segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

"Não é do meu costume fazer isto, mas peço a todos os meus alunos e leitores que VIRALIZEM esta mensagem no Facebook, em outras redes sociais e em toda parte:
Primeiro o Facebook bloqueou a minha página. Logo em seguida, a da minha esposa, Roxane. Agora, a da minha filha Leilah.
Isso é uma campanha organizada para me destituir de todo meio de expressão? É.
Depois de excluído do Globo, da Zero Hora, do Jornal da Tarde e da revista Época, malgrado o enorme sucesso dos meus artigos entre dezenas de milhares de leitores, depois de mil tentativas de hackear o meu site pessoal e o do Seminário de Filosofia, é preciso impedir o meu acesso até mesmo às redes sociais, para que se cumpra a instrução baixada anos atrás pelo líder comunista Milton Temer: “Do Olavo de Carvalho não se fala.” Sim, é preciso calar o Olavo de Carvalho e deixar o espaço todo à mercê de detratores semi-analfabetos que se esmeram na produção de lendas difamatórias e provocações idiotas contra um autor que mal conseguem ler.
Os bloqueios no Facebook só vêm quando a central da empresa no Brasil recebe um número volumoso de denúncias em massa no prazo de umas poucas horas. Isso só pode acontecer em duas circunstâncias: (a) um post é tão obviamente escandaloso que suscita imediatamente a indignação espontânea de centenas de pessoas; (b) uma militância organizada, rapidamente posta em ação a chamado de um articulador, se faz de escandalizada e, no tempo hábil, entope o Facebook com denúncias fingidas. O bloqueio é automático.
Conhecendo-se a tolerância cúmplice do Facebook para com tantas mensagens obscenas e criminosas, é óbvio que nenhum bloqueio de mensagem minha pode se explicar pela hipótese “a”. Nunca o sr. Paulo Ghiraldelli, por exemplo, foi bloqueado pela sua apologia dos pedófilos, nem mesmo por suas especulações psicóticas sobre o coito anal como prática generalizada muito anterior, historicamente, à “descoberta” da penetração vaginal...
Vejam agora o post que, publicado em meu nome na minha Fan-Page, suscitou o bloqueio da página da minha filha:
“Analfatbetismo funcional é PHODA. Digo que a física de Aristóteles só se tornou conhecida na Europa a partir do século XIII e aí vem um sábio -- um tal de Daniel Portes -- me contestar e me chamar de charlatão, dizendo que na Espanha islâmica ela era conhecida muito antes. E desde quando civilização hispano-árabe e civilização européia são a mesma coisa? Comete vários erros de gramática e ainda diz que não pode discutir com quem não sabe escrever. Haja saco.”
Antes mesmo do bloqueio eu já havia descoberto que Daniel Portes não era um simples indivíduo, mas uma equipe organizada, pronta a dar ares de grande contestação erudita a provocações idiotas baseadas em informações erradas e insignificantes.
O sr. Portes, assim como seus cúmplices, tem aquela mania de exatidão em minúcias irrelevantes, que é característica do analfabeto funcional com presunções intelectuais. Não compreendendo o que lê, acha que pode brilhar mediante o expediente de corrigi-lo tomando a sua própria incompreensão como régua aferidora.
O fato é que as obras de ciências naturais de Aristóteles não se disseminaram na Europa cristã antes de introduzidas no currículo da Universidade de Paris a partir de 1200, devendo sua difusão maior ao “succès de scandale” gerado pela sua proibição em 1227, seguida pelo monumental esforço de defesa empreendido, já na segunda metade do século, por Sto. Alberto Magno e Sto. Tomás de Aquino, que as integrou definitivamente na cultura européia.
Que alguém as tivesse lido em árabe e até produzido traduções numa nação islâmica antes disso é detalhe perfeitamente alheio ao assunto, como deve percebê-lo à primeira vista qualquer leitor normal. Mas o analfabeto funcional acha que apegando-se a essa minúcia extemporânea pode desmoralizar um autor e ainda fazer-se de grande erudito.
Os que correram imediatamente em seu socorro já saíram proclamando que, com essa bobagem, o cidadão havia cumprido o sonho bobo que é hoje compartilhado por milhares de incapazes: “destruir o Olavo de Carvalho”. O simples fato de que confessem tão abertamente um objetivo criminoso e achem que podem enganar a platéia recobrindo-o de uma aparência de zelo erudito já revela a inveja mesquinha e odienta que os inspira – um sentimento que só nasce e prospera nas almas dos incapazes e fracassados.
Diante disso, bloqueei o acesso da equipe Portes à minha página, o que em nada atentou contra a sua liberdade de expressão, da qual continuaram desfrutando nas suas páginas, com aquela alegria feroz de sagüis alucinados cujo maior objetivo na vida é destruir a reputação de um escritor mediante a crítica confusionista, não dos seus livros, nem mesmo dos seus artigos ou aulas, mas dos seus posts no Facebook.
Esse fato prova, pela zilionésima vez, que o critério de bloqueio empregado pelo Facebook é em si mesmo imbecil, imoral e criminoso – um incentivo a qualquer campanha difamatória dotada de um pouco de organização."

O de C

Mais contribuições dos sagüis alucinados
Olavo de Carvalho
Na sua ânsia psicótica de “humilhar o OIavo de Carvalho”, que é o sonho mais excitante das suas vidas miseráveis, certos moleques se municiam rapidamente de cultura wikipédica e acabam caindo num ridículo sem fim.
Aproveitando-se da oportunidade áurea do meu bloqueio no Facebook, um dos múltiplos fakes que falam em nome do sr. Daniel Portes está cantando vitória com duas afirmaçõezinhas perfeitamente bobocas:
  1. Leibniz, ao contrário do que diz Olavo, tinha também um diploma de filosofia. Humilhamos Olavo de Carvalho.
    ERRADO. Leibniz obteve uma habilitação em filosofia pela Universidade de Leipzig, como etapa do Doutorado EM DIREITO, que acabou lhe sendo negado por essa universidade e que ele obteve depois pela Universidade de Altdorf.
  2. Olavo diz que antes do século XIII ninguém na Europa conhecia as obras científicas de Aristóteles, mas o tradutor Gerardo de Cremona, “nascido no bojo da civilização européia” (sic) é a prova de que no século XII a civilização européia já havia absorvido a “Física” de Aristóteles. Humilhamos Olavo de Carvalho.
    ÉRRADÍSSIMO. Gerardo viveu e trabalhou em Toledo, no coração da Espanha muçulmana, que só na cabeça de um iletrado presunçoso pode ser “o bojo da civilização européia”. “Civilização européia da Idade Média” e “Civilização cristã” são sinônimos. O século XII foi palco de DUAS Cruzadas (1147–1149 e 1189–1192), o que já basta para dar a medida da incompatibilidade entre a Europa cristã e o enclave muçulmano.
    Pior: Gerardo de Cremona fez muitas versões de textos gregos lidos nessa língua ou em árabe, mas, de todos os escritos de Aristóteles, só traduziu uma obra menor, “Dos Céus”, não a “Física”, que era o livro do qual eu estava falando. Esta e as outras obras de ciências naturais de Aristóteles não se disseminaram na Europa cristã antes de descobertas na Biblioteca de Constantinopla pelas tropas cristãs da IV Cruzada (1204) e introduzidas no currículo da Universidade de Paris a partir dessa data, devendo sua difusão maior ao “succès de scandale” gerado pela sua proibição em 1227, seguida pelo monumental esforço de defesa empreendido, já na segunda metade do século, por Sto. Alberto Magno e Sto. Tomás de Aquino, que as integrou definitivamente na cultura européia.
    N.B. O primeiro ponto, sobre Leibniz, é um detalhe irrisório, mas o segundo demonstra a completa ignorância dos sagüis alucinados num assunto importante em que pretendem posar de grandes eruditos e juízes infalíveis.

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