Dar testemunho dizendo que estava errado é uma coisa, bancar o especialista em virtude, em "ser mulher", "ser homem", "formar famílias" é outra bem diferente.
Eu vejo muitas pessoas que um ou no máximo dois anos trás eram abortistas, gayzistas, feministas, comunistas ativistas e que hoje bancam de sair ensinando o "bem" para todo mundo, algumas até me escrevem pedindo apoio! Além disso são sempre pessoas com menos de trinta anos e geralmente sem cônjuge ou filhos, ou seja, garotos e garotas. Menos vai...
Aqui eu não estou me referindo aos "recém convertidos" que saem excomungando todo mundo, esses são escória mesmo. Falo dos que parecem mais bem intencionados mas que definitivamente estão precisando de um puxão de orelhas.
Mateus Pool Esse seu comentário, professor Luiz Gonzaga De Carvalho Neto,
me fez "sentir" a seguinte dúvida: quando a apologética e o
proselitismo religioso são atitudes válidas? Estou excluindo as
ideologias: conservadorismo, liberalismo, comunismo, etc.
Luiz Gonzaga De Carvalho Neto Eu
PESSOALMENTE não gosto disso para mim, mas a atitude em si é válida
sim. O problema está em quem a faz. O sujeito deve praticar e estudar a
religião por uns dez anos no mínimo antes de fazer apologética. Além de,
durante esse tempo, buscar o convívio de pessoas de santidade ou pelo
menos piedade evidente.
César Augusto Da Silva Hernandes Eu
tendo a achar que apologética geralmente não funciona para produzir
conversões. As pessoas se convertem pelas vidas ilibadas que
testemunham. Pelo menos comigo foi assim. A apologética pode fortalecer a
fé de um já convertido, mas muitas vezes o faz de forma precária. Como
diz Nosso Senhor, o vento vem e derruba a casa.
Mateus Pool E,
abusando um pouco, quando a recusa em fazer apologética descamba na
covardia e na falta de caridade? Para um fiel católico, como eu, é
sempre uma opção válida optar por não fazer apologética e proselitismo?
Parece-me que a religião pede justamente o contrário, e isso gera uma
tensão em mim.
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