sábado, 13 de fevereiro de 2016

Numa época em que qualquer zé-mané quer "transformar o mundo", nunca é demais lembrar que a esfera de ação de cada ser humano é muito limitada. Mesmo os grandes líderes, revolucionários e tiranos, que desencadeiam ações de vasta envergadura, não têm nenhuma capacidade de controlá-las e com freqüência são arrastados na voragem das conseqüências indesejadas. A coisa mais certa é você calcular exatamente a área das conseqüências que deseja produzir e o círculo exato das pessoas que planeja atingir, e trabalhar com persistência e profundidade dentro desses limites. Isso é a ação REAL, sem sonhos de grandeza nem desperdício de energias. A possível expansão das conseqüências para além desse quadro foge ao seu controle, e tudo o que você pode fazer é rezar para que Deus, e não o diabo, assuma esse controle.

Sempre admirei as ações reais capazes de levar o mais exatamente possível aos resultados pretendidos. A defesa da Finlândia contra a URSS na "Guerra do Inverno" de 1939 é um exemplo que raia o espetacular. O mínimo que se pode dizer do general Gustaf Mannerheim, que a comandou, é que foi um gênio militar fora do comum.

O de C

Nenhum comentário:

Postar um comentário