Uma civilização superior não é aquela que consegue destruir os seus
inimigos, mas a que é capaz de absorvê-los e acomodá-los como partes
dela. Vocês conseguem imaginar a civilização islâmica absorvendo e
acomodando em si a ciência ocidental, a tecnologia ocidental, a
literatura ocidental, a arte ocidental como os bárbaros europeus
absorveram o legado grecolatino e asiático? Imaginam meninos muçulmanos
lendo Rabelais, Flaubert e Henry Miller nas escolas? Imaginam multidões
de senhoras de burqa apreciando numa
galeria as artes figurativas ocidentais, que sua religião proíbe?
Imaginam um governo islâmico preservando os vitrais das catedrais
góticas e o legado inteiro da arte sacra européia como valiosos
patrimônios civilizacionais? Essas coisas não acontecerão nunca.
Imaginam aos governos muçulmanos publicando e divulgando as grandes
obras da mística cristã como a Europa publica e divulga as da mística
islâmica? O Islam só pode crescer destruindo, suprimindo e proibindo,
como sempre fez. E não venham me falar das belezas da filosofia
islâmica, da mística islâmica etc. Essas coisas são admiráveis e
existiram, mas banidas da vida pública e só cultuadas em círculos
fechados, quase sempre vistos com suspeita pelas autoridades (leiam
Al-Ghazali). A civilização islâmica não absorve nem sequer o que ela
mesma produz de melhor. A islamização da Europa será a maior supressão
de valores civilizacionais que já se viu no mundo.
O de C
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