quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Refletindo sobre a aula I do Pe. Paulo Ricardo: Se não existe a "analogia entis", se as coisas criadas nada indicam sobre Deus, menos ainda podem fazê-lo as línguas humanas -- inclusive aquelas nas quais a Bíblia circula.

Ainda sobre a aula do Pe. Paulo Ricardo: A Bíblia inteira, desde o primeiro versículo, clama pela "analogia entis", sem a qual ela própria seria apenas um amontoado de palavras sem sentido.

Se não existisse a "analogia entis", como poderiam o pão e o vinho ser o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo?

Quem divide o Cristo em dois, humano e divino, e só cultua este último separando-o do primeiro, é SEM DÚVIDA POSSÍVEL um inimigo do Salvador. "Se Cristo não veio na carne, vã é a nossa fé."
Se o fato da Queda tivesse destruído a inteligência humana ao ponto de torná-la incapaz de discernir a verdade nas coisas materiais, muito mais incapaz ela seria de atinar com a verdade nas palavras da Bíblia.

Deus nunca pediu que lêssemos a Bíblia inteira e vivêssemos arrotando versículos a torto e a direito. Ao contrário, pediu que usássemos do Seu Nome com a parcimônia que o respeito exige. E pediu que MEDITÁSSEMOS os Seus ensinamentos dia e noite. Dou meu testemunho pessoal de que cada versículo da Bíblia é um oceano de mistérios e revelações que às vezes levam dez, vinte anos, para nos deixar entrever algo do seu sentido.

Por exemplo, para começar com o começo: se o próprio Deus é luz, como pode Ele ter dito "Faça-se a Luz"? Não respondam, por favor. Pensem nisso dez anos, em silêncio. Vale a pena.

Como estudar a Bíblia? É simples. Leia dois ou três versículos e reze durante um mês para que Deus o faça entendê-los.

O fiel católico não deve recuar com horror nem mesmo diante das idéias ateísticas mais blasfemas e ofensivas, pois nelas pode estar embutida alguma fragilidade da apologética existente que ainda pode ser corrigida. Tudo é útil aos que servem a Deus,

O de C





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