Não desprezo os puros artífices, mas com eles aprendemos apenas poesia, não realidade.
É isso o que distingue um GRANDE poeta como Manuel Bandeira de hábeis artífices como Olavo Bilac, João Cabral de Melo Neto ou Guilherme de Almeida.
Segundo Aristóteles, a poesia é mais verdadeira que a História. Esse deve ser o critério de julgamento de toda poesia.
Caminho das pedras:
1) A poesia é "expressão de impressões" (Benedetto Croce)
2) O que distingue o escritor são as "impressões autênticas" (Saul Bellow)
3) Conclusão: a poesia é a expressão verdadeira de uma impressão autêntica.
O poeta pode ser julgado por três critérios:
1) A impressão genuína.
2) A veracidade da expressão.
3) A amplitude ou estreiteza do universo de impressões.
Quanto ao último ponto, muitos leitores brasileiros têm o vício de
preferir as poesias que expressam a impressão DELES, a mais próxima, a
mais cotidiana. Mas Shakespeare expressa as impressões de uma humanidade
inteira que vive dentro dele.
Muitos estão perguntando COMO distinguir entre o genuíno e o artificioso. Só há um modo: Aprendendo você mesmo a falar desde a sua experiência genuína.
Por exemplo: Perguntando (1) Eu realmente SEI isso que estou dizendo ou só ouvi falar e achei bonito? (2) Para quê, com que utilidade estou dizendo o que digo? (3) Se eu não tivesse meios de dizer a ninguém o que estou pensando, continuaria a acreditar no que pensei e a segui-lo como orientação na minha própria vida, sem que ninguém mais o soubesse?
P. S. Leia a minha apostila "Inteligência, verdade e certeza".
Resumindo: Se eu estivesse sozinho em uma ilha, sem possibilidade de sair dela, continuaria ainda a seguir as idéias que ando espalhando por aí?
O de C
Muitos estão perguntando COMO distinguir entre o genuíno e o artificioso. Só há um modo: Aprendendo você mesmo a falar desde a sua experiência genuína.
Por exemplo: Perguntando (1) Eu realmente SEI isso que estou dizendo ou só ouvi falar e achei bonito? (2) Para quê, com que utilidade estou dizendo o que digo? (3) Se eu não tivesse meios de dizer a ninguém o que estou pensando, continuaria a acreditar no que pensei e a segui-lo como orientação na minha própria vida, sem que ninguém mais o soubesse?
P. S. Leia a minha apostila "Inteligência, verdade e certeza".
Resumindo: Se eu estivesse sozinho em uma ilha, sem possibilidade de sair dela, continuaria ainda a seguir as idéias que ando espalhando por aí?
O de C
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