domingo, 7 de fevereiro de 2016

Esperar que os meus críticos e detratores lessem os meus livros e apostilas seria utópico. Mas tenho a nítida impressão de que não lêem sequer os meus posts do Facebook. No máximo ouvem algum zunzum por aí e tiram conclusões infalíveis sobre o meu caráter e o meu pensamento. O que dizem de mim contrasta de tal maneira com o que sou e o que penso, que não há como escapar à conclusão de que estão falando de um fantasma da sua própria invenção, no qual projetam seus pavores e repugnâncias, como crianças assustadas e malvadinhas.

O atual método brasileiro de análise ideológica consiste em ouvir uma frase, olhar uma fotografia, ouvir uma opinião de terceiro, e daí já constelar imediatamente a figura completa de uma personalidade, de uma mentalidade, de uma obra. Isso é assim para louvar como para achincalhar.

Qualquer estudo estilístico elementar basta para mostrar que, invariavelmente, aqueles críticos que mais fazem cara de nojinho ante a minha pessoa e as minhas idéias são também os mais constantes macaqueadores de detalhes do meu estilo, Detalhes soltos, é claro, copiados e usados com uma canhestrice de fazer dó.


O de C

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