sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Muitas pessoas apoiaram o MBL, a bicudagem, etc., simplesmente porque, no entusiasmo geral dos movimentos de protesto que rompiam um silêncio de trinta anos, não conseguiam imaginar que pudessem existir, entre seus companheiros de passeata, indivíduos tão pérfidos e maquiavélicos ao ponto de planejar torcer o sentido do movimento e fazê-lo trabalhar pela mesma classe política, pelas mesmas raposas velhas que o povo nas ruas abominava. Um cérebro traumatizado e cansado rejeita automaticamente uma carga adicional de más notícias. Muitos até hoje apegam-se loucamente à esperança de que por trás dessa operação astuta haja alguma boa intenção e de que seja possível uma "unidade" entre os que desejam a derrubada do estamento burocrático e os que só sonham em conquistar um lugarzinho dentro dele, se é que já não o têm.
O temor da decepção é uma forma sutil de covardia intelectual que faz aderir à mentira para evitar o confronto com uma verdade que se antevê como insuportável.
A coragem de encarar as coisas como são é muito mais rara do que a bravura física ou do que a disposição moral de lutar pelas boas causas.


O panelaço foi, até agora, a ÚNICA ação que teve algum efeito real. O resto é tudo mimimi de politiqueiros. Só o desrespeito organizado derruba o esquema comunolarápio.

Não será possível derrubar o esquema comunolarápio sem derrubar junto os demagogos que prometem, da boca para fora, derrubá-lo pelas vias institucionais.

Todo o esforço de emebelistas, bicudistas, tucanistas etc. é para boicotar a aplicação do único remédio possível para este país: a intervenção popular maciça.

Na esperança de todos esses, em vez do povo ocupando o Congresso teremos o Fernando Holiday ocupando a prefeitura de São Paulo.

Apoio QUALQUER manifestação pública anti-PT, mesmo que promovida pelo MBL. Só sou contra é a fazer todo esse bafafá para depois passar a bola à classe política.



O de C

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