domingo, 21 de fevereiro de 2016

Por que, nos filmes de Hollywood desde a década de 90, ninguém mais sabe sofrer calado, a expressão das emoções é tão exagerada e todo mundo tem crise histérica? Que saudade daqueles atores de antigamente -- um Gary Cooper, um William Holden, um Robert Taylor --, que sem uma palavra, sem um gemido, transmitiam no olhar um oceano de emoções contidas! Agora tudo é barulhento e epidérmico, hiperbólico e insignificante. Chacoalha mas não comove.

Meu preferido sempre foi Robert Taylor. Ele sabia, só pelo olhar, parecer idiota ou inteligente, heróico ou gostosão, um doce de gente ou um verdadeiro diabo. E os diretores contam que era sempre correto e profissional, sem frescuras nem estrelismos.

Entre os poucos atores de Hollywood que honram a tradição dos Coopers, Holdens e Taylors estão Russel Crowe e Leonardo Di Caprio. Clint Eastwood também, mas já está com 173 anos.

O de C 

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