terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Uma civilização superior não é aquela que consegue destruir os seus inimigos, mas a que é capaz de absorvê-los e acomodá-los como partes dela. Vocês conseguem imaginar a civilização islâmica absorvendo e acomodando em si a ciência ocidental, a tecnologia ocidental, a literatura ocidental, a arte ocidental como os bárbaros europeus absorveram o legado grecolatino e asiático? Imaginam meninos muçulmanos lendo Rabelais, Flaubert e Henry Miller nas escolas? Imaginam multidões de senhoras de burqa apreciando numa galeria as artes figurativas ocidentais, que sua religião proíbe? Imaginam um governo islâmico preservando os vitrais das catedrais góticas e o legado inteiro da arte sacra européia como valiosos patrimônios civilizacionais? Essas coisas não acontecerão nunca. Imaginam aos governos muçulmanos publicando e divulgando as grandes obras da mística cristã como a Europa publica e divulga as da mística islâmica? O Islam só pode crescer destruindo, suprimindo e proibindo, como sempre fez. E não venham me falar das belezas da filosofia islâmica, da mística islâmica etc. Essas coisas são admiráveis e existiram, mas banidas da vida pública e só cultuadas em círculos fechados, quase sempre vistos com suspeita pelas autoridades (leiam Al-Ghazali). A civilização islâmica não absorve nem sequer o que ela mesma produz de melhor. A islamização da Europa será a maior supressão de valores civilizacionais que já se viu no mundo.

O de C

Nenhum comentário:

Postar um comentário