quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

O povo, dizia Camões, "a rei não obedece nem consente/ que não for mais que todos excelente". Se o Brasil elegeu Lula e Dilma Rousseff, isso testemunha sua péssima auto-estima, que considera como superiores um bêbado nojento e uma débil mental; indica também que o caminho para sanar a política do país é melhorar a qualidade do seu povo, de modo que não mais tolere ser mandado por gente tão vil. Isso já está acontecendo, embora num estágio ainda inicial e passível de reviravoltas. Cabe-nos não esquecer que a educação do povo é a essência do processo, e não descuidar dela em nome de ilusões imediatistas.

Digo isso, igualmente, para tranquilizar e dar esperança aos amigos que desanimam com o aparente fracasso dos movimentos de rua. Se nosso trabalho estivesse feito, não fracassaríamos -- e não fracassaremos, se perseverarmos no caminho certo.

FHC tinha qualificação intelectual para concorrer à presidência da república, a despeito de tantos problemas que hoje conhecemos nas suas conexões com o crime. Lula, porém, desde o momento em que foi tolerado como CANDIDATO, já denunciava que a auto-estima do povo brasileiro estava no buraco.

Leonardo Bartel Neste sentido, a educação do povo não deve iniciar, necessariamente, entre os intelectuais e o clero (principalmente o católico)? Que estes tenham algo com o que educar, pois como diz o prof. Olavo, "ninguém pode dar o que não tem"?
Rafael Falcón
Rafael Falcón Com raras exceções, quero o clero bem longe de mim e dos meus filhos.
Rafael Falcón
Rafael Falcón O mesmo, aliás, vale para os intelectuais. Um em cada cem deve prestar.
Leonardo Bartel
Leonardo Bartel Também vejo as coisas assim, professor. Acho que não me expressei corretamente. O que eu me referia era educar os intelectuais e clérigos, não que eles, no estado atual, fizessem isto com o restante do povo. Até porque, os que temos hoje e os do passado recente são responsáveis por este estado de coisas.
Rafael Falcón
Rafael Falcón Sim. Boa parte dos meus alunos são seminaristas, padres e jovens com vocação intelectual. São eles, por natureza, que buscam educação primeiro. Mas ela não deve ser negada também aos pais, políticos, jornalistas e tantos outros que contribuem para a educação do povo.
 
Rafael Falcon
  

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