terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Aviso importantíssimo: A conta do Olavo foi novamente suspensa, por 30 dias, a pretexto de uma foto inócua publicada mais de um ano atrás. É evidente que o motivo real foi o apoio que ele tem dado à candidatura Bolsonaro. Durante esse período, as mensagens dele serão publicadas no Real Talk e nesta Fan Page.

O maior perigo para a direita brasileira não é a sua "divisão": é a sua infiltração por novos e velhos carreiristas empenhados em neutralizar o movimento popular e preservar intacto o poder do estamento burocrático, se não o do próprio PT. Só um louco aceita "unidade" com agentes inimigos infiltrados.

Peço que todos compartilhem na minha página bloqueada as mensagens que coloco nesta Fan-Page. Vamos furar o muro da censura.

A coisa mais imbecil do mundo é reclamar que um sujeito "sempre acha que tem razão". Alguém no mundo defende alguma opinião por achar que ela está errada? Onde quer que vocês leiam uma acusação desse tipo, saibam que estão lidando com um "poseur" e vigarista.

É CLARO, é óbvio, é patente e inegável que, ao apresentar alguma opinião, acho que tenho razão. Se não achasse não a emitiria. Não sou vigarista como aqueles que, ao falar, sabem que estão errados, mas continuam fingindo.

"Cassiano Tirapani
Quem me conhece ou me lê há algum tempo sabe que o Olavo de Carvalho foi influente na minha forma de pensar e escrever. Sem o Pondé eu nunca teria me posicionado à direita, mas o Olavo passou a ser mais importante pra mim depois de eu abandonar a esquerda oficialmente, em 2013. Mas eu já lia ambos desde 2008, quando eu ainda era um esquerdista dissidente.
Sim, nunca me encaixei bem no que a esquerda esperava de mim, e a leitura do Olavo e do Pondé só acentuava o problema. Em 2012, eu lia A Filosofia e seu Inverso, sempre escondido na bolsa, protegido entre outros livros, quase como se fosse uma coisa proibida - e de fato era. Mas em 2012 poucas pessoas conheciam o Olavo fora do seu círculo de alunos e leitores ocasionais. Foi em 2013, com o lançamento do Mínimo, que o Olavo tornou-se razoavelmente mais conhecido.
O que eu gosto no Olavo é seu raciocínio quase sempre lógico aliado a uma boa retórica. Mas é claro que o Olavo comete erros, como qualquer autor. Já disseram - e o Olavo mesmo concordou que havia verdade nisso - que ele é uma mistura de Aristóteles com Alborguetti. Ser comparado a Aristóteles não é pouca coisa, é o filósofo mais genial, rigoroso e lúcido que já li. O problema é que essa metáfora parece ter tomado uma dimensão real na psique do Olavo. É duro escrever isso, e não o faço com a menor alegria, mas hoje eu vejo que o Olavo tornou-se mais um exemplo de sua paralaxe cognitiva - o que ele é e sua obra não estão exatamente de acordo. Há o filósofo, escritor, e analista político de um lado; e há o líder de seita, histriônico, sofista que "sempre tem razão" do outro. Quase sempre eles podem ser distinguidos segundo o veículo em que se expressam: o filósofo escreve livros, o sofista escreve posts de facebook.
O que eu vejo hoje na direita é a péssima influência do "olavismo cultural", que criou uma cultura histérica, persecutória, neurótica, e coletivista. O espírito da manada está entre nós, e a manada atropela, pisoteia, porque é estúpida. O populacho olavette lincha os dissidentes - que podem ser reais, ou meramente alguns coitados dotados de espírito e inteligência. O coletivismo que vivemos hoje fomenta a burrice, porque é necessário abandonar toda a inteligência para ser capaz de atacar qualquer um que não esteja alinhado, enquadrado, catalogado no paupérrimo imaginário moral e político dos seguidores do Olavo.
Na época em que Olavo e Francisco Razzo tiveram sua treta, só o Gustavo Nogy - aluno de longa data do Olavo - teve coragem pra dizer - muito respeitosamente - que o rei estava nu, e acrescento da minha parte: sofrendo de delírios megalômanos. O Olavo se ressentiu por não ser citado pelo Razzo como influência em sua formação, e assim persistiu em sua posição por tempo indeterminado. Note que há uma contradição implícita em ridicularizar e ofender alguém que você gostaria que admitisse que recebeu sua influência.
Muitos conservadores, por medo de discordar do Olavo, se calaram quanto a isso, inclusive eu. Eu pensei: "isso vai passar, é só um siricutico do Olavo", mas não passou. Piorou. Os episódios de perseguição se seguiram para todo e qualquer pensador de direita que não lhe dê as primícias de sua obra. A perseguição chegou a fazer um "expurgo" de suas alunas protestantes no ano passado (2015), um episódio vergonhoso, em que o Olavo de Carvalho exigiu expressões públicas de fidelidade de seus alunos. Pessoas realmente boas e sinceras foram humilhadas e excluídas do "convívio dos eleitos".
Agora, os olavettes estão flertando com discursos revolucionários, e criticam todos os que não reconhecem o Olavo como senhor e salvador. No fundo esses jovens são pobres diabos aterrorizados pelo poder retórico do seu professor, a quem chamam abertamente de "mestre" - o que é vergonhosamente aprovado e estimulado pelo filósofo. É o retrato claro de uma geração se afogando no naufrágio moral da modernidade, se agarrando a ídolos de barro em busca de salvação.
O Olavo hoje acredita que ele influenciou milhões de pessoas a irem às ruas pedir o Impeachment da Dilma - o que é totalmente falso. Poucas pessoas levantaram cartazes declarando que "Olavo Tem Razão", eu estava entre elas. O resto do povo jamais tinha ouvido falar de Olavo nenhum.
Ele acredita que vai restaurar a alta cultura formando uma legião de adoradores irracionais, robóticos, que só sabem reclamar do governo e, agora, dos que trabalham para derrubá-lo dentro da ordem política. Por isso o Olavo vomita ofensas e baixarias alborguettianas sobre o MBL, Kim Patroca Kataguiri, Reinaldo Azevedo, Fábio Osterman e outros. Até o Rodrigo Constantino, que já deu provas contundentes de que não é um liberal relativista, e sim um homem sério e comedido, foi soterrado com a torrente de ofensas alucinadas do Olavo.
O problema - entendam bem aqui meu ponto - é que precisamos parar de isentar o Olavo da responsabilidade sobre sua militância histriônica e burra. O Olavo ajudou a criar o monstrinho, ele moldou essa galera à sua imagem e semelhança, os alimentou com intrigas, e com aquilo que ele mesmo chama de auto-persuasão hipnótica. Essas crianças acreditam que são templários, mestres apologetas, gênios da filosofia universal que não conseguem compreender a diferença entre um non sequitur e uma bicicleta! Estes bostinhas não podem sequer colocar ordem na Igreja Católica, que está apinhada de comunistas, e vêm querer opinar sobre a política do Brasil?
O próprio Olavo falou tantas vezes que a estratégia deveria ser a ocupação dos espaços, a ocupação dos jornais, das universidades e dos partidos políticos. "Tomem um partido político antes de pensarem em intervenção militar" - dizia ele. Agora os caras do MBL vão lá ocupar espaços no PSDB, na Folha, no Senado, e o Olavo fala tudo o contrário do que havia dito! Uma das características do sofista é que ele está sempre certo, mesmo quando ele diz hoje o contrário do que disse ontem, vide Górgias. Vocês nunca repararam que o Olavo afirma uma coisa agora, e o exato oposto disso semanas depois com a mesma convicção enfática?
O Olavo poderia ter sido o unificador de toda a direita brasileira em um programa liberal-conservador, uma aliança estratégica para tornarmos o Brasil um país habitável, minimamente civilizado, e menos hostil à inteligência e à cultura. Mas essa oportunidade passou, e a oportunidade se toma no momento, ou se perde para sempre. Ele só precisava ter convocado um debate aberto, chamado os líderes das diversas frentes para conversar, estimulado a cooperação estratégica. Mas houve um problema de ego inflamado, e isso tornou-se impossível. O Olavo tem outros interesses que não são exatamente a reforma nacional.
A única coisa que os olavettes serão capazes de fazer hoje é espernear, inventar apelidos toscos pra gente, se enfurnarem em sua seita, difamar as "conservadias" (como eles dizem), tremerem e odiarem os "socialistas fabianos". Se você é conservador, ou gostaria de ser, faça um favor a si mesmo e leia Edmund Burke, leia Russel Kirk, Michael Oakeshott, leia nosso portuga João Pereira Coutinho. Leia Chesterton, Montaigne, Pascal, Bernanos, Tomás de Aquino, Santo Agostinho. Eu sei que é fácil pegar tudo isso mastigado nos artigos do Olavo, mas o que vem mastigado vem também babado de saliva pegajosa. É uma questão de higiene."

Cassiano Tirapani é um difamador malicioso, um vigarista em toda a linha. Darei um jeito nele quando me sobrar um tempinho.

Se me desgasto em vão na tentativa utópica de responder a milhares de difamadores, cuja produção já sobe a mais de duzentas mil páginas, sou acusado de dar valor a ninharias, de atacar pobres inocentes, de ser um brigão incorrigível. Se meus alunos e leitores, vendo a desproporção numérica monstruosa, assumem a minha defesa, é a prova de que são fanáticos idólatras membros de uma seita. Sendo portanto condenável qualquer tentativa de me defender sozinho ou acompanhado, a única maneira de contentar meus detratores é deixar-me prender na "espiral do silêncio" e consentir em ser esfolado sem reclamar. Mas, se eu fizer isso, vão me acusar de querer bancar o Cristo na cruz, e aí sim ficarão provadas as minhas pretensões divinas.

Um dos chavões mais freqüentemente brandidos contra mim é: "Ele não aceita divergências." Mas cadê as divergências? Só vem difamação, fofoca, maledicência porca. Ninguém discorda das minhas idéias. Só discordam de que eu exista.

By the way, criei o conceito de "paralaxe cognitiva" como um instrumento técnico para descrever um fenômeno bem preciso que se torna endêmico na modernidade entre os séculos XVI e XIX. Identificar o deslocamento entre o eixo de uma construção teórica e a experiência vivida do seu autor exige, no mínimo, o conhecimento dos fundamentos da construção e o da biografia interior do filósofo. Como tudo quanto de bom se injeta na sociedade brasileira logo se transmuta em cocô, inevitavelmente apareceram macaqueadores semi-analfabetos (um deles é o sr. Cassiano Tirapani) que transformaram o conceito num puro xingamento e passaram a usá-lo como rótulo depreciativo para designar qualquer contradiçãozinha moral -- real ou aparente -- entre uma declaração e uma ação quaisquer, algo como cobrar de um candidato eleito a falha em cumprir suas promessas de campanha...

Só os Veadascos, que muito provavelmente se dedicam a isso como profissão, já produziram contra mim umas quinhentas páginas, no mínimo, repletas de documentos com datas e circunstâncias propositadamente alteradas, acusando-me dos piores crimes. Quantas páginas eu precisaria escrever para esclarecer cada um dos pontos que eles falsificam e distorcem? Devo consagrar meses da minha vida a desmentir historietas grotescas nas quais só idiotas iguais aos seus autores podem acreditar? De outro lado, se eu contratasse um advogado para processá-los, quanto tempo deveria esse profissional consagrar ao caso -- só a esse caso, sem contar os outros --, até compreender cada falsificação em detalhe e poder redigir uma petição de centenas de páginas? Tudo é feito, enfim, para tornar impossível qualquer discussão honesta e para bloquear até mesmo os meus mais elementares meios de defesa. Não espanta que os Veadascos, assanhadíssimos, corressem para apoiar o sr. Tirapani.

O papel de um escritor na origem dos grandes movimentos populares é despertar potenciais de consciência que já estão latentes na sociedade e que necessitam apenas encontrar a expressão verbal adequada para poder manifestar-se à plena luz do dia. É óbvio que sua influência direta se limita a grupos relativamente limitados de leitores, mas através destes, e por mil e um canais que ele não controla, as fórmulas verbais que ele encontrou acabam correndo de boca em boca e se tornando "vox populi", inclusive entre pessoas que jamais ouviram falar dele. Para perceber qual foi o meu papel na origem dos protestos populares, basta fazer um "experimento imaginário" como recomendava Max Weber. Suprima da história de 1990 a 2005 a ação do Olavo de Carvalho e pergunte se o muro da hegemonia intelectual esquerdista teria ruído mediante a ação de Constantios, Pondés, Azevedos e tutti quanti, que só entraram em cena quando o serviço já estava feito e cujas críticas ao sistema esquerdista sempre se limitaram aos seus aspectos mais periféricos. O sr. Tirapani não tem a menor idéia do que seja influência cultural. Imagina que para um escritor desencadear uma tranformação na sociedade ele precisa ir de porta em porta distribuindo seus livros até alcançar a maioria da população. Para avaliar o quanto o seu critério é estúpido, basta perguntar quantos esquerdistas leram Karl Marx, ou quantos russos insatisfeitos com o regime soviético leram Soljenítsin.

Muitos advogados já se ofereceram para me ajudar e acabaram não fazendo nada. Não os critico por isso. Se o volume imensurável dos ataques já basta para sufocar a voz do próprio acusado, quanto mais a de um terceiro que chega tarde ao combate!
A coisa é realmente uma operação gigantesca de assassinato de reputação, apresentada cinicamente como "divergência".

O confusionismo proposital é tanto, que os mais dedicados dos meus detratores, os Veadascos, entre centenas de páginas de difamação e calúnia, nem mesmo esclareceram de quê, especificamente, estão me acusando. É de ser um agente islâmico enrustido, um muçulmano apóstata, um agente do Mossad ou um maçom infiltrado na Igreja Católica? Eles me acusam de tudo isso ao mesmo tempo e de muitas outras coisas. O objetivo, evidentemente, não é provar nada mas apenas empestear a atmosfera em torno de mim.

Sempre reconheci o trabalho dos meus antecessores, seja na filosofia, seja no combate cultural. Neste último caso, sempre reconheci minha dívida para com Paulo Francis, Roberto Campos, Paulo Mercadante e tantos outros. Mas o fato é que todos eles juntos JAMAIS QUEBRARAM A HEGEMONIA INTELECTUAL ESQUERDISTA, a qual estava viva e mais forte do que nunca quando eles já estavam perto da morte. Foi justamente isso o que me fez entrar na briga. A quebra da hegemonia intelectual esquerdista foi obra minha e somente minha. Pondés e Azevedos entraram em cena muito depois, num ambiente já bastante saneado. Não estou pedindo gratidão, apenas exigindo que se respeite a verdade histórica.

Também sempre reconheci que EU MESMO cheguei muito tarde a compreender a importância do Foro de São Paulo, para a qual o dr. José Carlos Graça Wagner, e só ele, me abriu os olhos. Mas todos os que depois consentiram, aos poucos e timidamente, a começar a falar do assunto chegaram mais tarde ainda, depois de fazer tudo para ocultar os fatos.

Devo dizer que não fiz o que fiz, só para que primores de modéstia e humildade como Rodrigo Cocô e Reinaldo Azevedo não me chamem de vaidoso?

O sr. Tirapani diz que só me tornei mais conhecido a partir de 2012. Falsíssimo. Minhas colunas de O Globo, Época e Zero Hora, que cessaram em 2005, tinham aproximadamente 300 mil leitores. Um de cada três comprou "O Mínimo". O livro não fez o meu público, apenas tirou proveito de um público preexistente -- aliás, de uma parte dele. O sr. Tirapani confunde a história do país com a história do seu cérebro.

Até 2005 eu não só tinha colunas em grandes órgãos de mídia (totalizando, como já disse, pelo menos 300 mil leitores), mas a toda hora aparecia em entrevistas na TV e no rádio, além de fazer viagens para conferências em toda parte, sempre com platéia lotada. A partir de então, tudo isso sumiu. Com o True Outspeak, "O Mínimo" e o Facebook recuperei UMA PARTE do público. Pode-se dizer que a partir de 2011-2012 começaram a aparecer CONSEQÜÊNCIAS POLÍTICAS da minha ação -- não meu público. Esse pessoal não tem a menor idéia de história...

 Não é coincidência que os efeitos políticos da minha ação só começassem a surgir justamente quando os meus meios de comunicação com o público já estavam restritos, quase estrangulados. O que aconteceu foi que parcela do meu público decidiu AGIR, o que seria impossível se esse público, longamente preparado, já não estivesse no ponto certo para isso.

Se para demolir a hegemonia intelectual esquerdista bastasse falar mal do PT, gabar as vantagens da economia de mercado e tecer loas ao Estado democrático de direito, qualquer Rodrigo Cocô ou Kim Kataguiri, para não falar de tipos bem melhores como Reinaldo Azevedo e Marco Antonio Villa, se desincumbiria da tarefa com sucesso. Mas, como dizia Nietzsche, só se vence aquilo que se substitui. É ridículo nivelar as polêmicas jornalísticas dessas pessoas, maiores e menores, com o trabalho profundo de formação de uma nova cultura brasileira desde bases universais, que empreendo desde o início dos anos 90, trabalho documentado na coleção inteira da "História Essencial da Filosofia", em dez livros de filosofia e em mais de duas mil páginas de aulas transcritas, sem contar as aulas que circulam ainda como gravações. Sem esse trabalho, toda a gritaria antipetista permaneceria impotente, por falta de lastro intelectual. A diferença é gritante para quem quer que tenha algum conhecimento do que é história cultural, mas, para quem só enxerga a superfície -- mídia e Facebook --, é tudo a mesma coisa. De novo, não se trata de pedir gratidão nem reconhecimento, mas de manter as coisas na devida perspectiva histórica e no adequado senso das proporções.

Na verdade, NENHUM comentarista de mídia faz NADA contra a hegemonia intelectual esquerdista, mesmo porque nenhum tinha preparo para isso. Todos, sem exceção, entraram diretamente na luta POLÍTICA E PROPAGANDÍSTICA, quando a hegemonia intelectual já tinha sido derrubada.

Ser famoso no Brasil é a máxima desgraça que pode acontecer a um cidadão. O sujeito começa a ser roído pelos vermes antes de morrer.

Não é materialmente possível responder nem mesmo a um por cento dos ataques difamatórios que me chegam diariamente. Mas alguma quota mínima TEM de ser respondida. Deixar de fazê-lo é cair na "espiral do silêncio".

Não é preciso somar os milhões roubados da Petrobrás e do BNDES para confirmar que o Brasil é uma sociedade podre. Basta notar o número de pessoas que, sem mostrar a mais mínima compreensão das idéias de um autor, e mesmo sem ter lido dele mais que alguns artigos ou às vezes nem isso, apenas posts do Facebook, já se consideram habilitadas a apreender as suas intenções mais íntimas, os seus sentimentos mais secretos, e até os conteúdos do seu inconsciente.

O fenômeno MAIS SIGNIFICATIVO na política brasileiral de hoje é o surgimento, dentro do quadro geral da "direita", de uma facção que pretende representar o melhor do direitismo, a sua versão mais linda e civilizada, e que já entra em cena, desde seus primeiros momentos, fazendo uso maciço dos mesmos procedimentos de ASSASSINATO DE REPUTAÇÕES característicos do comunopetismo. Isso, por si -- sem contar o esforço dessa facção para desviar o movimento popular de seus objetivos originários e transformá-lo em servidor da mesma classe política que ele abomina -- já não prenuncia nada de bom.

O Cassiano Tirapani é um exemplo claríssimo do fenômeno que já descrevi: Lendo-me, os inteligentes ficam mais inteligentes, os burros ficam loucos.

Centenas de anti-olavettes correm imediatamente em socorro de qualquer Zé Ruela que diga alguma bobagem contra mim, e ninguém vê nisso nada de anormal, mas, se os meus alunos tomam a minha defesa, são fanáticos idólatras. É evidente que as regras que os meus atacantes impõem à conversação são psicóticas no mais alto grau, para não dizer pura e simplesmente criminosas.

Se é verdade o que diz o filho do Pondé, que em casa o pai dele se refere ao "submundo do olavismo", o distinto me deve no mínimo uma explicação.

A mensagem dessa putada toda é no fundo sempre a mesma:
-- O Olavo tem razão, mas eu sou melhor que ele. Venham a mim as criancinhas.




O de C

Nenhum comentário:

Postar um comentário