A. James Gregor, o maior conhecedor do assunto, reduz a pó a interpretação leninista-trotsquista do fascismo (obrigatória até hoje nas universidades brasileiras), demonstrando, de maneira cabal, que a ideologia fascista, em si, não corresponde aos interesses de nenhuma classe determinada, mas se adapta aos de qualquer classe que o apoie. Quando o apoio vem dos capitalistas, ele defende a classe capitalista. Quando vem dos trabalhadores, torna-se ferozmente anticapitalista. Há pois um fascismo "de direita" e um "de esquerda". E o que há de mais antagônico ao fascismo é o ultraconservadorismo anglo-saxônico, que os comunistas vivem chamando de "fascista", por exemplo o da John Birch Society. Este também não corresponde aos interesses de nenhuma classe em especial: a John Birch foi perseguida e marginalizada pela elite capitalista americana representada pelas alas mais chiques do Partido Republicano, por ser "anticomunista demais" e atrapalhar os negócios.Há mais coisas entre o céu e a terra do que imagina o nosso vão marxismo tupiniquim.
A principal diferença entre comunismo e fascismo ainda é que o primeiro instaura uma tirania sangrenta em nome de um futuro paraíso de igualdade e prazeres indescritíveis, ao passo que o fascismo já avisa desde logo que ninguém gozará senão com o pinto do Duce.
Márcia Tiburi entende tanto de fascismo quanto eu da criação de chinchilas.
Leninistas são fascistas enrustidos. Fascistas são leninistas descarados.
JC Fichtner Professor
o A. James Gregor tem tantos livros sobre Fascismo que até dificil
escolhe um. Qual o senhor recomenda? Achei o pdf do MUSSOLINI’S
INTELLECTUALS. Estava até pensando em traduzir ele, Wall Street and the
Bolshevik Revolution do Antony Sutton tbm.
O de C
Nenhum comentário:
Postar um comentário