sábado, 30 de janeiro de 2016

Nunca tomei a iniciativa de ofender o Reinaldo Azevedo. Apenas contestei, educadamente, uma interpretação errada que ele fez do texto da Constituição. Foi ele quem tomou a iniciativa de me chamar de vaidoso e senil, encerrando uma amizade que eu prezava. SE ele me pedir desculpas, aceito discutir com ele o pretenso fascismo do Bolsonaro.

Quando deixo de comentar algum livro, artigo ou opinião relevante, em noventa por cento dos casos é por caridade. Apesar da minha admiração por Dom Quixote, não considero que minha missão seja sair pelo mundo "enderechando entuertos". Só endireito "entuertos" muito bem selecionados.

É só por impulso irresistível de psicologismo difamatório que uns fulanos e fulanas acham "vaidade" eu dizer que derrubei a hegemonia intelectual esquerdista sozinho, numa época em que Paulo Francis, Roberto Campos e outros meus antecessores já estavam mortos ou fora de combate e meus possíveis sucessores -- ou melhor, macaqueadores -- não haviam entrado em campo. Essa é uma questão de relevância histórica, não uma disputa de mérito pessoal. A verdade histórica tem de ser defendida a todo preço. Deveria eu traí-la só para que anjos de humildade como Rodrigo Cocô e Reinaldo Azevedo não me chamassem de vaidoso?




O de C

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