o Brasil da quadrilha
comunolarápia, abri inadvertidamente a caixa de Pandora?
Uma coisa essa experiência me ensinou: Nunca proteja os covardes. Uma
vez livres do perigo eles tratarão de eliminá-lo, para apagar a
história da sua covardia e poder gabar-se de que se defenderam sozinhos.
Não conheço conversa mais hipócrita e desprezível do que essa
história de "Não tenho nada contra o Olavo, mas os olevettes etc. e
tal".
Que é que posso pensar de um aluno que em vez de aprender o
que estou ensinando só fica prestando atenção à conduta de seus colegas?
Se estivéssemos todos reunidos numa sala de aula, essa atitude já seria intolerável e, de todas as más condutas, a pior.
Mas, sabendo que cada aluno está separado do outro por quilômetros, sem
poder ver-se senão através de posts do Facebook, a curiosidade insana
quanto aos colegas é ainda mais porca e abjeta.
Pior ainda quando
não se trata de alunos, mas de simples leitores. Que raio de espírito
fofoqueiro leva um imbecil a prestar menos atenção ao que lê do que ao
comportamento de outros leitores que aliás ele mal conhece, pois jamais
os viu?
Nunca, em hipótese alguma, o entusiasmo da platéia por um escritor ou
conferenciara pode ser nivelado a uma "seita". Não o pode nem mesmo a
histeria fanática de garotas que se descabelam ante o roqueiro da sua
preferência. Não há seita sem uma disciplina estrita, ritos hipnóticos,
controle comportamental e vigilância disciplinar direta. Mas uma figura
de linguagem sem sentido, repetida mil vezes, adquire foros de termo
literal e descrição de uma realidade objetiva comprovada. Sabendo-se,
ademais, as conotações criminais associadas ao termo "seita", a
propagação desse chavão com sentido deslocado acaba valendo como uma
prova, a evidência inegável de um crime. Qualquer um que use desse termo
referindo-se aos meus cursos e alunos comete crime não apenas de
difamação, mas de calúnia.
No Brasil é fanatismo idólatra concordar com quem tem razão.
Somem as páginas publicadas no Facebook ou em qualquer parte sobre o
conteúdo das aulas do Olavo e sobre a conduta real ou suposta dos seus
alunos e leitores. A proporção é de uma para dez mil. Isso já diz tudo.
Só isso já atesta, no mínimo, uma completa falta de foco, uma dispersão
mórbida, uma incapacidade intelectual MONSTRUOSA.
Se descrevo as coisas exatamente como você as vê, diga que não
concorda, só para não ser xingado de idólatra. É o que os Rodrigos
Cocôs, Tirapanis e Veadascos exigem: creia neles, não nos seus próprios
olhos.
Afinal, de tudo quanto ensino, eles nunca dizem qual a parte com que
não concordam, nem por quê. Apenas não concordam com que você concorde.
O de C
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